Vamos criar uma campanha digital?

Uma campanha digital compreende um conjunto de ações coordenadas para gerar desejo e interesse, experiência da marca e relacionamento.

Por Iuri Brito

Quando falamos de uma campanha, estamos falando de um conjunto de ações coordenadas, por um tempo determinado, para se alcançar um objetivo. Simples assim, seja para sua empresa, produto, político ou para síndico do prédio. Não invente, não complique.

Quando o assunto é web, continuamos com o mesmo conceito: precisamos saber por que vamos fazer, como vamos fazer e por quanto tempo. Continua simples, certo? Acredite, com mais de uma década atuando no mercado web nacional, prêmios por aqui (Brasil) e outros lá (UK, Alemanha ou Coreia), o que mais você encontra são promessas, correrias e muito pouco de planejamento, ações sincronizadas e números significantes no final.

Para ajudar você, sua empresa, seu cliente ou mesmo na vida profissional, vou cortar um pouco o marquetês (dialeto embelezador) por uma década de experiência dentro e fora do Brasil no melhor estilo keep simple.

Então, vamos fazer uma campanha digital?

Qual a sua campanha?
Para iniciar, vamos entender o que você é e o que quer, certo? Me responda em 3 ou 4 palavras: qual é o seu negócio? (ou como ele gera dimdim).

Apenas isso. Sabendo a resposta, você conhece seu público, sabe qual mercado e então pode descrever o que quer para o ano, quanto pode ou pretende investir e o que espera conquistar.

Sim, você sempre precisa saber o quanto vai investir para saber o quanto quer ganhar. Apenas lembre que você tem concorrentes e nesse momento eles estão fazendo o mesmo.

Ok! Entendido o que quer, quanto investir e o que pretende conquistar, vamos para nossa campanha. Uma campanha digital, como falamos, compreende um conjunto de ações coordenadas.

Para facilitar esse entendimento, vamos separar nossas ações em três tipos: desejo (ou ações para gerar interesse), experiência da marca (o que você oferecemos ao público visitante) e relacionamento (tudo aquilo que fazemos para manter o público interessado).

Vamos lá, para repetir o mantra: desejo-experiência-relacionamento. Simples?

Definidos o negócio, mercado, objetivo e verba, sabendo que você precisa de ações para criar desejo, experiência de marca e relacionamento, agora é remangar a camisa e exigir da sua agência uma estratégia bacana, com ações coerentes que mostrem como tudo vai chegar ao objetivo.

Pense em um ano inteiro de trabalho, investimento – ações – resultado. Entendidos? Então vamos à prática.

1. Como criar desejo?
Uma campanha digital envolve um ciclo continuado de ações, que inicia sempre por criar desejo, ou seja, tudo aquilo que você faz para promover ou divulgar. Por exemplo, quando você coloca uma roupa legal para sair com seus amigos (embalagem), se apresenta a uma nova pessoa (anúncio) ou mesmo quando pede para sua amiga falar de você para aquela menina (buzz marketing). No mundo digital, essas ações são, por exemplo, o site ou um blog da empresa, as redes sociais, o posicionamento no Google, e por aí vai.

2. Qual a experiência de marca?
Continuando o clico de ações, experiência de marca é tudo aquilo que você oferece ao seu cliente para interagir com sua marca, seu produto. Por exemplo, naquele mesmo bar, imagine que sua amiga te apresentou, fez um ótimo buzz e gerou interesse. Então lá vai você para uma conversa, paquera, beijo me liga. Seja lá o que você fez, qual foi a experiência desse contato? Positiva, negativa, rolou um telefone? Qual notinha você ganhou?

No mundo web, experiência de marca é tudo que você oferece ao usuário para que ele possa interagir, seja um site diferenciado, game divertido, aplicativo para o celular ou mesmo loja virtual. Interagiu com a marca, anote como experiência.

