5 tendências para a publicidade em 2014

.:: Por Leonardo Araujo ::.


O ano de 2014 será diferente para o Brasil. Teremos um Carnaval em março, uma Copa do Mundo em junho, além das eleições no segundo semestre. Sem falar no Festival de Criatividade de Cannes, também no meio do ano. Como a publicidade vai reagir a tudo isso?

O Adnews perguntou a profissionais da Naked, Fábrica e Borghi/Lowe quais suas expecativas para o ano da Copa e dividiu as respostas em cinco tópicos.

Confira:

1 - A economia brasileira não vai ajudar


O PIB do terceiro trimestre de 2013 recuou 0,5% em comparação com o segundo.  Por esses e outros motivos, 2014 será um período "bem difícil". A previsão é de Luiz Buono, sócio da Fábrica, agência que conquistou contas importantes em 2013, como da Serasa Experian e Catho Empresas.

"Apesar da Copa do Mundo, poucos anunciantes podem usar todos os properties do evento, e a nossa economia não está ajudando. É ano de eleições, e isso gera indefinições", analisa.

Segundo o publicitário, em 2014 a comunicação e o marketing das marcas terão de ser "agressivos", já que os meios para atingir o cliente estarão disseminados em vários canais.

2 - As ondas virão. E passarão


Para Renata Porto, Sócia e Diretora de Negócios da Naked, agência que conquistou clientes como Penalty e Votorantim em 2013, é preciso estar atento às mudanças. "O mercado muda, a conversa social muda, os tópicos esquentam e esfriam e novas manias aparecem”, reflete.

No entanto, a essência do plano de marketing e comunicação deve estar tão clara que, quando a tal onda chegar, ela não será vista “como uma mudança de rota, uma alteração no plano, e sim uma oportunidade para se mover".

3 - Campanhas multitelas


Onde você assistiu aos seus comerciais prediletos em 2013? Para Fernando Nobre, VP de Criação da Borghi/Lowe -- que, aliás, inaugurou suas operações no Rio de Janeiro este ano -- o "atípico" 2014 certamente produzirá impactos na publicidade, tanto em termos de conteúdos, como em termos de mídia.

"Acredito que a TV continuará fortíssima, mas também deve crescer mais ainda o número de cases bem sucedidos que passam por outras telas", prevê.

Nobre aposta no aumento -- em quantidade e qualidade -- de campanhas integradas, com grandes ideias que transitem pelos meios offline e digitais e que também ganhem vida em ativações, RP etc.

4 - Olho nas pesquisas e nos dados


Se as agêncais aprenderam (ou ainda estão aprendendo?) a explorar o Big Data em 2013, devem continuar com a aposta no ano da Copa. Para Buono, 2014 será marcado pela utilização de estratégias de performance. "Vejo as agências investindo em equipes de métricas. Vejo um mergulhar profundo nos dados, nas infos dos consumidores, para cavar oportunidades de negócios e ao mesmo tempo fazer um marketing mais assertivo".

E as pesquisas? Nobre aposta (e torce) para que uma fatia maior de anunciantes ouse mais, acredite mais em seus instintos e nas recomendações que a agência lhes faz. "Que coloquem os resultados de pesquisa mais em perspectiva (são infos valiosas, mas que devem ser inputs para a comunicação e não um sinal vermelho/verde para ideias)", diz.

5 – A publicidade vai precisar ir ao consumidor


Em 2013, o mercado brasileiro de smartphones cresceu 110% em comparação ao ano passado. Em 2014, este número deve aumentar ainda mais. A publicidade precisa apostar na mobilidade.

“Atenção redobrada a tudo que for mobile - ninguém fez isso direito ainda - à geolocalização e à verticalização das redes sociais. Experiências mais pessoais - ainda que em grupos - e mais pertinentes”, reflete Renata, da Naked.


Redação AdNews

7 passos para planejar 2014

O ano de 2013 está chegando ao fim! Para muitos empresários o mês de dezembro é melhor em vendas no ano, mas independente disso e seja como for o resultado, é tempo de planejar 2014.

Planejar é um dos mais importantes comportamentos empreendedores e, ao mesmo tempo, um dos comportamentos mais negligenciados pelos empresários.  Nós, os latino-americanos não fomos educados e treinados para planejar, por isso, preferimos executar sem planejamento, assumindo um alto risco de não ser bem sucedidos.

Já os orientais, por sua cultura e educação, usam a maior parte do tempo disponível para uma tarefa, planejando resultados e atividades, e uma porcentagem menor do tempo as executando. Eles ainda reservam uma parte do tempo para checar se tudo ocorreu de acordo com o planejado, antes do prazo final.

Na contramão deste comportamento, aqueles que não planejam, planejam pouco ou mal, gastam a maior parte do tempo executando tarefas, atrasam o prazo de entrega e depois perdem uma quantidade significativa de tempo, dinheiro e retrabalho, reparando os erros na execução.

O que queremos para 2014?

Hoje temos a oportunidade de decidir se vamos planejar o ano com metas, objetivos e resultados ou se ficaremos o tempo todo apagando os incêndios – que a falta de planejamento certamente acarretará.

Mas, como não fomos adequadamente treinados para planejar, muitas vezes não sabemos como fazer. Diante disso, descrevo um passo a passo simples e objetivo, para fazermos um bom planejamento para 2014.

1º Passo – Definir onde queremos chegar
Escrever o objetivo da seguinte forma: verbo no tempo futuro + objetivos desafiadores + até quando.
Exemplos: vamos faturar R$ 960 mil, 25% mais que 2013, até 31/12/2014. Atender 25% do nosso mercado até 30/09/2014.
Se não definirmos onde queremos chegar, qualquer lugar que chegarmos estará bom.

2º Passo – Analisar o ambiente interno
Reconhecer quais são nossos pontos fortes e fracos, o que precisamos melhorar e definir como agir em relação a eles.  Nesta análise também é muito importante identificar as oportunidades e ameaças que o ano de 2014 trará. Com isso, estaremos prontos para enfrentá-las. 

3º Passo – Analisar o ambiente externo
Estudar o mercado, os clientes, os concorrentes, os preços, os impostos, os fornecedores, enfim, tudo o que se refere ao seu negócio, seja nas linhas de receitas ou despesas. Um planejamento bem feito não apresenta um negócio como se não houvesse concorrentes, terceiros, parceiros e outros jogadores.

4º Passo – Definir metas
A partir das análises dos ambientes interno e externo e do grande objetivo que mostra aonde chegar, definir metas de grupo e individuais e também para períodos menores.
Exemplos: meta de faturamento do mês de janeiro/14 – R$ 80 mil; meta de prospecção de novos clientes em março/14 – 8 novos clientes; meta de faturamento de cada vendedor do setor – R$ 20 mil.

5º Passo – Planejar como atingir metas
Após as metas estarem definidas, basta determinar quais passos são necessários para o seu atingimento. Mais uma vez será preciso dividir os objetivos em unidades de tempo ainda menores e de forma mais individualizada.
Exemplos: meta de venda do Henrique em cada semana de janeiro/14 – R$ 5 mil; meta de prospecção de clientes na cidade de Indaiatuba – 2 clientes.

6º Passo – Monitorar a performance sistematicamente
Estabelecidas as metas - bem como os responsáveis por atingi-las - é de suma importância monitorar e encorajar a equipe. Creio que monitorar seja até mais importante do que estabelecê-la, pois uma meta que não é acompanhada bem de perto, cai no descrédito tanto daquele que a estabelece, quanto do responsável pelo seu atingimento.
De forma prática o empresário, ao final de cada período, deve ter uma breve reunião com aquele que recebeu a meta. O objetivo é apurar o quanto já foi alcançado e o quanto ainda falta para o atingimento.

7º Passo – Bonificar equipe e celebrar os resultados
Quanto mais gente está envolvida em um objetivo mais fácil é atingi-lo. Portanto, envolver a equipe é um dos grandes segredos do sucesso.
E qual é a melhor forma de envolver a equipe?

Dividindo os resultados positivos, por meio de uma política de bônus e da prática de elogiar, reconhecer e celebrar com aqueles que contribuíram com o atingimento das metas e resultados.

