7º APP Electronic Lounge - A PUBLICIDADE NOS GAMES

O ELECTRONIC LOUNGE é uma série de encontros com profissionais de comunicação para debater sobre as novas tecnologias e mídias, e como elas mudaram o mercado de trabalho da publicidade. 
Um espaço para troca de informações e networking.

Tema: A PUBLICIDADE NOS GAMES - Como os games podem ser usados para proporcionar uma melhor experiência do público com a marca.

Convidados:
Ronaldo Bastos - Sócio e COO da Click Jogos.
Mitikasu Lisboa - CEO na Hive Digital Media, empresa especializada em conteúdo para jogos de mídia online.

INSCRIÇÕES: R$120,00 / R$60,00 (Estudantes)
INSCRIÇÃO GRATUITA PARA ASSOCIADOS APP.

Faça agora a sua inscrição!


Segmente o marketing e alavanque as vendas

Muitas empresas passaram a segmentar a área de marketing de acordo com a atuação da equipe comercial. Isso significa que os profissionais de marketing contribuem, diretamente, os executivos de vendas fornecendo contatos e aprimorando a abordagem para uma negociação e prospecção de novos negócios.

Essa dinâmica é encontrada, principalmente, em companhias que atuam no mercado de B2B (Business to Business), que oferecem um serviço que atende as expectativas do público-alvo. Essa união, do marketing com o comercial, é promissora para a geração e fechamento de contratos, tornando o ciclo de vendas cada vez mais eficiente.

Para que seja factível uma segmentação do marketing é preciso que a empresa atue em diversas pontas e converse com vários setores da economia. Sendo assim, cada equipe ou profissional se especificará em determinada área de atuação. Essa caracterização garante o aprimoramento das ações (entendimento do negócio e atendimento) ao cliente, além de agregar profissionais mais capacitados e qualificados para realizar o trabalho.

Geralmente, esse tipo de operação possui um amplo escopo que conta com uma comunicação dirigida aos clientes (de acordo com o setor atendido), um calendário de eventos (desde feiras expositivas até experiências diferenciadas como uma oficina de golf ou um encontro gastronômico) e monitoramento de resultados com a finalidade de obter um relacionamento mais próximo.

O desenvolvimento deste trabalho depende muito da afinidade e atuação da equipe. Todos precisam estar alinhados para trabalhar em prol de um objetivo comum, que, consequentemente, caminha junto às expectativas de crescimento da empresa. Dessa maneira, o marketing auxilia o comercial com a ampliação do poder de alcance da prospecção (de novos clientes), além de criar uma rede maior de contatos para os executivos de vendas.

O relacionamento do marketing possibilita também maior aproximação com associações de classe que, em geral, têm uma preocupação em oferecer aos associados conteúdo e networking extremamente relevantes à empresa. Estas ações, de fato, trazem resultados satisfatórios às companhias.

Por fim, podemos observar que esta segmentação agrega valores ao negócio e à própria equipe, obtendo colaboradores mais comprometidos e capacitados. A aproximação dessas áreas pode ser considerada como uma propulsora para visualizar novas oportunidades, além de ser uma parte importante do ciclo de vendas: que vai desde a localização de um contato, passando pelo processo de negociação e finalizado com a assinatura do contrato.

Sendo assim, a segmentação do marketing é considerada parte fundamental de uma contribuição estratégica à equipe comercial.

Artigo encaminhado por Thereza Miranda , líder da equipe de marketing segmentado da Acesso Digital
Redação AdNews

A execução como parte da estratégia empresarial

Por trás da inovação está o fazer. Não o fazer pelo fazer, mas ações que carreguem consigo um propósito. Contudo, inovar significa trilhar um caminho rumo ao desconhecido. E hoje, o que mais se vê nas empresas, é justamente o receio de arriscar e errar.

Empresas cujos líderes buscam resultados admiráveis sabem que é preciso arriscar e buscar agir com foco no que realmente tem valor. Esses líderes procuram desenvolver em seus colaboradores, o entusiamo, a segurança e a autonomia necessários para que atuem na direção de uma aspiração comum. Vontade e risco são quesitos básicos nas tentativas de inovar, assim como o erro é uma possibilidade. 

Nossa experiência na área do Marketing entre empresas, tem nos mostrado que o caminho oposto à ‘fazeção’ das tarefas cotidianas é o da reflexão e análise das lideranças sobre a capacidade de realização de seus colaboradores e, a partir dessa análise, o da promoção de um círculo virtuoso do fazer. A busca pelo significado e pelas condições que levarão as pessoas a quererem fazer algo que possa ser único deve estar entre os princípios da organização.  

