Mercado debate marketing de emboscada

Assunto foi discutido durante 33º Congresso Internacional da Propriedade Intelectual

O chamado “Ambush Marketing” ou marketing de emboscada voltou à pauta durante o 33º Congresso Internacional da Propriedade Intelectual, realizado pela Associação Brasileira de Propriedade Intelectual no Rio de Janeiro, na semana passada. Foram mais de 30 seminários, cobrindo diversos temas, e mais uma oportunidade para Vicente Rosenfeld, consultor de proteção às marcas da Fifa, explicar os “do’s e don’ts” relativos ao marketing de emboscada em eventos como a Copa do Mundo de 2014.

“É um tema tão apaixonante quanto polêmico”, disse Rogério Luiz Guidugli Varga, gerente jurídico da Volkswagen do Brasil, convidado a moderar o painel. Rosenfeld discorreu sobre os direitos da Fifa sobre as marcas relativas à Copa e a necessária preservação dos direitos dos patrocinadores como uma maneira de não deixar que seus investimentos percam o valor, uma vez que são de fato as verbas dos patrocinadores que mantêm a entidade esportiva.

“A Fifa pede o fair play: o jogo limpo dentro do campo e fora dele”, disse Rosenfeld, para uma plateia de advogados contratados, em muitos casos, por empresas não patrocinadoras que desejam associar sua marca ao futebol sem ferir os direitos dos patrocinadores oficiais. Embora Rosenfeld tenha relatado pelo menos 618 casos de marketing de emboscada desde 2010 – e cerca de 400 no país –, na Copa das Confederações não houve casos relevantes, e um dos motivos foi a onda de manifestações que tomou conta do país, inibindo ações dos anunciantes. “A experiência da Copa das Confederações não foi vivida e sentida em sua plenitude, ficou a impressão de ter sido um teste, um ensaio”, disse Manuela Correa Botelho Colombo, especialista no assunto e coordenadora jurídica da AlmapBBDO.

NOVO TIPO 
A advogada sênior da Rede Globo, Regina Sampaio, sugeriu que desde janeiro nasceu um novo tipo de marketing: o das manifestações. “Não há emboscada, mas espontaneidade. E as marcas são usadas pelas pessoas livremente. Algumas inclusive tiraram proveito da oportunidade. Sem fazer qualquer ação específica, a marca Fiat, por exemplo, teve 86% de identificação com a Copa das Confederações sem ter investido um centavo em patrocínios. Não tenho dúvida de que isso pode se repetir durante a Copa do Mundo de 2014”, concluiu.

Manuela, por sua vez, não acredita nas manifestações como uma forma de marketing. “As manifestações, em si, foram uma forma legítima (quando não violentas) de expressão dos anseios da população, ainda que de forma desordenada. A partir das manifestações, criou-se um cenário oportuno para algumas empresas mostrarem algum tipo de engajamento ou mesmo de alinhamento com os ‘gritos do povo’. Como em qualquer outra situação, empresas ou organizações precisam estar sempre antenadas ao que está acontecendo para criar e desenvolver ações de impacto ou que tenham significado para a população”, disse a advogada, que apresentou no evento uma série de exemplos de ações de clientes não patrocinadores da Copa – como O Boticário, Havaianas, Visa, Pepsi, Lojas Marisa e Volkswagen – que relacionaram suas marcas ao esporte sem ferir adversidades.

Também levou alguns casos clássicos internacionais – de Nike, por exemplo – em que não houve transgressão. “Creio que esta é a primeira vez que uma agência de publicidade fala em um congresso como esses. É importante, porque é delas que saem as grandes ideias e há uma constante preocupação com o marketing de emboscada. É importante conhecer os limites, muitas vezes tênues”, pontuou Manuela.