Planejando agora e seguindo os sete passos, certamente teremos um 2014 mais tranquilo, pelo fato de se trabalhar preventivamente de forma a evitar os sobressaltos.


Artigo encaminhado por Renato Maggieri, palestrante e consultor de negócios




Qual é o segredo para ficar rico?

O livro “A ciência de ficar rico”, de Wallace D. Wattles, que inspirou o livro e filme “O Segredo” diz para pensar e agir de certa forma. Mas, será que existe mesmo algum segredo ou fórmula para ficar rico?

Quando procuro água sei onde encontrar. Consigo visualizar uma fonte, uma torneira, enfim um lugar onde encontrá-la.  Se não sei o que procuro não sei onde procurar.  É como caçar qualquer coisa dando tiro para todos os lados.

Com relação à riqueza e o dinheiro, a maioria das pessoas pensa que basta inventar um produto, vender muito e ganhar muito dinheiro. Será que é simples assim?

Riqueza é a materialização da ideia de servir, ser útil, ou seja, surge quando transformamos uma ideia em produtos ou serviços úteis às pessoas. Riqueza é qualquer coisa que possui a qualidade de facilitar e tornar feliz a vida humana. 

Se produzir riqueza para dez pessoas, apenas essas dez ficarão felizes. A retribuição delas é em forma de dinheiro. Assim, se produzir um bem para dez pessoas, mesmo que cada um retribua com R$1.000,00, teremos 10 x R$1.000,00 = R$10.000,00. Por isso, para ser “rico”, é indispensável criar produtos e serviços para o maior número possível de pessoas.

Ricos são as pessoas que tem a capacidade de produzir muitas “riquezas”, proporcionar muitas alegrias a um grande número de pessoas e possuem mentes ricas que atraem o dinheiro. Para ser rico é necessário gerar a riqueza e ter mente rica que atrai o dinheiro.

A verdadeira natureza da riqueza não é algo físico, um produto.  A fonte da riqueza é a ideia que torna a vida das pessoas mais fácil, mais confortável, mais feliz. É preciso buscar a ideia, não o produto. É como diz Thomas Edson: “Gênio é 1% de inspiração e 99% de transpiração”. Se o 1% estiver errado, 99% de esforços serão improdutivos.

Um bom exemplo é o I-Phone, de Steve Jobs. O celular da Apple é sucesso mundial porque eliminou a dificuldade de manusear um celular por meio de trackwheel ou de ter que utilizar uma caneta e principalmente porque facilitou a vida dos usuários ao criar a tela multitoque e tornou o uso do celular muito mais fácil e agradável. Uma coisa é ter a ideia, outra coisa é a engenharia transformar a ideia em produto.

Qual é o segredo do sucesso das Casas Bahia?  Segundo Samuel Klein, filho do fundador das Casas Bahia: “Nosso segredo é o slogan da empresa: Dedicação total a você. Isso vale para os clientes, fornecedores, colaboradores. Não basta apenas vender. Temos que dar atenção ao cliente também no pós-venda. Temos que ter uma política de concessão de crédito - com facilidades de parcelamento - para que nosso público-alvo (classes C, D e E) possam realizar seus sonhos de consumo e, com isso, resgatar a cidadania”.

O segredo deles não está em vender muitos produtos a preços baixos como muitos pensam. O sucesso da loja está na facilidade de adquirir produtos por meio de parcelamentos e proporcionar a felicidade de realizar os sonhos de consumo para um grande número de pessoas dessas classes.

O livro “Ciência para ficar rico” ensina que é necessário pensar e agir de uma certa maneira. Mas, não existe jornal de hoje. O jornal de hoje só descreve fatos e acontecimentos de ontem. Coisas que estão acontecendo hoje são as notícias publicadas no jornal de hoje da minha vida. Elas expressam os resultados dos meus atos e pensamentos de ontem.

Para começar a gerar a riqueza precisa decidir agora ser útil, servir às pessoas. Que tal decidir-se a fazer qualquer coisa que tornem as pessoas felizes? Ser atencioso, ser prestativo, não desperdiçar tempo e materiais dos outros, etc. Não preciso lembrar que as pessoas ficam felizes por pouca coisa: um sorriso, um elogio, uma palavra amiga, parar para ouvir, etc. E você, vai ficar rico?

Artigo encaminhado por Orlando Oda, administrador de empresas, mestrado em administração financeira pela FGV e presidente do Grupo AfixCode.
Redação AdNews

Marketing Digital: Planejamento de curto prazo garante boas vendas para o Natal

Épocas sazonais, como Dia das Mães, dos Pais, das Crianças e o próprio Natal são excelentes para movimentar o mercado de e-commerce, mas podem também se tornar grandes armadilhas para o lojista que não estiver bem preparado. Isso porque, com a intenção de aumentar o faturamento, são comuns grandes investimentos em marketing digital. O problema é que eles nem sempre são feitos por profissionais de mercado, o que gera um alto custo para pouco resultado.

Para quem pretende garantir um bom faturamento na temporada pré Natal é importante saber que não só é possível, como é essencial desenvolver um planejamento de marketing digital a curto prazo. O investimento diversificado, mas sem estratégia, pode ser um verdadeiro tiro no pé. Nessa época há um aumento considerável de empresas que procuram esse serviço, o que faz com que os preços dos canais de divulgação online fiquem inflacionados. É a lei da oferta e da procura.

Utilizando o Google como referência, pois ele é um dos maiores geradores de trafego para 90% dos e-commerces, notamos o que acontece com o valor pago nos lances de algumas palavras-chaves nesse período. Funcionando como uma bolsa de valores, quanto mais empresas compram uma determinada palavra-chave, mais cara ela passa a ser. Dessa forma, as palavras que são consideradas mais atrativas tendem a ter o seu preço muito inflacionado. Para contornar essa situação, é possível comprar algumas dessas palavras alguns meses antes, assim quando chegar a época de Natal, a campanha do anunciante já terá um bom histórico e estará melhor posicionada.

Para aqueles que pensam que não há nada a ser feito nesses dois meses que faltam até a data festiva, não há motivo para desespero. O foco deve ser em potencializar o que está em funcionamento e não em montar uma nova estratégia – principalmente se esta não for desenvolvida e acompanhada por um profissional especializado. Vale lembrar que nessa época as grandes empresas trabalham com estratégias mais agressivas, como por exemplo, oferecendo frete grátis, dificultando a atividade de empresas menores.

Outra tática que pode render bons resultados é a diferenciação. Deixar a loja virtual customizada, com a temática natalina é uma forma simples – porém eficiente - de chamar a atenção do consumidor. O mesmo vale para a disponibilidade de produtos sazonais, que têm mais saída nessa época. Embalagens e kits especiais de Natal também são boas opções, já que mostram o cuidado da loja em oferecer não só um produto de qualidade, mas que também se preocupa com a apresentação do embrulho.

E que tal aproveitar que está em ambiente online para utilizar a seu favor ferramentas gratuitas disponíveis? Invista em promoções nas redes sociais de sua loja virtual ou mesmo ofereça descontos do tipo: compre 3 e pague 2.

Outro ponto relevante e que fará diferença na hora de conquistar consumidores é estabelecer uma relação que vá além da comercial. Mostre que sua loja se preocupa com o feedback e satisfação da compra. Deixe claro também, que a loja faz trocas caso se faça necessário. Parecem detalhes, mas estas podem se tonar grandes barreiras no momento de decisão.

Depois de conquistar as tão disputadas vendas, outra preocupação que o lojista de pequeno e médio porte deve ter em mente é a questão do prazo de entrega - principalmente no período de final de ano, em que há maior demanda. Mais de 80% das empresas dependem do Correios, ou seja, é preciso prever possíveis atrasos nas entregas, e já ter um plano B, como manter uma empresa de logística parceira na reserva.

Como é possível notar, são diversas questões que devem ser levadas em conta, e que fazem do marketing digital um dos grandes responsáveis para melhorar a conversão dos e-commerces. No entanto, o ideal é não deixar para pensar em melhoras somente na época do Natal, e sim tornar essa ferramenta um aliado da empresa durante o ano todo. Assim, a loja virtual consegue chegar nessa época com a plataforma de e-commerce preparada para receber maior volume de trafego e gerar mais vendas.