Na materialização do inédito e especial está a arte e a ciência do fazer, que, por sua vez, está ancorada na combinação de elementos como técnica, autonomia, verdade, ética e estética – elementos que geram entusiasmo, paixão e levam ao engajamento e à mobilização. Líderes inspiradores sabem disso e combinam elementos mais e menos sensíveis para inspirar e motivar ações que transformam e mudam para melhor o que está em volta. 

Embora o querer fazer seja algo pertinente às pessoas, e não às máquinas, essas precisam estar de bem com a vida para querer realizar algo admirável, e a empresa pode ser um espaço de resgate do bem-estar, desde que os líderes interfiram de maneira consequente. A maioria das organizações age pela necessidade e esquece-se de outros dois pilares igualmente importantes para a construção de resultados diferenciados: o propósito e a transformação. 

Em posse da vontade, o desdobramento natural é poder fazer. As condições para isso são suportadas por outros três pilares importantes: conhecimento, autonomia e, claro, o conjunto de normas da empresa que define o limite do permissível. Chegamos, então, na última exigência para uma ação admirável: saber fazer. Servindo de alicerce a essa condição estão o tempo, a experiência e o conhecimento. Isso porque, dependendo dos desafios, há aqueles que “Sabem que não sabem fazer”; “Não sabem que sabem fazer”; “Não sabem que não sabem fazer” e “Sabem que sabem fazer”. 

Nesse caso, também é necessária a percepção de líderes inspiradores, pois o sucesso dessas ações, normalmente realizadas por um time, depende do entendimento claro do líder sobre as características e sonhos de realização de seus colaboradores. De acordo com a ocasião, ele deve saber definir os papéis de forma profissional de modo a obter o melhor desempenho de cada um. Com as pessoas comprometidas com um mesmo propósito e de posse das condições para fazer sem medo de errar, é possível que o admirável surja. 

José Carlos Teixeira Moreira é presidente da Escola de Marketing Industrial e da consultoria JCTM, especializada no marketing entre empresas (B2B).
Redação AdNews

Mobile payment: principais desafios

Os meios de pagamentos móveis ainda enfrentam desafios no Brasil. Mesmo que timidamente, alguns modelos de Mobile Payment (ou m-payment) devem compartilhar mercados com os cartões de crédito, ainda em 2013. Enquanto isso não acontece, o varejo perde oportunidades de vendas e os consumidores, a experiência de realizar boas compras, de forma mais agradável, segura e ágil.

Dados da International Data Corporation (IDC) mostram que pela primeira vez na história o segmento de smartphones representa mais da metade (51,6%) do total de telefone celulares em circulação no mundo, totalizando 216,2 milhões de handsets. Bancos e operadoras de telefonia estão de olho nesses números e discutem as prováveis tecnologias e os modelos viáveis para a implantação de um m-payment padrão para o País. A discussão ainda vai longe...

No mês de maio deste ano, o Banco Central (BC) deu um passo importante para a solução no impasse do setor privado sobre o marco regulatório, em busca de regularizar os pagamentos por meio de telefones celulares. A Medida Provisória 615, que define o conjunto de regras e procedimentos para a transferência de dinheiro e pagamentos, bem como sua aplicação a dispositivos móveis tem como meta dar acesso direto aos usuários finais, pagadores e recebedores. A MP faz “arranjos de pagamento”, e deve ser regulamenta até outubro deste ano.

Ainda há outro problema a ser administrado: o impasse sobre o marco regulatório. Esse é um dos maiores conflitos encontrados para regularizar a tecnologia nacionalmente, já que o governo ainda não tem previsão para implantar o sistema. Enquanto a discussão não acaba, usuários e varejo aguardam, com ansiedade, o momento de utilizar as facilidades oferecidas pela experiência com o mobile payment.

Nos Estados Unidos, dois modelos de pagamentos estão em uso por lá: o App – pagamento feito pela internet via aplicativo instalado no telefone – e por meio de SMS. Com o envio de mensagem de texto pelo celular é possível receber uma senha, que ao ser reenviada, confirma-se o pagamento do produtos/serviços em poucos minutos. Mas ainda falta agilidade e intuitividade nesses dois serviços.

Há outro modelo, já em experimento no mercado brasileiro, que se baseia na tecnologia NFC (Near Field Communication). No entanto, essa tecnologia exige que o usuário se desloque até o POS ou vice-e-versa. A experiência deu certo no Japão e na Coréia do Sul, onde a solução é usada em larga escala pelos comércios e usuários de gagdets. O modelo permite que transações financeiras sejam realizadas com um simples toque na tela do celular, por meio da combinação de antenas com um chip NFC, instalado no smartphone. Esse sistema de pagamento funciona aliado a um aplicativo como uma espécie de cartão de crédito/débito ou pré-pago.