O que ficou claro é que, depois da ascensão das redes sociais, o controle do chamado ambush marketing ficou mais complicado. Há uma tensão permanente entre os direitos dos organizadores e a liberdade de comunicação e expressão, destacou Paulo Parente, sócio do escritório especializado em marcas e patentes Di Blasi Parente & Associados. É fato: o marketing de emboscada ganhou sofisticação e sutileza com a ajuda das redes sociais. Há sites especializados, que ensinam como realizá-lo. “Não há mais discurso de casualidade. Hoje as ações são cuidadosamente planejadas, é quase uma arte”, afirmou, dando o exemplo da Fiat, que colocou um automóvel de sua marca estacionado em frente à sede da Volkswagen no momento em que o Google Maps registrava o local.



6 dicas para ter sucesso no mundo da convergência das mídias

:: por Leonardo Araujo ::

Em palestra realizada nesta sexta-feira, 23, no Sinapro-SP, Antonio Rosa Neto, publicitário e criador da primeira empresa especializada em mídia do Brasil, a Dainet Multimídia e Comunicações (em japonês "dai" significa “primeira” e, em inglês, "net" significa “rede”), exemplificou como o cenário atual vem modificando o mundo das comunicações.

O Adnews e divide a apresentação de Toninho Rosa, como é conhecido, em 6 dicas que podem ajudar os interessados na convergência das mídias do mundo contemporâneo e sua aplicação na propaganda.

1 – Não entender o cenário atual é bom

Citando o case da F/Nazca para a Honda – um livro que compila frases históricas de quem não acreditou na tecnologia – Toninho ressalta que entender o cenário atual não é recomendável, nem possível.

“Se você não está confuso com o que está acontecendo, não está entendendo nada”, afirma complementando dizendo que é preciso sempre buscar o entendimento, mas nunca permanecer na zona de conforto pensando que sabe tudo.

2 – O rápido irá vencer o grande

Os grandes não irão vencer. Eles serão ultrapassados pelos rápidos. “Se o grandão não for rápido, e tende a não ser rápido, vai se dar mal”, diz citando exemplos de grandes veículos brasileiros em dificuldade financeira.

3 – Profissional polivalente

O mercado, em mudanças constantes, não admite um profissional que não se renove. “Não adianta querer dar ideias que não são pertinentes ao negócio do cliente. É preciso também saber tudo sobre internet e, é claro, ser persistente”.

4 – Estamos só no começo

Durante sua apresentação, Toninho exibiu um infográfico que representava a criação do mundo em 24 horas. A criação do ser humano neste “Gênesis de 24 horas” se daria próximo do fim, às 23h59 minutos e 58 segundos, ou seja, estamos só no começo.

“Como não temos a capacidade de entender que tudo está para ser criado? Estamos no estágio de Toffler, da terceira onda”, reflete citando o livro “A Terceira Onda”, de Alvin Toffler.

5 – Seja a mídia

Segundo Toninho, toda grande empresa vai se tornar uma empresa de mídia no futuro. Citando exemplos da Coca-Cola com sua rádio, grife de roupa, entre outros, o publicitário ressaltou esta tendência entre as marcas. “Elas não irão necessitar de um veículo para ter contato com seu público”.

6 – Nichos

Para o publicitário, está cada vez mais caro alcançar um grande público com os anúncios tradicionais. A solução? “Mude seu conceito”. É preciso migrar a comunicação para o segmento de mídia de nicho e, para Toninho, o Big Data é uma das principais tendências para um futuro benéfico dos anunciantes e suas agências. “O AdWords, do Google, já entrega para o consumidor o que ele está querendo. Isso irá crescer para a televisão e outros veículos. É um processo irreversível”.


Redação AdNews

Marketing B2C vs Marketing B2B

Para se aproximar do público-alvo as empresas estão cada vez mais dependentes das mídias sociais.
Seja um público comprador (mercado B2B) ou consumidor (mercado B2C).

Recente pesquisa da Eloqua mostra que o segmento de empresas B2B (empresas que vendem para outras empresas) utilizam uma diversidade maior de mídias sociais se comparada ao segmento B2C (empresas que vendem direto para o consumidor final)

Este gráfico mostra a origem do tráfego que chega no site de grandes empresas, por segmento.