Artigo encaminhado por Eduardo Sani, consultor de Marketing Digital da Uselink (www.uselink.com.br) e desenvolvedor do programa de 14 semanas baseados no modelo de performance europeu.  Já foi responsável por trabalhos digitais do Grupo Pão de Açúcar, Cyrela e Fastshoes  e teve passagens pelo Grupo TV1 e Inter.net.


Como vender pela internet

Para vender pela Internet você não precisa de conhecimento em informática, nem mesmo dominar o segredo das redes sociais e muito menos ser um especialista em e-commerce. Para você vender pela Internet o mais importante é dedicação. Ou seja, quanto tempo você está disposto a investir no projeto de sua Loja Virtual.

Esta lição é particularmente importante para os novos empreendedores no “mundo virtual”, muitos dos quais têm pouco de perspectiva sobre o nível de esforço necessário para que uma loja venda pela Internet. Não estamos falando de tecnologia, essas já estão bastante maduras, mas a dedicação ao negócio online.

Uma Loja Virtual não é muito diferente de uma loja física, de rua. A grande vantagem é que ela está instalada na maior avenida do mundo, a Internet.

Escolhida a plataforma de Loja Virtual, monte as páginas dos seus produtos de forma muito clara e objetiva. Lembre-se, você terá alguns segundos para conquistar a atenção do seu cliente. Tenha boas fotos dos produtos e descrições caprichadas.

Disponibilize canais de comunicação com os seus clientes (telefone, e-mail, chat etc.) e responda rápido. Esse pode ser um diferencial de uma pequena Loja frente às grandes MegaStores.

Esteja atento com a entrega dos produtos, não prometa prazos que não pode cumprir. Informe de forma muita clara o passo a passo da entrega do produto (aprovação de crédito, despacho, correios etc.).

Lembre que uma loja, de rua ou virtual, precisa de visita de clientes para vender. Não adianta montar uma loja virtual, se você não tiver um plano de divulgação. Todo dia você deve pensar em ações para ter visitantes em sua Loja Virtual. Pode começar com campanhas por e-mail (e-mail marketing). Se você já tem base de clientes, comunique-se com ela. Informe sobre ofertas e promoções, dê vantagens para quem compra na sua Loja Virtual. Use seu relacionamento nas redes sociais para divulgar sua Loja e produtos.

Quando for fazer anúncios pagos, recomendamos buscar apoio profissional para não jogar dinheiro fora. Uma campanha bem montada gera a quantidade de vendas considerando o quanto você está disposto ou pode investir. Acompanhe os relatórios e veja quais ações dão resultado. Não tenha medo de testar. O processo de vendas é um eterno teste.

Então, você fez avenda, e agora você está planejando maneiras de seduzir o próximo cliente. Antes que você pense sobre isso, descubra como você faz para que um mesmo cliente volte a comprar na sua Loja.

Um simples e-mail follow-up pode ser tudo o que precisa para fazer um cliente comprar de você novamente e novamente. Mostre interesse pela satisfação do cliente, ofereça novos produtos ou complementares a sua última compra.

Envie e-mails para lembrar os clientes que você ainda está por perto. Se você vende sabão e sabe que a duração média de tempo que leva para usar uma barra é de duas semanas, verifique se está desencadeando um e-mail, duas semanas depois a um cliente que comprou uma barra de sabão com um lembrete para comprar novamente. Se você tiver um cliente que sempre compra chocolate escuro de sua Loja, mande chocolate escuro de presente pelo seu aniversário.

Lembre-se de dar aos clientes a oportunidade de "opt out" de seus e-mails. Ou seja, respeite se ele não quiser mais receber seus e-mails.

O Planejamento e construção de uma boa Loja Virtual pode ser desafiador, mas a recompensa será o aumento de vendas, maior relacionamento com os seus clientes e lucro para seu negócio.


Por Vinicius Pessin, CEO da e-Smart
Redação AdNews

Um olhar reflexivo sobre o "reality show fitness" no Instagram

Como um palco das mais diversas manifestações midiáticas contemporâneas, as mídias digitais têm se apresentado como um ambiente tecnológico que abarca múltiplas facetas de uso e significados culturais. Em meio a uma potente repercussão de conteúdos e de holofotes apontados às supostas celebridades que surgem a cada dia nesses espaços comunicacionais, o ciberespaço é um ambiente aberto para o nascimento de novos atores, localizados muitas vezes ao acaso e lançados a uma fama imediata. Nesse sentido, e dentro dessa cena digital, o aplicativo Instagram é quem merece nosso foco de reflexão. Trata-se de um aplicativo móvel que pode ser definido como uma rede social digital de compartilhamento de imagens, e que desde junho de 2013 inseriu a possibilidade de também se publicar vídeos. A peculiar intuitividade e o conceito do aplicativo são destacadamente simples, pois permitem aos seus usuários compartilharem imagens, bem como aplicarem nelas uma grande variedade de filtros e efeitos disponíveis.

Nesse aspecto, vale refletirmos como algumas pessoas se apropriam desse espaço e como constroem narrativas sedutoras e envolventes, como a estratégia desenvolvida por Gabriela Pugliesi, criadora do blog Tips 4 Life e que conta com mais de 340 mil seguidores. Considerada pelo portal Ego (Globo.com) como “um fenômeno do Instagram”, Gabriela Pugliesi é uma moça de 27 anos que abandonou um emprego formal em uma joalheria para se dedicar exclusivamente aos posts em uma rede social digital. As dicas da baiana, que mora em São Paulo, vão desde receitas light de alimentos, tirinhas com anedotas, fotografias de situações cotidianas, em sua maioria na Academia Reebok, uma das melhores e mais bem equipadas da cidade, localiza no terraço do Shopping Cidade Jardim, o epicentro do consumo de luxo no País. O aparente sucesso do seu blog não só magnetizou uma legião de seguidoras e algumas capas de revista (hoje Gabriela Pugliesi assina uma coluna mensal na prestigiada Revista Women’s Health da Editora Abril), mas também uma miríade de marcas de roupas, alimentos funcionais e suplementos.

Interessa examinar o perfil de Gabriela Pugliesi, que exibe um discurso norteado pelo formato midiático aqui chamado de “reality show fitness”. Entendemos como “reality show” esse fenômeno de uma cidadã comum adquirir status de celebridade de forma abrupta e meteórica por meio de um processo de alta visibilidade de suas práticas cotidianas, principalmente aquelas associadas ao universo fitness. A blogueira está angariando uma legião de seguidoras por conta de uma estratégia de fotos e textos baseada no oferecimento de um profícuo cardápio que visa aumentar a qualidade de vida. O próprio texto que descreve o perfil de Pugliesi já sintetiza esse inquietante: “Gabriela Pugliesi - healthy lifestyle - estilo de vida saudável e feliz! Nosso corpo é nosso templo! Se ame! #geracaopugliesi #tips4life”.

Gabriela Pugliesi sagazmente adota uma estratégia muito clara para alcançar um notório reconhecimento no Instagram. A busca da boa forma, um suposto aumento de qualidade de vida e o bom humor tornam-se o tripé discursivo que alicerça a retórica da web-celebridade. Nota-se que em boa parte dos textos produzidos por Gabriela, o discurso neoliberal se espraia pela comunicação interpessoal e as relações passam a ser geridas por meio da lógica do custo-benefício. Afinal vivemos na época do capitalismo afetivo, no qual os cálculos de custo-benefício são norteados pelos discursos clássicos de marketing e branding e passam a vigorar também no âmbito pessoal. Nesse regime de visibilidade hipertrofiada, a boa forma física assume importância chave como capital simbólico pessoal.

A vinculação dos bens culturais e midiáticos às identidades nos sites de redes sociais é muito comum. Esse processo endossa o entendimento das práticas de consumo na contemporaneidade como práticas de construção identitárias cotidianas, que se dão tanto no âmbito material quanto simbólico. O consumo moderno define-se pela proeminência de atributos simbólicos dos produtos em detrimento de suas qualidades estritamente funcionais e pela manipulação desses atributos na composição de estilos de vida.