3. E o relacionamento?
Se você criou desejo e garantiu uma boa experiência, relacionamento é tudo que você faz para manter a porta aberta para mais ações de criar desejo e, assim, gerar seu ciclo de interação com cliente. Seja com criar desejo-experiência-relacionamento, ou divulgação-venda-pós-venda, ou ainda, um oi-telefone-jantar, relacionamento envolve conhecer o cliente, ter um canal criado e manter o contato ativo.

Em nossa campanha web você tem várias opções para relacionamento, seja um blog com conteúdo relevante para o seu cliente, um Twitter divertido, mail marketing interessante ou mesmo sua página no Facebook. Independente das opções que você escolher, o importante é ter um canal aberto com o cliente para novas ações de desejo e experiência.

Prontinho! Se você seguiu a receita, agora deve ao menos saber qual o seu negócio, verba que pode investir, o que pretende alcançar e no mínimo, 5 ações para criar desejo, experiência de marca e relacionamento, você está começando a falar de campanha digital, planejamento anual, verba, ROI… Enfim, seja bem-vindo.

Obs: Se você entendeu os 3 conceitos de criar desejo, experiência e relacionamento, você acaba de ter uma aulinha de branding. Com essa aulinha, veja seu site ou projeto digital nessas 3 fases e em cada uma, anote e analise as ações. Você vai se surpreender como vai ser simples saber se a menina do bar está sabendo que você existe, se ela teve uma boa experiência e claro, se você mantém um relacionamento continuado.

O comércio eletrônico continua bem, obrigado

O comércio eletrônico brasileiro já tem 27 milhões de consumidores e a expectativa de crescimento para o segundo semestre é de 26%.

Por Mauricio Salvador


O Brasil aprendeu em 2008 que as crises globais que são anunciadas nos jornais não são necessariamente as mesmas vivenciadas nas ruas do país. Enquanto o mundo assistiu à queda de bancos e indústrias americanas, por aqui a “marolinha” bateu fraca nas compras de final de ano.

Em 2011 a coisa não parece ser diferente. A expectativa de crescimento do comércio eletrônico brasileiro para o segundo semestre é de 26%. Nada mal para um mercado que já tem mais de 27 milhões de consumidores.

Mesmo no varejo físico, as expectativas para o trimestre mais importante do ano, são animadoras. Segundo Alberto Serrentino, sócio sênior da GS&MD, os balanços do 2º trimestre publicados pelas empresas mostram forte crescimento em vendas absolutas e em lojas comparáveis, como Magazine Luiza (+37% e +14,4%), Arezzo (+21%), Marisa (+25% e +10,8%) e Grupo Pão de Açúcar (+10% e +9,3%).

Ainda segundo Serrentino, a confiança dos consumidores, que teve seu menor nível em outubro de 2008, recuperou-se e atingiu o pico histórico em novembro de 2010 e segue em patamar elevado.

Para Marcos Gouvêa de Souza, diretor geral da GS&MD, existe uma visão muito distinta entre varejistas e instituições financeiras. Ao menor sinal de possíveis turbulências econômicas, o instinto de auto-preservação das empresas financeiras pede medidas restritivas de crédito, com redução de prazos de financiamento, aumento de taxas e de restrições para concessão de crédito, que funcionam como elementos desestimuladores de consumo.

Marcos completa que para os varejistas o raciocínio tende a ser o contrário, pois, com alguma sinalização de redução de vendas, tendem a usar o crédito como elemento alavancador de consumo, buscando ampliar prazos, oferecer planos mais estimuladores e induzir o consumidor a ir às compras.

Voltando a 2008, no último trimestre, período de maior influência da crise, o comércio eletrônico brasileiro cresceu 30%. Mesmo nos Estados Unidos, epicentro da crise, o crescimento do ecommerce foi de 6%, caminho inverso de todos os índices de outros setores, que apresentaram declínio.