E quais são as vantagens que o m-payment oferece tanto para quem vende e para quem compra produtos e serviços? Quem tem estabelecimento comercial poderá se aproveitar de inúmeros benefícios logísticos e financeiros. As facilidades oferecidas por este ecossistema permitem ativar novos clientes que buscam praticidade e boas experiências de compras. São pessoas que não querem (e não podem) perder tempo, e que precisam de maior intuitividade e segurança na hora de efetuar pagamentos remotos.

E possível simplificar a experiência dos usuários com um modelo flexível, interoperável e exclusivo? No segundo semestre de 2013, chegará ao mercado brasileiro um sistema de m-payment capaz de conectar os celulares de clientes aos computadores dos caixas na hora dos pagamentos. Via aplicativo, as informações das despesas serão transmitidas diretamente ao telefone móvel do cliente com o valor a ser debitado. E com apenas um toque na tela dos smartphones paga-se a contas, eliminando por completo as intermináveis filas que se formam, geralmente, na hora de sair dos locais.

Esta solução traz uma série de vantagens para quem vende e para quem compra. Comerciantes de bares e restaurantes, por exemplo, vão aproveitar melhor o tempo dos funcionários, já que não precisarão mais deslocar-se do caixa às mesas dos consumidores com as tradicionais máquinas de cartões – economia de tempo, de locação dos equipamentos e de papel. Ao apertar um botão o cliente paga a conta e foto dele aparecerá no computador do caixa, informando o pagamento em poucos segundos. Com isso, o estabelecimento poderá manter o CRM com histórico de compras, oferecerá em cima disto vantagens ou compensações on line, além de poder contar com a lealdade dos clientes.

Para os usuários, há mais vantagens ainda ao realizarem a compra via telefone celular. Além de melhorar a qualidade de vida – com a economia de tempo e redução de desgaste das relações com quem fornece produtos e serviços – armazena informações das compras no celular e traz consigo uma nova forma de qualificar e compartilhar nas redes sociais as experiências de compra à sua rede de contatos.

Esta é uma boa oportunidade, inclusive, para fornecedores de produtos e serviços receberem feedbacks espontâneos dos usuários, adequando ainda mais seus produtos/serviços à venda.

Artigo encaminhado por Marcos Cavagnoli, foi Vice-Presidente e diretor executivo de multinacionais, como: Buscapé Company, JP Morgan Chase, Citibank, Daimler Chrysler e Alstom. Atua na área de canais eletrônicos, cash management, meios de pagamentos e fraudes.
Redação AdNews


Quanto vale o Homem de Ferro?

Há algumas semanas, foi divulgado que Robert Downey Jr. recebeu 50 milhões de dólares pelo papel de Tony Stark, o Homem de Ferro, em Vingadores - The Avengers. Parece muito dinheiro (e é!), mas matematicamente faz todo o sentido. 

Downey Jr. estava em baixa quando assinou o seu contrato para o primeiro filme da Marvel Studios. O ator vinha de uma série de problemas pessoais e passagens por clínicas de reabilitação. Por outro lado, a empresa conhecida mundialmente pelas histórias em quadrinhos estava preparando a estreia em uma nova mídia e, o que era pior, sem poder contar com seus personagens mais conhecidos, uma vez que Homem-Aranha, X-Men e O Quarteto Fantástico têm os direitos "presos" a outros estúdios. A Marvel resolveu, então, apostar em um herói da segunda divisão, um sujeito arrogante e muito menos conhecido pelos não leitores de HQs, o Homem de Ferro.  

O sucesso de bilheteria foi imediato, US$ 98 milhões no fim de semana de estreia nos Estados Unidos. No total, o filme arrecadou 585 milhões de dólares ao redor do mundo, superando com folga o orçamento, estimado em 140 milhões. A sequência veio dois anos depois e fez 128 milhões na estreia e somou 624 milhões nos cinemas do planeta. 

A partir dai vieram os filmes dos Vingadores e Homem de Ferro 3, ambos quebrando com extrema facilidade a barreira de 1 bilhão de dólares nas bilheterias mundiais e se posicionando no top 5 dos filmes mais rentáveis de todos os tempos, atrás apenas de Avatar e Titanic (ambos do diretor James Cameron) e ensanduichando o último Harry Potter na quarta posição (por enquanto).  

Todo este dinheiro vem apenas do que o filme arrecadou com os bilhetes de cinema. Para fechar o balancete final, é preciso ainda contar as vendas em DVD, Blu-ray, direitos para exibição nas TVs paga e aberta e, claro, os produtos licenciados, incluindo aí a própria revista em quadrinhos que inspirou tudo isso. O Homem de Ferro tem hoje um destaque muito maior do que jamais teve. Passou para a elite dos super-heróis e muito disso se deve ao rosto que a Marvel contratou para personificar este gênio, bilionário, playboy e filantropo: Robert Downey Jr. 