No manancial de fotos e textos que Gabriela publica na timeline de seu Instagram, fica evidente um discurso norteado pelo suposto prolongamento da duração da vida, onde ela colhe os frutos da eficácia tecnológica da biomedicina e de sua condição sócio-econômica aparentemente bem sucedida. Pugliesi surge para milhares de seguidoras em um cenário da existência luxuriante de um mundo que promete a felicidade de satisfações incontestáveis e sempre renovadas.

Em rede, cada usuário desenvolve uma maneira de uso e de apropriação que lhe é próprio. Cada um decide o que ver, consumir ou com quem quer conviver. Hábitos e usos funcionam como pistas das silhuetas subjetivas de cada usuário. Nesse sentido, no caso do “reality show” aqui investigado, Gabriela Pugliesi não é mais uma pessoa comum, está se tornando celebridade (as pessoas se magnetizam a ela e se inspiram nela) com o uso do Instagram, e com isso percebe-se novas formas de se apresentar na cena midiática e construir potências simbólicas de corpos. Tanto no discurso imagético quanto textual de Gabriela percebe-se um misto de entretenimento e autoajuda, e até mesmo uma espécie de efeito de narciso às avessas: uma fala interminável e incansável, que produz em suas seguidoras uma não necessariamente verdadeira percepção de sempre se achar feio o que se vê refletido no espelho. Nunca está bom. As redes sociais digitais, sobretudo o Instagram, encorajaram as pessoas a mostrarem identidades discursivas. E, com isso, desenvolve-se uma compreensão mais rica de seus papéis nesse ecossistema digital difuso, inquieto e complexo. 

Por enquanto, não há como prever se esse tipo de comportamento atingirá um grau de saturação, pois são inúmeras as possibilidades de estudo a esse respeito no ecossistema cibercultural e boa parte deles evidenciando o impacto da hibridação entre dispositivos e pessoas à experiência cotidiana.

Por Marcos Hiller, coordenador do MBA Marketing, Consumo e Midia Online da Trevisan Escola de Negócios
Redação AdNews

"Jamais faria campanha com família gay", diz presidente da Barilla

Durante entrevista ao programa de radio italiano "La Zanzara" na última quarta-feira (25), Guido Barilla (foto), presidente da fabricante de massas Barilla, disse que jamais escolheria atores gays para fazer campanhas publicitárias da marca.

"Nunca faria campanha com uma família homossexual. Se os gays não gostarem, eles podem procurar outras marcas. O conceito tradicional de família é um dos valores fundamentais da companhia", declarou. "Eu não tenho respeito pela adoção de crianças por famílias homossexuais porque isso envolve uma pessoa que não é capaz de escolher", acrescentou.

A declaração gerou polêmica nas redes sociais. Consumidores publicaram fotos de caixas dos produtos jogadas no lixo e a hashtag "#boicotta-barilla" se tornou uma das mais populares no Twitter. O grupo de ativistas italiano Equality Italia propôs um boicote às vinte marcas da companhia. "Ao aceitar o convite de Barilla de não consumir seus produtos, nós decidimos lançar uma campanha de boicote contra toda a marca", afirmou Aurelio Mancuso, chefe do movimento. A De Cecco, que concorre diretamente com a marca, divulgou um anúncio em que, mostrando o mapa italiano preenchido por diversos formatos de massa, diz: "Noi siamo diversi!".

Em pouco tempo, o executivo veio a público e pediu desculpas. “Com referência às minhas declarações à imprensa, peço desculpas se minhas palavras ofenderam algumas pessoas. Gostaria de esclarecer que tenho o mais profundo respeito por todas as pessoas, sem distinção de qualquer espécie. Eu tenho o maior respeito por homossexuais e pela liberdade de expressão. Eu também disse, e repito, que tenho respeito por casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Em sua comunicação, a Barilla sempre escolhe uma família para representá-la, porque considera este o símbolo da hospitalidade e do amor para todos”.


fonte: portal PropMark


Valor da marca: a importância da avaliação do intangível

Poucos empresários sabem realmente quanto vale a sua empresa e consequentemente, o valor de mercado e sua parte na sociedade. Por conta disso o principal questionamento numa situação de venda de controle acionário, fusão, cisão ou incorporação é a pergunta: quanto vale a empresa, quanto vale a minha parte na sociedade e como faço para calcular o valor da venda?

No processo de compra ou venda muitas vezes o valor da negociação acaba ocorrendo com base no valor dos bens patrimoniais. Muitas empresas brasileiras são vendidas por preços inferiores porque nunca fizeram uma avaliação econômica incluindo os bens intangíveis, entre eles a marca, que é sem dúvida o maior peso dessa equação.

Vamos tomar como exemplo a Apple, considerada a marca mais valiosa do mundo em 2012, para entender o quanto é importante o valor da imagem no processo de determinação do valor da empresa: US$ 185 bilhões. A marca Apple vale simplesmente 12 vezes o valor dos seus ativos tangíveis (imobilizado líquido): US$15,4 bilhões. Vale 56,5% mais do que o valor do seu patrimônio líquido: US$118,2 bilhões.

De uma forma bem simplista o valor da empresa é a soma de dois fatores: 1) potencial de gerar riqueza nos próximos anos (mínimo de 5 anos, dependendo do seguimento e da expectativa de retorno de capital) e 2) situação patrimonial.

O potencial de gerar riqueza ou lucro é considerado tecnicamente como o valor da marca. O preço é projetado a partir de uma expectativa de receitas e despesas, por isso necessita ser ajustado ao momento presente. A marca é um ativo intangível, que é maior do que o valor dos ativos tangíveis (prédios, maquinas, equipamentos, etc.).

A situação patrimonial é quantificável em termos reais. Ou seja, é tudo que a empresa possui como patrimônio, mais os direitos a receber, menos tudo o que tem a pagar - incluindo fornecedores, bancos, impostos, funcionários, passivos trabalhistas e passivos ocultos.

Saber o valor da marca vai muito além de descobrir o valor da participação societária. No mundo “comoditizado”, em curto prazo as ideias são copiadas. Por isso, há um excesso de oferta de produtos e serviços similares. Os produtos e serviços podem ser copiados, mas existe uma coisa que não pode ser copiada: a sua marca.

Nas palavras de Stephen King “O produto é algo que é feito na fábrica. A marca é algo que é comprado pelo consumidor. O produto pode ser copiado pelo concorrente. A marca é única. O produto pode ficar ultrapassado. A marca bem sucedida é eterna”.

Só existe uma forma para fugir da guerra por preços baixos e conquistar mercado oferecendo produtos similares aos que inundam as prateleiras. O jeito é fazer com que os consumidores valorizem o seu produto em detrimento ao dos concorrentes. Em outras palavras, aumentar o valor percebido da marca. Para entender esta lógica, basta ver o preço dos produtos de grife.

O grande desafio dos gestores hoje é aumentar o valor agregado dos seus produtos ou serviços. Fazendo com que dessa forma a marca seja potencialmente escolhida na hora da decisão de uma compra. Ter uma imagem com maior valor agregado - além de ser uma vantagem competitiva significa potencial de gerar maiores lucros.

Para aumentar o valor da marca no mercado as empresas investem maciçamente em comunicação e marketing, o problema é como justificar os enormes investimentos realizados e mensurar os resultados. Após o investimento, é necessário medir quanto a marca foi valorizada e para isso é preciso realizar um laudo de avaliação baseado em critérios técnicos justificáveis realizados periodicamente.

Muitos processos de fusão, aquisição e incorporação de empresas são realizados devido à atratividade das marcas. Um bom exemplo é o grupo Três Corações, que é o resultado da fusão entre a Santa Clara Alimentos e Café Três Corações. Em 2005, a Santa Clara incorporou a Três Corações e iniciou uma nova trajetória empresarial. A nova marca ajudou o grupo a assumir a liderança com mais de 20% de participação no mercado de pó de café.