Ferramentas como comparação de preços, entrega expressa e avaliações de outros consumidores, se mostram importantes catalisadores na decisão de compra das pessoas, mais desconfiadas em época de crise, se estão realmente fazendo um bom negócio.

Para o final de 2011, os consumidores já mostram sinais de que continuarão comprando, seja no off ou no online. Para a indústria e os varejistas brasileiros, resta assistirem a crise nos jornais, quase que em ritmo de telenovela, enquanto se preparam para mais um período de aumento nas vendas.


Novas metas: Crowdsourcing e Crowdfunding

CROWDSOURCING
O crowdsourcing é um modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos e voluntários espalhados pela internet para resolver problemas, criar conteúdo e soluções ou desenvolver novas tecnologias.
O crowdsourcing possui mão-de-obra barata, pessoas no dia-a-dia usam seus momentos ociosos para criar a colaboração.
É uma nova e crescente ferramenta para a inovação. Utilizado adequadamente, pode gerar ideias novas, reduzir o tempo de investigação e de desenvolvimento dos projetos, diminuir nos custos, para além de criar uma relação direta e até uma ligação sentimental com os clientes. Dois bons exemplos de produtos obtidos através do sistema são o sistema operacional Linux e o navegador Firefox, que foram criados por um exército de voluntários ao redor do mundo.
Comporta a noção de que o universo dos internautas pode fornecer informações mais exatas do que peritos individuais. A idéia é que o todo seja capaz de se auto-corrigir. Se um grande número de pessoas é capaz de corrigir os erros uns dos outros - quer estes sejam por ignorância ou preconceito – os resultados serão no global mais fiáveis do que a resposta de um indivíduo ou de um pequeno grupo. O maior exemplo desse conceito é a própria Wikipedia, que é praticamente tão precisa nas suas definições como uma enciclopédia tradicional e consideravelmente mais cômoda de usar.
Como referem Tapscott e Antony D. Williams, em Wikinomics, as novas "armas de colaboração em massa", que têm um custo reduzido (desde as ligações Voip e software livre) permitem que muitos milhares de indivíduos e pequenos produtores criem em conjunto produtos, acedam a mercados e deliciem os seus clientes, o que no passado só as grandes empresas conseguiam. As pessoas agora partilham conhecimentos e recursos que lhes permitem criar uma vasta gama de bens e serviços que qualquer um pode usar e modificar.

Contexto pedagógico
As redes de comunicação que as escolas têm vindo a implementar, quer através da internet, quer com o recurso aos telemóveis, permitem uma conectividade permanente, promovendo uma comunicação permanente entre alunos, professores, pais, gestores das escolas, parceiros, ou seja, as forças "vivas" da comunidade, em que a resolução de problemas e o ato de aprender centra-se no significado do provérbio chinês que diz ser "é necessária toda a aldeia para criar cada criança".
Em termos de educação, o que se pretende é uma escola aberta à comunidade, ao mundo, que partilhe os seus problemas, e que a solução dos mesmos resulte de um contributo "global", independentemente dos atores, em que as sinergias resultem na melhor solução para a questão em debate. Resultado desta convergência tecnológica - telefone, computador - associados a esta rede global de comunicação que é a internet, a escola deixa de ser um espaço que trata de produzir, armazenar e distribuir informação/conhecimento, assente numa estrutura hierárquica, mas sim, na noção que os indivíduos exteriores ao espaço físico escolar, podem dar uma contribuição fundamental na análise dos problemas em estudo.



CROWDFUNDING

Mas afinal, o que é crowdfunding?
O crowdfunding ou Financiamento coletivo, é a obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo através da agregação de múltiplas fontes de financiamento, em geral pessoas físicas interessadas na iniciativa. O termo é muitas vezes usado para descrever especificamente ações na Internet com o objetivo de arrecadar dinheiro para artistas, jornalismo cidadão, pequenos negócios e start-ups, campanhas políticas, iniciativas de software livre, filantropia e ajuda a regiões atingidas por desastres, entre outros.