Enquanto o segmento B2C depende do Facebook para levar tráfego para o site, no segmento B2B  a diversidade de mídias é maior – quase o dobro.
Olhando os dados acima é intrigante analisar o mercado brasileiro.
Se as empresas B2B precisam usar o máximo de mídias disponíveis, por que o baixo investimento em marketing digital?

Não tenho números que mostram a diferença de investimento por parte das empresas nos dois segmentos. Mas acompanho o mercado e tenho observado alguns pontos que seguem:
- Falta especialização de empresas prestadoras de serviços de marketing voltados para o mercado B2B. Veja o número de agências de comunicação que trabalham com empresas de bens de consumo, agora tente achar uma que seja especializada em B2B. Difícil, hein?
- Digite no Google “Marketing B2B”. As respostas são tão escassas que na primeira página já aparecem links em inglês.
- As agências de publicidade que pertencem ao mercado B2B, e que são especialistas em marketing, mal fazem uso do marketing digital. Exemplo: quantas agências ou consultorias que você conhece disponibilizam conteúdo técnico / educativo nas redes sociais? O conteúdo das páginas das agências no facebook, por exemplo, são 90% curado, 10% conteúdo próprio (quando muito).
- Nos seminários / conferências sobre Marketing Digital no Brasil menos de 10% dos palestrantes são provenientes do mercado B2B.

Poderia dar mais alguns exemplo de como as empresas B2B, brasileiras, estão perdendo oportunidades de negócio por fazerem pouco uso do marketing na web.
A venda B2B geralmente é consultiva – os empresários e gestores imaginam que o marketing é feito pela área comercial, pessoalmente.

Isso, contudo, é um tremendo erro.
Segundo a CEB, 60% da jornada de compra no mercado B2B é realizada antes do primeiro contato com o representante de vendas. Ou seja, ao falar com a área comercial da sua empresa o comprador já andou metade do caminho.

Desta forma podemos afirmar que a chance de iniciar uma conversa comercial diminui consideravelmente caso sua empresa não esteja bem posicionada na web.
Porque o comprador, assim como o consumidor, acessa a web todos os dias para tirar dúvidas e aumentar seu conhecimento profissional. É neste momento que começa o relacionamento comercial entre duas empresas no mercado B2B.

Exceção feita para as Start Ups de tecnologia, o mercado B2B brasileiro ainda engatinha na web.
Esta é uma  boa oportunidade para aqueles que ingressarem neste mercado com conhecimento de Digital / Social. O segmento B2B vai precisar de gente especializada.


Por Henrique Donnabella, Consultor de Marketing de Relacionamento Digital e sócio fundador da consultoria Make it Loyal. Publicado originalmente no Make it Loyal
Redação AdNews

A transferência da educação tradicional para a transmídia

Assim como toda criança, sempre tive uma enorme disposição para assistir TV, jogar videogame, participar de competições e conhecer assuntos realmente interessantes e relevantes para mim. De preferência, tudo ao mesmo tempo. Já quando chegava na escola, a rotina era completamente diferente. Cadeira dura, lousa, giz e professor. Metodologias ultrapassadas com conteúdos obsoletos e entediantes. Mesmo com o passar do tempo e com a explosão da tecnologia, muitas escolas ainda mantém os velhos padrões de ensino.

Diversas pesquisas mostram que cerca de 70% dos profissionais de grandes empresas acreditam que o conhecimento mais importante é adquirido no dia a dia por meios informais, enquanto os 30% restantes acreditam que o conhecimento deve vir de maneira formal. A grande questão é: o que fazer para que as novas gerações X, Y e Z - acostumadas com informações simultâneas, colaborativas e sociais, que estão sempre conectadas - aprendam a partir destas metodologias antigas?