Sem a avaliação da marca o valor negociado pode estar muito abaixo ou acima do valor real e causar grandes prejuízos para o vendedor ou para o comprador. Para a compradora é fundamental saber o valor da marca que está adquirindo, o seu potencial de gerar riquezas e lucros. A vendedora necessita avaliar corretamente o valor da sua empresa somando os valores dos bens tangíveis com os intangíveis para poder fazer uma negociação justa. Imagina a Apple sendo vendida pelo valor contabilizado do seu imobilizado...

Artigo encaminhado por Orlando Oda, administrador de empresas, mestrado em administração financeira pela FGV e presidente do Grupo AfixCode.

Mercado debate marketing de emboscada

Assunto foi discutido durante 33º Congresso Internacional da Propriedade Intelectual

O chamado “Ambush Marketing” ou marketing de emboscada voltou à pauta durante o 33º Congresso Internacional da Propriedade Intelectual, realizado pela Associação Brasileira de Propriedade Intelectual no Rio de Janeiro, na semana passada. Foram mais de 30 seminários, cobrindo diversos temas, e mais uma oportunidade para Vicente Rosenfeld, consultor de proteção às marcas da Fifa, explicar os “do’s e don’ts” relativos ao marketing de emboscada em eventos como a Copa do Mundo de 2014.

“É um tema tão apaixonante quanto polêmico”, disse Rogério Luiz Guidugli Varga, gerente jurídico da Volkswagen do Brasil, convidado a moderar o painel. Rosenfeld discorreu sobre os direitos da Fifa sobre as marcas relativas à Copa e a necessária preservação dos direitos dos patrocinadores como uma maneira de não deixar que seus investimentos percam o valor, uma vez que são de fato as verbas dos patrocinadores que mantêm a entidade esportiva.

“A Fifa pede o fair play: o jogo limpo dentro do campo e fora dele”, disse Rosenfeld, para uma plateia de advogados contratados, em muitos casos, por empresas não patrocinadoras que desejam associar sua marca ao futebol sem ferir os direitos dos patrocinadores oficiais. Embora Rosenfeld tenha relatado pelo menos 618 casos de marketing de emboscada desde 2010 – e cerca de 400 no país –, na Copa das Confederações não houve casos relevantes, e um dos motivos foi a onda de manifestações que tomou conta do país, inibindo ações dos anunciantes. “A experiência da Copa das Confederações não foi vivida e sentida em sua plenitude, ficou a impressão de ter sido um teste, um ensaio”, disse Manuela Correa Botelho Colombo, especialista no assunto e coordenadora jurídica da AlmapBBDO.

NOVO TIPO 
A advogada sênior da Rede Globo, Regina Sampaio, sugeriu que desde janeiro nasceu um novo tipo de marketing: o das manifestações. “Não há emboscada, mas espontaneidade. E as marcas são usadas pelas pessoas livremente. Algumas inclusive tiraram proveito da oportunidade. Sem fazer qualquer ação específica, a marca Fiat, por exemplo, teve 86% de identificação com a Copa das Confederações sem ter investido um centavo em patrocínios. Não tenho dúvida de que isso pode se repetir durante a Copa do Mundo de 2014”, concluiu.

Manuela, por sua vez, não acredita nas manifestações como uma forma de marketing. “As manifestações, em si, foram uma forma legítima (quando não violentas) de expressão dos anseios da população, ainda que de forma desordenada. A partir das manifestações, criou-se um cenário oportuno para algumas empresas mostrarem algum tipo de engajamento ou mesmo de alinhamento com os ‘gritos do povo’. Como em qualquer outra situação, empresas ou organizações precisam estar sempre antenadas ao que está acontecendo para criar e desenvolver ações de impacto ou que tenham significado para a população”, disse a advogada, que apresentou no evento uma série de exemplos de ações de clientes não patrocinadores da Copa – como O Boticário, Havaianas, Visa, Pepsi, Lojas Marisa e Volkswagen – que relacionaram suas marcas ao esporte sem ferir adversidades.

Também levou alguns casos clássicos internacionais – de Nike, por exemplo – em que não houve transgressão. “Creio que esta é a primeira vez que uma agência de publicidade fala em um congresso como esses. É importante, porque é delas que saem as grandes ideias e há uma constante preocupação com o marketing de emboscada. É importante conhecer os limites, muitas vezes tênues”, pontuou Manuela.

O que ficou claro é que, depois da ascensão das redes sociais, o controle do chamado ambush marketing ficou mais complicado. Há uma tensão permanente entre os direitos dos organizadores e a liberdade de comunicação e expressão, destacou Paulo Parente, sócio do escritório especializado em marcas e patentes Di Blasi Parente & Associados. É fato: o marketing de emboscada ganhou sofisticação e sutileza com a ajuda das redes sociais. Há sites especializados, que ensinam como realizá-lo. “Não há mais discurso de casualidade. Hoje as ações são cuidadosamente planejadas, é quase uma arte”, afirmou, dando o exemplo da Fiat, que colocou um automóvel de sua marca estacionado em frente à sede da Volkswagen no momento em que o Google Maps registrava o local.



6 dicas para ter sucesso no mundo da convergência das mídias

:: por Leonardo Araujo ::

Em palestra realizada nesta sexta-feira, 23, no Sinapro-SP, Antonio Rosa Neto, publicitário e criador da primeira empresa especializada em mídia do Brasil, a Dainet Multimídia e Comunicações (em japonês "dai" significa “primeira” e, em inglês, "net" significa “rede”), exemplificou como o cenário atual vem modificando o mundo das comunicações.

O Adnews e divide a apresentação de Toninho Rosa, como é conhecido, em 6 dicas que podem ajudar os interessados na convergência das mídias do mundo contemporâneo e sua aplicação na propaganda.

1 – Não entender o cenário atual é bom

Citando o case da F/Nazca para a Honda – um livro que compila frases históricas de quem não acreditou na tecnologia – Toninho ressalta que entender o cenário atual não é recomendável, nem possível.

“Se você não está confuso com o que está acontecendo, não está entendendo nada”, afirma complementando dizendo que é preciso sempre buscar o entendimento, mas nunca permanecer na zona de conforto pensando que sabe tudo.

2 – O rápido irá vencer o grande

Os grandes não irão vencer. Eles serão ultrapassados pelos rápidos. “Se o grandão não for rápido, e tende a não ser rápido, vai se dar mal”, diz citando exemplos de grandes veículos brasileiros em dificuldade financeira.

3 – Profissional polivalente

O mercado, em mudanças constantes, não admite um profissional que não se renove. “Não adianta querer dar ideias que não são pertinentes ao negócio do cliente. É preciso também saber tudo sobre internet e, é claro, ser persistente”.

4 – Estamos só no começo

Durante sua apresentação, Toninho exibiu um infográfico que representava a criação do mundo em 24 horas. A criação do ser humano neste “Gênesis de 24 horas” se daria próximo do fim, às 23h59 minutos e 58 segundos, ou seja, estamos só no começo.

“Como não temos a capacidade de entender que tudo está para ser criado? Estamos no estágio de Toffler, da terceira onda”, reflete citando o livro “A Terceira Onda”, de Alvin Toffler.

5 – Seja a mídia

Segundo Toninho, toda grande empresa vai se tornar uma empresa de mídia no futuro. Citando exemplos da Coca-Cola com sua rádio, grife de roupa, entre outros, o publicitário ressaltou esta tendência entre as marcas. “Elas não irão necessitar de um veículo para ter contato com seu público”.

6 – Nichos

Para o publicitário, está cada vez mais caro alcançar um grande público com os anúncios tradicionais. A solução? “Mude seu conceito”. É preciso migrar a comunicação para o segmento de mídia de nicho e, para Toninho, o Big Data é uma das principais tendências para um futuro benéfico dos anunciantes e suas agências. “O AdWords, do Google, já entrega para o consumidor o que ele está querendo. Isso irá crescer para a televisão e outros veículos. É um processo irreversível”.


Redação AdNews

Marketing B2C vs Marketing B2B

Para se aproximar do público-alvo as empresas estão cada vez mais dependentes das mídias sociais.
Seja um público comprador (mercado B2B) ou consumidor (mercado B2C).