De forma bem simples, é o termo para usar quando a gente fala de iniciativas de financiamento colaborativas. Traduzindo para o português seria algo como “financiamento pela multidão”. A ideia é que várias pessoas contribuam, com pequenas quantias, de maneira colaborativa, a viabilizar uma ideia, um negócio, um projeto.
O Wikipédia – que, por sinal, é uma iniciativa “crowd” – define crowdfunding como uma ação de cooperação coletiva realizada por pessoas que contribuem financeiramente, usualmente via internet, para apoiar iniciativas de outras pessoas ou organizações.

Um crowdfunding no nosso dia a dia
Tem um interessante exemplo de crowdfunding que eu, você, quase todo mundo, já participa há muito tempo: pagando nossos queridos impostos!
O que mais seriam os tributos do que várias pessoas contribuindo com parte da sua renda para financiar os gastos e os investimentos do governo?
Ok, não é lá uma constatação das mais agradáveis, mas faz sentido, não?

O crowdfunding que vai mudar o mundo
O crowdfunding que vem revolucionando o modo de viabilizar projetos é particularmente diferente desse, sem escapatórias, dos impostos. Nesse novo modelo, quem incentiva faz porque gosta e se identifica com os projetos. Surge a oportunidade de fazer parte de algo grande, mesmo contribuindo com pouco! E qualquer um com uma ideia na cabeça pode se utilizar do crowdfunding. Ele é uma maneira de levantar o dinheiro que você precisa, para realizar o que você sonha, através de pessoas que anseiam por te ajudar.
O mecanismo é simples, você pede uma quantidade de dinheiro que irá possibilitar a realização do seu projeto, espalha a sua ideia, e depois recompensa a “multidão” que te apoiou.

Que tal um exemplo?
No começo de 2009, Emyle James começou a filmar as manifestações realizadas por ativistas ambientais ao redor do Reino Unido, documentando um ano de ações, começando em uma reunião do G-20 em Londres.
Com mais de 300 horas gravadas, Emily precisava financiar a pós-produção de seu filme de 75 minutos, ou seja, precisava de £20,000. Para levantar esse dinheiro, resolveu criar um site e apostar no crowdfunding!
O objetivo era arrecadar em 20 dias, 20 mil libras, e para isso criaram diferentes faixas de incentivos. Por exemplo, quem incentivasse com £10 receberia uma link para download do filme antes de ser lançado, quem contribuísse com £75 ganharia uma cópia do DVD e 2 ingressos para ver o filme no cinema, entre outros.
A ação gerou muita repercussão na mídia. Emily foi entrevistada por jornais como o The Guardian e juntamente com o boca a boca gerado nas mídias sociais – feito tanto pelos idealizadores quanto pelas pessoas que incentivaram o projeto – fez com o objetivo fosse alcançado e superado: £21,400!

O futuro é crowdfunding
Ideias como essa não param de surgir ao redor do mundo – o Brasil não fica fora disso - e cada vez mais o crowdfunding é visto como a maneira ideal para tirar boas ideias do papel.


10 Razões para planejar o futuro da sua empresa

1. Os objetivos da SUA EMPRESA estão relacionados com sua Missão e Visão?
O altíssimo índice de insucesso ou mortalidade das empresas dá-se pela falta de foco provocada principalmente pela falta de planejamento, portanto pense sobre os objetivos que você definiu para sua empresa. Os objetivos refletem o que você absolutamente, positivamente, obcecadamente, pretende alcançar. Estabelecem as prioridades que devem ser compreensíveis e ao mesmo tempo amarradas os fundamentos da empresa declarados em sua missão e visão.
Lembre-se: "Se você não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve!"