50 milhões de dólares é muito dinheiro? Não para a Marvel, que já lucrou muito mais do que isso. E nem para Tony Stark, dono de uma fortuna virtual estimada pela Forbes em 8,8 bilhões de dólares. 


Artigo encaminhado por Marcelo Forlani, editor do Omelete, portal de conteúdo de entretenimento inteligente.
Redação AdNews

E-books continuam devagar no Brasil

Eu afirmei em meus blogs anteriores que o problema da implantação de uma cultura de e-books aqui no Brasil esbarrava em um questão pontual e simples, a falta de base instalada de leitores eletrônicos.

Esta afirmativa continua válida e reforçada pela gradual queda de venda dos e-readers.
Tanto o Kindle como o Nook, lançados no fim do ano passado já perderam força de vendas. E este problema não é específico do Brasil. O mercado de e-readersdeclinou no mundo todo.
Restou para o possível sucesso de vendas de e-books a utilização dos tablets.

Neste caso, aqui no Brasil, houve uma piora. 

Até 2012, os tablets mais baratos, com um baixo ferramental para leitura de livros ou cujo usuários não possuem este hábito, com preços médios de R$ 500 , representavam 50% de todo mercado. 
Neste momento estes tablets já representam 65% do mercado no Brasil. Ou seja a participação de IPad e Samsung caiu, e são estes tablets mais sofisticados, que proporcionam maiores possibilidades de serem utilizados para leitura de e-books.

O dado mais significativo no entanto fica por conta do crescimento de vendas de Smartphones. Já há uma expectativa que em 3 a 5 anos já não se produzam mais celulares simples.
O smartphones hoje já substituem os tablets em algumas funções, inclusive tiveram o tamanho da tela aumentado.

Pode estar aí uma das possibilidades do futuro dos e-books.

Com a facilidade com que as pessoas utilizam o smartphones, não seria difícil , principalmente com as telas maiores, que começassem a ler e-books, também.
Enquanto isso, só lamentações dos que investiram em livros eletrônicos, até agora.
E-books continuam sendo vendidos , mas muito abaixo das expectativas.
Algumas áreas específicas, como universitária, direito, tem sido melhor sucedidas.
A estratégia continua sendo, acompanhar de perto a evolução do ferramental, do comportamento dos consumidores, com um olho no mercado e o outro nos concorrentes.


Por Milton Assumpção, Presidente e Editor da Editora M.Books. Publicado originalmente no Administradores.
Redação AdNews

A virada da mídia

Ao desaparecer recentemente do mercado de mídia um jornal de qualidade como o “Financial Times Deutschland”, isto significou apenas um sintoma especialmente claro de uma mudança estrutural da opinião pública, que se consuma em diversos níveis e transforma toda a nossa existência social. Os jornalistas têm de dividir a atenção dessa opinião pública com “repórteres” amadores e blogueiros: jornais gratuitos atendem à expectativa de que as infor­mações devem “fluir livremente”; e muitos jovens cultos informam-se exclusivamente on-line, pela internet.

Felizmente, a maioria das editoras alemãs não reage de maneira conservadora a esta virada da mídia, mas reconheceu que o fim do jornal impresso não significa necessariamente o fim do jornalismo. Quem examina hoje as grandes editoras, constata imediatamente que os redatores da internet não apenas sentam-se, com direitos iguais, ao lado dos jornalistas tradicionais, mas são os que determinam os rumos. Porém, aonde nos leva esta viagem?

Para responder a esta questão, não podemos nos restringir a analisar os sintomas, mas temos sim que buscar mais fundo – na relação das pessoas com as técnicas da 
mídia, transformada através da revolução digital.

Técnicas que são apreciadas – esta é a grande nova tarefa do DESIGN. Quanto 
melhor ela for cumprida, tanto mais as tecnologias modernas se incluem no enredo 
da vida cotidiana. E assim, a técnica nos envolve cada vez mais. A mídia que pode ser vestida como roupa, funcionando como assistente de informação, mostra muito bem como o COMPUTADOR se transformou de caixa preta a peça de vestuário e, finalmente, a aparelho implantado. Não os LIMITES do meu corpo, mas os LIMITES da minha mídia são os LIMITES do meu mundo.

A tecnologia da mídia também sempre é “social engineering”. Esta coevolução de técnica e sociedade leva a tecnologias socialmente inteligentes e comunicativas, a máquinas pessoais. Há muito já existem computadores portados junto ao corpo ou no corpo. Os aparelhos periféricos tornam-se aparelhos implantáveis. Dentro em breve, os robôs ganharão uma espécie de vida, isto é, eles agirão socialmente. E de maneira muito correlata, as pessoas desenvolveram um comportamento social frente à mídia.