Recente pesquisa da Eloqua mostra que o segmento de empresas B2B (empresas que vendem para outras empresas) utilizam uma diversidade maior de mídias sociais se comparada ao segmento B2C (empresas que vendem direto para o consumidor final)

Este gráfico mostra a origem do tráfego que chega no site de grandes empresas, por segmento.



Enquanto o segmento B2C depende do Facebook para levar tráfego para o site, no segmento B2B  a diversidade de mídias é maior – quase o dobro.
Olhando os dados acima é intrigante analisar o mercado brasileiro.
Se as empresas B2B precisam usar o máximo de mídias disponíveis, por que o baixo investimento em marketing digital?

Não tenho números que mostram a diferença de investimento por parte das empresas nos dois segmentos. Mas acompanho o mercado e tenho observado alguns pontos que seguem:
- Falta especialização de empresas prestadoras de serviços de marketing voltados para o mercado B2B. Veja o número de agências de comunicação que trabalham com empresas de bens de consumo, agora tente achar uma que seja especializada em B2B. Difícil, hein?
- Digite no Google “Marketing B2B”. As respostas são tão escassas que na primeira página já aparecem links em inglês.
- As agências de publicidade que pertencem ao mercado B2B, e que são especialistas em marketing, mal fazem uso do marketing digital. Exemplo: quantas agências ou consultorias que você conhece disponibilizam conteúdo técnico / educativo nas redes sociais? O conteúdo das páginas das agências no facebook, por exemplo, são 90% curado, 10% conteúdo próprio (quando muito).
- Nos seminários / conferências sobre Marketing Digital no Brasil menos de 10% dos palestrantes são provenientes do mercado B2B.

Poderia dar mais alguns exemplo de como as empresas B2B, brasileiras, estão perdendo oportunidades de negócio por fazerem pouco uso do marketing na web.
A venda B2B geralmente é consultiva – os empresários e gestores imaginam que o marketing é feito pela área comercial, pessoalmente.

Isso, contudo, é um tremendo erro.
Segundo a CEB, 60% da jornada de compra no mercado B2B é realizada antes do primeiro contato com o representante de vendas. Ou seja, ao falar com a área comercial da sua empresa o comprador já andou metade do caminho.

Desta forma podemos afirmar que a chance de iniciar uma conversa comercial diminui consideravelmente caso sua empresa não esteja bem posicionada na web.
Porque o comprador, assim como o consumidor, acessa a web todos os dias para tirar dúvidas e aumentar seu conhecimento profissional. É neste momento que começa o relacionamento comercial entre duas empresas no mercado B2B.

Exceção feita para as Start Ups de tecnologia, o mercado B2B brasileiro ainda engatinha na web.
Esta é uma  boa oportunidade para aqueles que ingressarem neste mercado com conhecimento de Digital / Social. O segmento B2B vai precisar de gente especializada.


Por Henrique Donnabella, Consultor de Marketing de Relacionamento Digital e sócio fundador da consultoria Make it Loyal. Publicado originalmente no Make it Loyal
Redação AdNews

A transferência da educação tradicional para a transmídia

Assim como toda criança, sempre tive uma enorme disposição para assistir TV, jogar videogame, participar de competições e conhecer assuntos realmente interessantes e relevantes para mim. De preferência, tudo ao mesmo tempo. Já quando chegava na escola, a rotina era completamente diferente. Cadeira dura, lousa, giz e professor. Metodologias ultrapassadas com conteúdos obsoletos e entediantes. Mesmo com o passar do tempo e com a explosão da tecnologia, muitas escolas ainda mantém os velhos padrões de ensino.

Diversas pesquisas mostram que cerca de 70% dos profissionais de grandes empresas acreditam que o conhecimento mais importante é adquirido no dia a dia por meios informais, enquanto os 30% restantes acreditam que o conhecimento deve vir de maneira formal. A grande questão é: o que fazer para que as novas gerações X, Y e Z - acostumadas com informações simultâneas, colaborativas e sociais, que estão sempre conectadas - aprendam a partir destas metodologias antigas?

De uns anos pra cá, um sopro de inovação parece ter atingido a educação corporativa das principais empresas brasileiras. Surgiram termos como social learning, informal learning, blended learning, mobile learning, etc. Esses são termos e conceitos essenciais para uma nova educação colaborativa, móvel, informal e conjunta com a educação tradicional da sala de aula. É a transmídia!

Esse modelo  nada mais é do que a convergência de diversos conceitos e tecnologias em um único canal, fazendo com que o usuário ganhe um importante papel de transmissor das mensagens. Assim, todo o conteúdo pode ser acessado, ouvido, discutido, compartilhado, aprimorado e assimilado a partir do seu computador, tablet ou smartphone. Dentre as metodologias utilizadas, podemos citar os artigos, e-books, audiobooks, fóruns, comunidades, vídeos interativos com animações, integração com redes sociais, podcasts, chats, entre outros.

As vantagens da educação transmídia são inúmeras: acesso fácil, rápido e de qualquer lugar, conteúdo interativo e participativo, maior assimilação e interesse do aluno. A flexibilidade de horários e a redução de custos também contribuem significativamente para que a transmídia seja um dos grandes caminhos para o desenvolvimento de pessoas.

As desvantagens são mínimas e podemos centralizá-las apenas na dificuldade de acesso a internet, o custo dos meios de acesso, e claro, a interação da sala de aula. Um grande exemplo de empresa que quebrou as barreiras da educação tradicional é a Abbott, onde um novo portal de treinamento acaba de ser implementado, utilizando pela primeira vez o LMS Sum Total.

Além das metodologias tradicionais, foram produzidos treinamentos em HTML, webconferências, podcasts, vídeo aulas, mensagens dos líderes, depoimentos, manuais, além de um canal direto entre os usuários e os gestores de treinamento, fazendo com que o aluno tenha um papel fundamental no desenvolvimento e compartilhamento do conhecimento. Tanto o portal como todo o conteúdo pode ser acessado por computador, tablet e smartphone.

Assim como a Abbott, diversas empresas e profissionais tem buscado novas soluções educacionais, encontrando assim, alternativas para que as novas gerações descubram um ambiente educacional tão rápido e inovador quanto os próprios alunos. É o futuro chegando na área da educação.


Artigo encaminhado por Ricardo Padovani, radialista, cineasta e coordenador de projetos da SOU.
Redação AdNews

Porto Seguro lança operadora de telefonia

A Porto Seguro promoverá na quinta-feira 1º, em Campinas, o evento de lançamento da operadora de telefonia móvel Porto Seguro Conecta. Primeira Operadora Móvel com Rede Virtual (MVNO, na sigla em inglês) do País, a empresa é fruto da parceria entre a Porto Seguro e a Datora Telecom, e oferecerá serviços de dados e voz a partir da infraestrutura da TIM.

A empresa iniciou suas operações em junho do ano passado com a instalação de SIM Cards em dois mil veículos de clientes e da frota da Porto Seguro que contam com o serviço de rastreamento. A meta da companhia é alcançar um total de 450 mil veículos até 2014. A partir de agora, na segunda fase do lançamento, a Porto Seguro Conecta inicia a oferta de pacotes de dados e voz.


fonte: portal M&M

Neymar estrela campanha de prevenção do câncer de mama

A visibilidade de Neymar no cenário internacional fez o Instituto Arte de Viver Bem escalar o jogador para sua nova campanha. O craque é a estrela da comunicação, criada pela VML para ressaltar a importância dos cuidados de prevenção e de tratamento do câncer de mama.

Foi desenvolvido um filme no qual Neymar lembra a importância de que todas as mulheres façam os exames de prevenção contra a doença e que suas famílias as apoiem nessa luta. A produção será exibida na Times Square, no centro de Nova York.

“Contar com um nome como o de Neymar Jr., em evidência no cenário nacional e internacional, traz ainda mais visibilidade para a nossa causa e ajuda a difundir os cuidados básicos que todas as pessoas devem tomar em relação ao câncer de mama”, comenta Valéria Baraccat Gyy, fundadora do instituto.


fonte: portal ProMark

Coca-Cola lança garrafa verde

A Coca-Cola está divulgando neste mês de julho seu primeiro comercial do refrigerante Coca-Cola Life. O produto possui metade das calorias da bebida tradicional e, diferente da versão diet, é adoçada com aspartame, utiliza um substituto natural chamado Stevia, conforme informa o Administradores. A garrafa da Coca Life reforça o caráter natural do produto com uma embalagem verde, ao contrário da cor vermelha característica da bebida.