2. SUA EMPRESA consegue identificar as Melhores Oportunidades?
Se você quer que sua empresa cresça e prospere ao longo do tempo, precisa tirar vantagem das oportunidades de negócio que aparecem e desaparecem no seu caminho. “Seu Plano de Negócios" deverá ajudá-lo a identificar as oportunidades qualificá-las conforme sua capacidade de aproveitá-las.
O skill da Empresa sempre deve ser compatível com o desafio.

3. SUA EMPRESA se preparou para Ameaças?
O plano de negócios deverá apontar as maiores ameaças para sua empresa com antecedência, além de oferecer estratégias defensivas e de sobrevivência que evitem o desastre.
O gestor competente não pode negligenciar sinais de mudança na dinâmica do mercado em que sua empresa atua.

4. SUA EMPRESA conhece seus Clientes?
Quanto mais você conhece seus clientes nos seus aspectos demográficos e psicográficos, maior é a chance de oferecer um produto ou serviço singular. Os clientes sinalizam os fatores de sucesso para sua empresa ser bem sucedida. O seu Plano de Negócios descreve seus clientes, suas dores, seus comportamentos, agrupa, segmenta, quantifica, qualifica etc.

5. SUA EMPRESA mapeia a Concorrência?
Você não pode ignorar seus concorrentes, muito menos subestimar sua capacidade de roubar seus clientes. Você deve ser capaz de identificar quem são, quantos são e aonde eles planejam ir no futuro próximo. Examinar a concorrência representa um exercício dinâmico no Plano de Negócios.
Os movimentos dos seus concorrentes devem ser monitorados constantemente com o objetivo de antecipar e principalmente neutralizar suas ações.

6. SUA EMPRESA reconhece suas Forças e Fraquezas?
A compreensão das forças e fraquezas da sua empresa determina sua capacidade de ser mais ou menos agressivo no mercado que atua. Seu Plano de Negócios deve obrigatoriamente reconhecer suas forças ou competências, ou seja, elencar quais as armas que tem disponível para lutar no seu mercado. Da mesma forma, também deve reconhecer suas fraquezas, com franqueza, o que não é nada fácil.
É necessário equilibrar opções estratégicas agressivas, corretivas e também de sobrevivência.

7. A Estratégia da SUA EMPRESA é compreensiva por parte de seus colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros?
Com uma estratégia definida é possível visualizar como sua empresa pretende alcançar seus objetivos.
A estratégia deve ser: específica, mensurável, factível, realística e com tempo determinado de início e fim. Se sua empresa não tem estratégias claras, ratificadas e comunicadas certamente ela está sem rumo e, portanto, seus investimentos não terão nenhuma chance de retorno na forma de lucro.

8. SUA EMPRESA tem um conjunto de indicadores de performance?
O conjunto de indicadores devem ser qualitativos e não quantitativos. Devem também ser associados com seus objetivos financeiros, mercadológicas, operacionais e organizacionais.
A remuneração de seus líderes deve obrigatoriamente atrelada a sua performance que será medida por esse conjunto de indicadores.

9. SUA EMPRESA está realmente, formalmente, pronta para mudanças e novos desafios mercadológicos?
Se a resposta for NÃO, mexa-se, pois sua empresa não tem esse benefício nem alternativa. Antes de executar suas estratégias promova intervenções imediatas.

10. SUA EMPRESA possui um Plano de Negócios claro, conciso e atual?
Seu Plano Estratégico e de Marketing é um documento vivo. Deve ser um verdadeiro oráculo para que seus líderes, diretores e gerentes busquem por orientação se houver qualquer incerteza ou ambigüidade. A manutenção proativa do Plano Estratégico e de Marketing proporciona a sua empresa dois benefícios FOCO e VANTAGEM COMPETITIVA.



Postagens

Perfil

Minha foto
fernandoluigi57@gmail.com

Contatos:

Celular (TIM):
35 991 531 100

E-mail:
fernandoluigi57@gmail.com

Skype: fluigi2000