Como no caso dos brinquedos, trata-se da formação de uma tecnologia “sociável”. Mas esta tarefa de DESIGN não diz respeito apenas à realidade da mídia, mas também a 
novos lugares que podem ser vivenciados fisicamente. Podemos falar de ambientes inteligentes, desde que o microcomputador invadiu o nosso dia a dia. Hoje, já interligamos em rede inúmeros objetos cotidianos, a fim de mantê-los sempre sob controle. Não apenas as pessoas estão on-line, mas também os seus artefatos. A própria reprodutibilidade técnica através do CINEMA e da televisão sugeriu o acesso igualitário ao mundo para todas as pessoas. Nós demos então o passo seguinte através da simulação, que possibilita aos muitos uma vivência, que lhes teria sido impossibilitada em virtude de serem muitos. A realidade virtual é a extrema consequência do conceito moderno de realidade: o mundo como simulação. A mídia digital nos oferece a realidade como uma obra de arte abrangente, uma filosofia vivenciável do “como se fosse”. O DESIGN de interligação do mundo digital fez desaparecer a interface do usuário ou, pelo menos, ele a legou ao esquecimento. Com isto, na relação das pessoas com a técnica, nós chegamos então ao polo contrário da contemplação – à imersão.

O COMPUTADOR e a cibernética foram a resposta para a crise de controle provocada 
pela Revolução Industrial. As redes sociais dão hoje a resposta à crise de controle, que foi provocada pela globalização. O problema se chama complexidade – e não se pode mais resolvê-lo através de maior formação profissional. Seu lugar foi ocupado pela modularização da inteligência como prestação de serviços e pela cibernética como ciência de administração. Quando não se pode mais gerenciar os complexos sistemas da sociedade moderna através da razão, então surge a pergunta, se a razão pode ser substituída pelos algoritmos. Desde que o livre fluxo de informação tornou-se mais importante que todas as questões de matéria e energia, ele não é mais gerido por filósofos ou outros especialistas, tendo sido desligado do projeto do Iluminismo. Porém, quanto mais volumoso se torna este dilúvio de informações, tanto mais necessária se torna uma prestação de serviços, que se poderia denominar de serviço dos sentidos. A riqueza de informação e a pobreza de atenção são os dois lados da mesma MOEDA. Hoje não é mais a informação que é escassa, mas sim a orientação. Ininterruptamente nós emitimos, recebemos, armazenamos e manipulamos informações. Estamos envolvidos na comunicação mundial. E o imperativo categórico da nossa existência é o de que temos de ser contatados sempre e em qualquer lugar.

Trabalho ambicioso é sobretudo o da comunicação, que entretanto se pode fazer e emitir de qualquer parte do mundo. Por isto, para não se afogar no dilúvio de informações, necessitamos de técnicas de seleção, filtragem e avaliação. Nós sabemos entretanto que a inteligência não é outra coisa que uma técnica de busca e que a inteligência artificial é estruturada através de algoritmos de popularidade. Desde que o espaço da informação é tão grande como o mundo e toda a população mundial participa da 
comunicação digital, não se pode mais diferenciar a busca da criatividade. A inteligência não surge mais aqui através dos pro­gramas, mas sim através da comunicação. Foi consumada uma mudança de paradigmas: lógica da rede, em vez de inteligência artificial. Todos os setores do conhecimento e da vida são dominados pela organização própria dos leigos, que passou a concorrer com o conhecimento dos especialistas. Nossa filosofia é a sabedoria dos muitos. Todos juntos são mais sábios que um só.

Por isto, é preciso que se atualize a famosa frase de Marshall McLuhan, segundo a qual “o meio é a mensagem”, precisando-a: a rede é a mensagem. Os cidadãos da rede já 
não se interessam mais apenas pela mídia da informação, mas interessam-se principalmente pela mídia do relacionamento. Com isto, as redes de mídia podem ser reconhecidas como sendo áreas de produção 
de uma nova riqueza social. A mais-valia 
de que se trata neste caso é formada nas ações características da mídia social, de compartir, oferecer e interligar. Assim, a técnica e o social se interpenetram na comunicação. Poderia falar-se também de um consumo de relações.

A novidade destas novas mídias é constituída sobretudo pelo fato de que o seu conteúdo é produzido pelos seus próprios usuários. Nenhum futurólogo teria podido prognosticar que os blogs criariam uma 
nova forma de publicação, na qual todos constituiriam um público recíproco. A publicação sem barreiras tornou-se hoje uma questão banal. As novas técnicas de mídia não são tanto uma ferramenta, mas muito mais um processo. Os usuários transformam-se em programadores e no processo da utilização, a mídia é permanentemente redefinida. O lugar da recepção é assumido pela participação. Desaparece não apenas o autor, mas também o leitor. É, por isto, característico das novas mídias que primeiro seja publicado e só depois filtrado. A isto soma-se o fato de que já não existe mais obra. Em todas as partes impõem-se novas técnicas culturais, que aniquilam a CULTURA da galáxia de Gutenberg: cut & paste, link & tag, copy & remix.