Estudos recentes mostram que o consumo de aspartame estava associado ao aumento dos casos de câncer.

O produto já foi disponibilizado para testes na Argentina e custou U$ 12 milhões entre  desenvolvimento, infraestrutura e comunicação.

Veja o comercial criado pela Santo de Buenos Aires:


da Redação AdNews

O segredo do crescimento está na gestão de pessoas

Há seis anos, eu não hesitei em fundar uma companhia que fosse diferente no estilo de gestão. Com uma grande ideia e pessoas próximas que apoiaram e acreditaram que poderia dar tudo certo, fundamos uma empresa de tecnologia com a gestão voltada ao bem estar e satisfação dos colaboradores.

Na época, esse estilo de gestão, muito bem difundido em companhias norte-americanas, era algo bem inicial no Brasil. Eu sempre me perguntei o porquê de algo que funcionava tão bem em outros países não ter o mesmo incentivo no mercado brasileiro. Sempre quis saber qual a grande dificuldade por aqui. Depois de um tempo pesquisando e analisando fatos sobre o assunto, notei que um dos empecilhos era a própria cultura corporativa do brasileiro.

No Brasil, as companhias partem do pré-suposto que os funcionários são meros empregados, que são pagos mensalmente e possuem a obrigação de trabalharem bem e felizes, com o pouco que é oferecido. Já nos Estados Unidos, as empresas, principalmente as mais novas (criadas na última década) já nascem com um espírito de união e comprometimento diferentes. O capital humano é muito mais valorizado do que no Brasil. As pessoas são estimuladas a serem criativas, comprometidas e a se sentirem bem no ambiente do trabalho. Os empregadores sabem que essas são as verdadeiras características que um colaborador precisa ter ressaltadas e que, com certeza, fazem toda a diferença no dia a dia de trabalho.

Se analisarmos as empresas de internet do Vale do Silício enxergamos alguns pontos em comum: são companhias novas, fundadas há poucos anos, com o perfil de colaboradores jovens (uma média de idade de 25 a 30 anos), que apresentaram um crescimento acelerado e contínuo e uma gestão voltada ao bem-estar dos funcionários. Estas companhias apresentam características que vão desde horários flexíveis até ambiente físico que estimula o lazer e a descontração.

Há diversos exemplos de empresas bem sucedidas que apostaram nesse tipo de gestão. Nos EUA, podemos citar como exemplos o Google e a SalesForce. No Brasil, a Locaweb foi uma das primeiras a apresentar práticas diferenciadas e a se destacar no mercado pela atuação e na gestão.

Essas foram uma das minhas inspirações no início de carreira, quando queria ser presidente de uma companhia diferente. Hoje, após seis anos de fundação da Acesso Digital figuramos o segundo lugar no ranking das melhores empresas para se trabalhar de TI e Telecom do Brasil, perdendo apenas pela “musa” inspiradora Google.

Minha história e a trajetória da Acesso Digital é um exemplo de que não é preciso ter grandes investimentos para diferenciar no mercado e propor benefícios de qualidade de vida para os colaboradores. A minha aposta para o crescimento da companhia sempre foi e será o valor do capital humano. Pessoas estimuladas, motivadas e impactadas são os maiores diferenciais que uma empresa pode contar, além de garantir o crescimento em um mercado cada vez mais competitivo. As pessoas são o verdadeiro motor da companhia. Se as pessoas crescem, a empresa crescerá consequentemente.


Por Diego Torres Martins, presidente da Acesso Digital
Redação AdNews


Redes sociais são utilizadas por apenas 36% das empresas no Brasil

Embora tenham recebido bastante atenção do mundo corporativo nos últimos anos, as redes sociais são utilizadas por apenas 36% das empresas no Brasil, sendo que apenas metade das companhias de grande porte utilizam essas plataformas para se comunicarem com seus clientes e exercerem outras atividades.

Os dados são da pesquisa TIC Empresas 2012, realizada pelo Cetic.br (Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação). O estudo analisou a infraestrutura tecnológica e as atividades relacionadas à internet em 6,4 mil empresas atuantes no Brasil.

A pesquisa aponta que pouco mais de dois terços das empresas possuem perfil em alguma rede social. Entre as de pequeno porte, são 33% as que utilizam essas plataformas. O índice aumenta para 43% se analisadas apenas médias empresas e para 50% se consideradas grandes companhias.

Quanto às atividades desempenhadas redes sociais, 78% usam tais plataformas para publicar notícias sobre a própria empresa, enquanto 72% as usam para publicar conteúdo relacionado à sua área de atuação. As que utilizam as redes para responder comentários e dúvidas de seus clientes são 74%.

O uso de sites para marcar presença online é mais disseminado - 55% das empresas têm uma página na web. O dado, porém, também varia de acordo com o tamanho das companhias. Entre as grandes empresas, 87% têm site, índice que cai para 74% se consideradas as de médio porte, e para 48% se analisadas as de pequeno porte.

O TIC Empresas 2012 também mostra dados sobre os domínios utilizados pelas empresas. O domínio ".com.br" é utilizado por 90% das companhias, enquanto o ".com", o segundo mais popular, é usado por 6%.

Além disso, a pesquisa verificou que as ferramentas "carrinho de compra" e "pagamento online" não são frequentes nos sites das empresas brasileiras. A primeira aparece em 21% das páginas, enquanto a segunda só está presente em 14% delas.

fonte: portal ProMark

Manifestações paralisam mercado

Em meio às manifestações e anúncios de greves que tomaram conta do país nas últimas semanas, o mercado publicitário parou para observar os acontecimentos, de forma bastante cautelosa. De acordo com Clóvis Speroni, diretor da Regional Sudeste da Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), houve uma grande preocupação e zelo com a não exposição das marcas neste momento. Segundo ele, em outras situações de envolvimento com grandes massas populares, o mercado, rapidamente, colocava nas ruas anúncios e campanhas de oportunidade.

“Desta vez, o que se viu foi uma demonstração de maturidade dos profissionais de marketing e de agências. Qualquer exposição de marca seria entendida como oportunismo, e não como oportunidade.” O executivo lembrou que nem mesmo o varejo, com toda agressividade característica, se aproveitou do apelo da redução de preços que estava exposto nas ruas, os tais “R$ 0,20”, para vender seus produtos. Na contramão do mercado, porém, a Folha de S.Paulo lançou uma campanha institucional denominada “Manifestações”, que utilizou imagens reais dos protestos populares para ilustrar o filme criado pela Africa.

Speroni ressaltou, no entanto, que a maior parte dos clientes, os mais cautelosos, tomaram a decisão de suspender ou mesmo cancelar seus anúncios e campanhas que estavam previstos naqueles dias em que ocorreram as manifestações. “Isso gerou uma perda de faturamento para toda a cadeia produtiva: anunciantes, veículos, agências e fornecedores.”

Porém, o executivo diz que as manifestações nas ruas foram uma demonstração da democracia no Brasil e do poder de aglutinação das redes sociais como plataformas de comunicação e interatividade. “Ficou claro que os métodos antigos de convocação das massas foram sepultados. O sucesso da movimentação e a velocidade com que isso aconteceu evidenciam a força das redes sociais no engajamento do povo brasileiro.”

A Rede Globo, que mudou sua programação por conta das manifestações, assim como fizeram outras emissoras, também entendeu que protestar é um direito do cidadão, sempre que pacificamente e dentro da legalidade. Segundo nota enviada pela emissora, a Globo “apoia a participação da sociedade na discussão do papel da mídia e da liberdade de expressão como pilares de um Estado democrático”. Sobre possíveis impactos nos negócios, a emissora afirmou que não foi verificado nenhum problema nos seus compromissos comerciais.