De uns anos pra cá, um sopro de inovação parece ter atingido a educação corporativa das principais empresas brasileiras. Surgiram termos como social learning, informal learning, blended learning, mobile learning, etc. Esses são termos e conceitos essenciais para uma nova educação colaborativa, móvel, informal e conjunta com a educação tradicional da sala de aula. É a transmídia!

Esse modelo  nada mais é do que a convergência de diversos conceitos e tecnologias em um único canal, fazendo com que o usuário ganhe um importante papel de transmissor das mensagens. Assim, todo o conteúdo pode ser acessado, ouvido, discutido, compartilhado, aprimorado e assimilado a partir do seu computador, tablet ou smartphone. Dentre as metodologias utilizadas, podemos citar os artigos, e-books, audiobooks, fóruns, comunidades, vídeos interativos com animações, integração com redes sociais, podcasts, chats, entre outros.

As vantagens da educação transmídia são inúmeras: acesso fácil, rápido e de qualquer lugar, conteúdo interativo e participativo, maior assimilação e interesse do aluno. A flexibilidade de horários e a redução de custos também contribuem significativamente para que a transmídia seja um dos grandes caminhos para o desenvolvimento de pessoas.

As desvantagens são mínimas e podemos centralizá-las apenas na dificuldade de acesso a internet, o custo dos meios de acesso, e claro, a interação da sala de aula. Um grande exemplo de empresa que quebrou as barreiras da educação tradicional é a Abbott, onde um novo portal de treinamento acaba de ser implementado, utilizando pela primeira vez o LMS Sum Total.

Além das metodologias tradicionais, foram produzidos treinamentos em HTML, webconferências, podcasts, vídeo aulas, mensagens dos líderes, depoimentos, manuais, além de um canal direto entre os usuários e os gestores de treinamento, fazendo com que o aluno tenha um papel fundamental no desenvolvimento e compartilhamento do conhecimento. Tanto o portal como todo o conteúdo pode ser acessado por computador, tablet e smartphone.

Assim como a Abbott, diversas empresas e profissionais tem buscado novas soluções educacionais, encontrando assim, alternativas para que as novas gerações descubram um ambiente educacional tão rápido e inovador quanto os próprios alunos. É o futuro chegando na área da educação.


Artigo encaminhado por Ricardo Padovani, radialista, cineasta e coordenador de projetos da SOU.
Redação AdNews

Porto Seguro lança operadora de telefonia

A Porto Seguro promoverá na quinta-feira 1º, em Campinas, o evento de lançamento da operadora de telefonia móvel Porto Seguro Conecta. Primeira Operadora Móvel com Rede Virtual (MVNO, na sigla em inglês) do País, a empresa é fruto da parceria entre a Porto Seguro e a Datora Telecom, e oferecerá serviços de dados e voz a partir da infraestrutura da TIM.

A empresa iniciou suas operações em junho do ano passado com a instalação de SIM Cards em dois mil veículos de clientes e da frota da Porto Seguro que contam com o serviço de rastreamento. A meta da companhia é alcançar um total de 450 mil veículos até 2014. A partir de agora, na segunda fase do lançamento, a Porto Seguro Conecta inicia a oferta de pacotes de dados e voz.


fonte: portal M&M

Neymar estrela campanha de prevenção do câncer de mama

A visibilidade de Neymar no cenário internacional fez o Instituto Arte de Viver Bem escalar o jogador para sua nova campanha. O craque é a estrela da comunicação, criada pela VML para ressaltar a importância dos cuidados de prevenção e de tratamento do câncer de mama.

Foi desenvolvido um filme no qual Neymar lembra a importância de que todas as mulheres façam os exames de prevenção contra a doença e que suas famílias as apoiem nessa luta. A produção será exibida na Times Square, no centro de Nova York.

“Contar com um nome como o de Neymar Jr., em evidência no cenário nacional e internacional, traz ainda mais visibilidade para a nossa causa e ajuda a difundir os cuidados básicos que todas as pessoas devem tomar em relação ao câncer de mama”, comenta Valéria Baraccat Gyy, fundadora do instituto.


fonte: portal ProMark

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