Uma expressão em moda na nossa época é “cloud computing”: a produção gerada no COMPUTADOR como um bem público. De fato, os militantes do setor consideram a internet com um bem público por excelência. Para entender seu dinamismo e seu potencial criativo, é preciso que se compreenda tratar-se aqui da formação de um capital social. Este capital social é constituído de 
interligações, relacionamentos e posições. Quem deseja falar de forma sensata sobre justiça social, não deve mais deixar-se ofuscar pela “questão social” do século 
19. Temos de conceber o novo Social, que se forma hoje através dos processos de auto-organização nas redes. 


Por Norbert Bolz, publicado originalmente no Deutschland.de.
Redação AdNews



O país do futebol arte pode ser o continente do universo digital em 2014

O país do futebol arte, já reconhecido como a grande capital do universo da mídia social, deverá bater todos os recordes do universo digital em 2014. O casamento do digital com o esporte, ainda em crescente exercício, não só gerou recordes nas estatísticas de audiência, mas também nos negócios. E claro, no país onde existe tamanha paixão pelo futebol e pela internet, a Copa de 2014 não poderia deixar de ser uma grande oportunidade.

Para sermos econômicos, nossa história começa na Copa de 2010, quando ao início do evento, 12 milhões de usuários por minuto navegavam simultaneamente em busca de informações sobre jogos - o recorde anterior aconteceu na vitória de Barack Obama na disputa pela presidência dos Estados Unidos, em 2008, com 8,6 milhões de usuários simultâneos. Ou ainda quando, em junho de 2010, o aplicativo “Vuvuzela” foi o mais baixado no iTunes e o tópico “Copa do Mundo” ficou no topo das citações mundiais.

O Brasil sozinho alcançou números impressionantes. Como, por exemplo, quando o Globoesporte.com atingiu mais de 10 milhões de visitas durante a transmissão ao vivo de uma convocação da seleção brasileira. Ou ainda com aumentos de 20% a 80% no tráfego diário das seções de esportes de grandes portais brasileiros. E como não poderia ser diferente, a Copa 2010 confirmou a força do Brasil como um dos principais geradores de conteúdo viral na web. Afinal, quem não lembra do famoso #calabocagalvao ou o #savegalvaobirds - mais um trending topic mundial do Twitter made in Brazil - ou do pé-frio Mick Jagger?

Para não ficarmos tão longe no passado - vale olharmos para o sucesso das Olimpíadas de Londres, em 2012. O serviço informacional do site oficial do evento teve como foco sempre agregar valor à experiência do visitante. Com a sensação de estar “ao vivo” durante o consumo do evento, a navegação foi desenhada para fornecer rapidamente informações em relação às diferentes necessidades dos usuários, como mapas, páginas exclusivas de países e atletas.

O alcance comunicacional ainda foi turbinado pela estratégia de engajamento da audiência nas mídias sociais. Por exemplo, no Facebook, com os botões de “suport”, “celebrate” por atletas e no Twitter, com mensagens ao vivo durante todos os jogos. Ao final do evento, o site oficial obteve 432 milhões de visitas,  sendo 60% por mobile. O APP oficial teve 15 milhões de downloads e criou-se uma malha de mais de 4 milhões de fãs na web. 

Apesar do Brasil não estar listado como um dos 12 principais países de origem dos acessos ao site oficial das Olimpíadas de Londres, o portal Terra - que realizou a cobertura oficial no Brasil - obteve mais acessos que  o site da BBC, o veículo online oficial das Olimpíadas. Foram 62 milhões de pessoas que assistiram aos jogos pelo Terra e 35 milhões com a BBC.

O fenômeno do second screen deverá ser uma das grandes oportunidades no mobile. Se na última copa o acesso à web durante os jogos da seleção brasileira eram mais tímidos pelo fato da mobilidade ainda não ser tão representativa, as vendas de smartphones, desde 2010, não pararam de crescer acima da casa dos 70%. Ou seja, o brasileiro estará com o mobile na mão e de olho na telinha.  

Muitas pessoas vão registrar a turma no bar no momento do gol, outros vão comentar o jogo e, certamente, outras formas de celebração, participação e apoio ao seu time, portanto, trabalhar conteúdo especializado e interações sociais conectados a transmissão on-time pode ser a grande marca de nossa Copa.