Rio Grande do Sul
Um Estado bastante atingido pelos protestos foi o Rio Grande do Sul. Na última quinta-feira (11) houve muitas manifestações em todo o Estado, afetando o comércio, segundo a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul. O maior prejuízo para seu funcionamento foram os atrasos ou impossibilidade dos comerciantes se deslocarem, já que na maioria das cidades os ônibus não circularam.

Luiz Borges, diretor comercial do Jornal do Comércio, comenta que os anúncios de varejo desapareceram da mídia. “A semana foi diferente, pois desde antes só se falava nesta greve geral, que há muito tempo não havia no Brasil.” Borges comentou que o mercado está realmente com um “pé atrás” e nenhuma grande campanha estreou na mídia. “Os empresários ficam esperando para ver o que vai acontecer”, opina.

Segundo Miguel de Luca, presidente da Abap/RS e sócio diretor da agência Escala, para indústria da comunicação, esse tipo de greve ou manifestação não interfere muito. “Mas os ânimos dos empresários se alteram nesse momento de incerteza”, diz.

Já Stalimir Vieira, diretor de criação da CMC, de Jaraguá do Sul (SC), diz que, sempre que há alguma anormalidade social ou econômica, a tendência é o mercado mostrar-se cauteloso. “Muitas empresas estão segurando investimentos enquanto observam o desfecho dessa movimentação.Mas não podem demorar muito, pois também há outros que, nesses momentos, aceleram para crescer, expor suas marcas e ocupar os espaços deixados pela concorrência.”

João Satt, sócio-diretor da agência Competence, concorda que é a hora de anunciar, porque é preciso motivar o mercado para comprar. Ele acredita que o clima de incertezas vai impactar fortemente nas vendas. “Junho foi um mês difícil. Nem todas as marcas atingiram o orçamento e outras tiveram uma queda importante no ticket médio. É um momento importante para revitalizar marcas, ancoradas numa nova proposta de valor”, opina.

O presidente da ARP (Associação Riograndense de Propaganda), Fábio Bernardi, diz que as paralisações não estão afetando diretamente o mercado publicitário. “O que está acontecendo é uma certa ‘paralisia’, e essa sim afeta o mercado. No sistema bancário, na indústria e no varejo, há um temor real e grande pelo segundo semestre. Todo mundo acha que estamos entrando num período difícil e complexo, e ninguém está muito seguro sobre o rumo do país, social e economicamente falando. Isso gera retração de movimentos e, claro, de investimentos.”

fonte: portal PopMark




Estudo revela mídias mais compartilhadas em redes sociais

O YouTube representa mais de 90% dos vídeos compartilhados pelos brasileiros no Facebook e no Twitter. Quase 60% das fotos vêm do Instagram. Entre as notícias replicadas nas duas redes, mais da metade são da página do jornal O Globo. Já o Blogspot é responsável por 38% da repercussão dos blogs nesses canais. 

As informações são da E.life, que analisou, por meio da ferramenta Buzzmonitor, cerca de 280 mil posts feitos nos últimos cinco meses no Facebook e no Twitter por usuários brasileiros. A partir desses dados, listou quais as mídias mais compartilhadas nessas redes nas categorias: Blogs, Fotos, Notícias e Vídeos.

Lançado pela E.life em dezembro de 2012, o Buzzmonitor analisa atividades de usuários nas redes sociais e transforma essas informações em dados estratégicos. Com isso, permite às companhias aprimorarem seu relacionamento com os consumidores, contribuindo para a criação de campanhas promocionais e ações pontuais direcionadas ao público-alvo. 

Mais de duas mil marcas já fazem uso da ferramenta, única no Brasil a oferecer gratuitamente a íntegra do serviço por período estabelecido.

“Este é o primeiro estudo da E.life com olhar direcionado para o tipo de mídia compartilhada nas redes sociais. As informações compiladas são resultado de um crowdsourcing entre as milhares de marcas que passaram a utilizar voluntariamente o Buzzmonitor”, destaca Jairson Vitorino, CTO da E.life.  
Abaixo, a lista com os canais mais compartilhados em cada categoria. 

Confira as mídias de maior repercussão no Facebook e no Twitter:

Blogs
1.Blogspot – 38%
2.Wordpress – 15% 
3.Outros – 47%

Fotos 
1.Instagram  – 60%
2.Twitpic – 26%
3.Flickr – 12%
4.Outros – 2% 

Notícias
1.O Globo - 52%
2.Folha de SP – 14%
3.Exame.com – 7,3%
4.Veja.com – 7%
5.R7 Notícias – 4,7 %
6.UOL Notícias – 3,5%
7.Terra Notícias – 3%
8.Vírgula – 2,5%
9.Extra (RJ) – 2,5%
10.Estadão – 2,5%
11.Outros – 1% 

Vídeos
1.YouTube – 90%
2.Vimeo – 4%
3.Dailymotion – 1,5%
4.Outros – 4,5% 


Redação Adnews


A ética e a compra de seguidores nas redes sociais

“Ética é coisa para filósofos."
(Eurico Miranda, ex-presidente do Vasco da Gama)


Alguns reais investidos e seu perfil no Facebook, Twitter, Instagram e outras redes sociais ganha milhares de seguidores. Este instrumento de marketing de guerrilha, profissionalizado há alguns anos, tem ganhado impulso entre artistas, cantores, políticos e todo tipo de gente que busca se mostrar popular. O intuito é apelar ao efeito manada, princípio da psicologia das massas segundo o qual as pessoas agem em bandos, num autêntico fenômeno grupal. Afinal, se determinada pessoa ou empresa tem tantos seguidores, deve ser por merecimento. Aqui mora o equívoco.

Dia destes recebi um post de um professor brasileiro, que eu não conhecia até então, e ao acessar seu perfil no Facebook descobri que tinha cerca de dez mil seguidores. Um rápido clique sobre a opção “curtir” e a revelação: sua cidade mais popular era Carcóvia, na Ucrânia. Além disso, durante vários dias da semana a adesão de novos seguidores era nula, com picos em determinadas datas.

Recentemente o cantor Luan Santana veio a público demonstrar sua indignação diante de acusações de fraude na audiência de seus vídeos no Youtube.

O fato é que comprar seguidores pode ser uma estratégia interessante para empresas que pretendam difundir seus produtos ou serviços, gerando virais para alcançar a maior amplitude possível, aumentando significativamente o número de pessoas atingidas. Porém, para pessoas, é um ledo engano, simplesmente porque é contraproducente e antiético.

De que adianta ostentar uma legião de pessoas que talvez não tenham qualquer sinergia com suas ideias? Ou, pior, pessoas que simplesmente não existam, pois foram artificialmente criadas apenas para fazer volume. E isso é muito fácil de constatar, pois há perfis constituídos apenas pela foto e meia dúzia de informações, sem histórico de postagens e com vínculo apenas a outros perfis similares.

A verdade é que vivemos tempos de valores fluidos, pouco consistentes. Empresas declaram a integridade como um de seus princípios fundamentais, mas não hesitam em oferecer propinas, gorjetas e favorecimentos de toda ordem para angariar um pedido. Profissionais atropelam colegas de trabalho e mudam de opinião a cada minuto para justificar apoio a um superior hierárquico e, assim, garantir sua escalada na pirâmide organizacional. Os fins justificam os meios.

São tempos de faça o que eu digo, mas não o que eu faço. Tempos de incongruência e ausência de retidão. Meses atrás fui surpreendido com uma “adaptação” de meu conceito sobre qualidade de vida intitulado “Sete Vidas”, desenvolvido em 2003, por uma empresa que apenas mudou descaradamente uma palavra e alterou a sequência lógica propagandeando o lançamento de uma “metodologia única”.

Como escrevi há quase dez anos, vivemos sob a égide do marketing de percepção, em um mundo governado pela ditadura da imagem. O triunfo da estética sobre a moral. Você é tão belo quanto seus trajes e seu último corte de cabelo possam sinalizar. Tão bom quanto a procedência dos diplomas e a fluência em idiomas possam indicar. Tão valorizado quanto a competência ratificada e os resultados apresentados possam parecer.

Afinal, quer pagar quanto?

Artigo de Tom Coelho, publicado originalmente no Administradores.
Redação AdNews

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