Os portais e os geradores de conteúdo digital terão a oportunidade de crescer sua participação no investimento de mídia. Afinal, a participação do digital nas verbas de marketing no Brasil ainda está aquém da média mundial, 10.6% contra 19.8%. O Brasil é o país do futebol e especialistas não faltam para crescer o interesse pelo assunto. Certamente, quem não estiver no estádio estará conectado à frente da televisão e claro que qualquer tipo de conteúdo diferenciado fará a diferença. 

O grande desafio das marcas e das próprias redes sociais será a geração de ruído e a impertinência do contato com os usuários. Para engajar, as marcas devem investir em pesquisa e em tecnologia para realmente escutar e conhecer com quem estão se relacionando. 

O digital não é barato como o mercado pensa. O digital ou exige um grande investimento de curva de aprendizagem ou de compra de conhecimento. Afinal, engajar não é apenas ativar as redes sociais, é saber minerar informação e sempre crescer o poder de cada ativação até desenvolver um diálogo. É necessário analisar grandes quantidades de dados em pouco tempo, gerar inteligência sobre o que sempre foi apenas guardado e, finalmente, ter o tão almejado relacionamento personalizado com o cliente - o mais valoroso.

Claro que todo esse potencial deve ser acompanho por investimentos em infraestrutura, tanto no âmbito digital como no socioeconômico. Certamente, toda a potência de sucesso aumentará se o Brasil crescer a base para que os gols marcados não sejam apenas uma exibição. Precisamos crescer a inclusão digital com qualidade, ou seja, ao lado da educação e, claro, junto com os investimentos em desenvolvimento tecnológico, tanto em hardware, software como em mão de obra qualificada. Toda a potência de sucesso aqui discutida pode tornar-se frustração e repercussão negativa caso o Brasil falhe em quesitos básicos como organização e conexão com a Internet (fixa, 3G e 4G).


Por Rodrigo Arrigoni, sócio fundador da R18, empresa especializada em social data analysis. 
Redação AdNews

Artigo de Nizan Guanaes: "É a propaganda, estúpido"

A propaganda, como o jornalismo, passa por transformações profundas. Disruptivo é pouco para descrever o momento.

Mas a propaganda, como o jornalismo, nunca foi tão demandada. E seu futuro nunca foi tão relevante, ainda que diferente do que é hoje.

Nesta era da comunicação, que é por consequência a era da informação, compra desinformada é um hábito em extinção. O consumo é uma operação cada vez mais sofisticada, inteligente, informada. Clientes que no ato da compra têm acesso ao preço do produto comprado em vários concorrentes são só o começo das transformações em curso.

Para competir nesse mundo informado será preciso informar e trocar informações. Será preciso ter voz, cabeça e coração. Uma marca será mais que uma marca.

Mas essa nova conversação surgiu antes dos serviços para atendê-la. Estamos aprendendo no caminho. E se o novo fascina, ele também engana.

Não se deve confundir permanência com velhice. Muitas coisas serão sempre relevantes justamente por serem antigas, testadas, verdadeiras.

A nova propaganda tem em sua essência o DNA da velha propaganda. A arte, a inteligência e o conhecimento são atemporais. Os profissionais da propaganda e do marketing acumulam há décadas gigabytes de conhecimento empírico sobre a arte de vender e de informar o mercado sobre o que está sendo ofertado.

O marketing e a propaganda sempre foram e seguirão fundamentais para a inovação mercadológica. São disciplinas necessárias para entender as demandas do mercado e transformá-las em novos produtos para atendê-lo. Sua importância na economia não deve nem pode ser subestimada.

Não é coincidência que novas grandes empresas inovadoras como Facebook e Google tenham como maior receita justamente a publicidade em suas redes.

Esta Folha noticiou na semana passada que a Amazon faturou US$ 610 milhões com publicidade em 2012, um crescimento de 45% em relação ao ano anterior. E pode chegar a US$ 800 milhões neste ano, crescimento de 30%. E a Amazon é um varejista eletrônico, não é mídia.

Ou é? A loja virtual é também uma coletora de informações preciosas sobre seus clientes expressas na navegação que fazem ali. Com essas informações ela é capaz de oferecer anúncios muito mais focados no gosto do consumidor.

Entendeu a força da publicidade no novo mundo em que nos comunicamos? Ela pode ter mudado, mas sua importância é vital.

O Twitter acaba de fechar uma parceria com a WPP, o maior grupo de serviços de marketing do mundo, comandado pelo mestre sir Martin Sorell, para explorar novas formas de anunciar na rede, sempre balizadas pelas informações fornecidas pelos seus usuários, neste caso, sobre o que tuitam ou seguem, para oferecer propaganda focada.

No Facebook, que atingiu no ano passado a fabulosa marca de 1 bilhão de usuários no mundo, 85% do faturamento vêm da publicidade, e a empresa não para de inventar novas formas de anunciar. A última reformulação foi apresentada na semana passada.

O mercado prevê crescimento mais do que chinês de 30% na receita do Facebook com publicidade neste ano, para US$ 5,6 bilhões.

O crescimento previsto no segmento "mobile" da rede social é ainda mais vigoroso: de US$ 500 milhões em 2012 pra US$ 1,5 bilhão neste ano. Isso apesar da crise econômica global. Crise?

Mas é olhando para o Google que a força da publicidade no novo mapa da comunicação fica mais clara. A empresa americana faturou nada menos que US$ 40 bilhões com publicidade em 2012, crescimento de mais de 20% em relação ao ano anterior.

É preciso, diante desses números acachapantes, olhar a relação das novas formas de comunicação com a propaganda do jeito que ela é.

Não como uma ameaça, mas uma parceira e um condutor importante para que os publicitários sigam fazendo aquilo que sabemos fazer melhor do que ninguém: entender o produto, o mercado, as mídias e a relação entre eles para proporcionar as melhores oportunidades de negócios para as empresas prosperarem.


Por Nizan Guanaes, publicitário baiano, dono do maior grupo publicitário do país, o ABC. Publicado 
originalmente na Folha de S. Paulo
Redação AdNews

E-mail marketing pode alavancar vendas do Dia dos Namorados

As datas comemorativas, como o Dia dos Namorados, são excelentes oportunidades de alavancar os negócios, uma vez que os casais têm disposição de gastar o quanto for preciso no presente ideal. Para isso, o e-mail marketing reúne uma série de vantagens únicas que aproximam o vendedor de seu cliente.

Veja abaixo algumas dicas para vender mais nessa data através do e-mail marketing:

- Segmente a campanha utilizando o campo sexo. Assim, é possível realizar ações promocionais com produtos personalizados;

- Use os fun characters, ou caracteres divertidos, nos assuntos dos e-mails. Dizer, por exemplo, “Você vai ♥ nossas promoções”, além de diferenciar dos demais assuntos, faz com que seus clientes sintam-se mais atraídos e aumente a taxa de abertura das mensagens. Caso esteja com dificuldade de escolher o melhor assunto, realize pequenos disparos a um percentual de seus contatos e analise os que geram mais aberturas e reutilize para o restante de seus contatos;

- Crie um cartão virtual e ofereça como brinde para seus clientes enviarem aos seus companheiros ou, ainda, permita que seu cliente indique seu parceiro a fazer o cadastro em sua lista e ofereça descontos exclusivos;

- Se você tem um restaurante, hotel ou pousada, mande um e-mail marketing lembrando seu cliente de fazer reserva para esta grande data. Lojistas também costumam usar o Dia dos Namorados para unir seus serviços com os de outros ramos a fim de potencializar ainda mais as vendas;

- Ofereça produtos complementares, voltados para a data, para quem finalizou uma compra anterior e, se seu cliente encheu o carrinho e não comprou, envie uma oferta especial tentando resgata-lo;

- Disponibilize uma seção especial em seu site com produtos comemorativos, quem comprar recebe automaticamente um e-mail com um cartão do Dia dos Namorados;

Os bons negócios são feitos de oportunidades e o e-mail marketing gera muitas delas. Não perca tempo! 


Por Lucio Boracchini, diretor-geral e sócio da Akna
Redação AdNews

A guerra cibernética chegou ao nosso computador

Facebook, Twitter e Yahoo, entre outros, trouxe a guerra cibernética para dentro de nossas casas, escritórios, lan houses, universidades e escolas


Sabia-se que a privacidade nunca foi absoluta nas principais redes de comunicação digital no mundo. A perda de boa parte do nosso controle sobre nossas informações faz parte de uma troca com empresas como a Google,por exemplo, para a qual cedemos nossos dados em troca de um serviço grátis de correio eletrônico e armazenamento de informações. Mas nenhum de nós tinha até agora se dado conta da possibilidade concreta de que mensagens trocadas em família possam acabar num contexto errado, na hora errada e em mãos erradas.

A divulgação do programa Prism, criado pela Agência de Segurança Nacional, dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), pelo ex-advogado e agora blogueiro Glenn Greenwald, é um golpe seriíssimo na confiabilidade das empresas envolvidas. O acordo que transformou a Google numa empresa multibilionária apoia-se na confiança dos usuários de que seus dados não serão utilizados indevidamente.

A gigante das buscas e serviços na internet tem agora diante de si um dilema duríssimo: justificar a sua confiança no usuário para manter a rentabilidade do negócio ou assumir que faz parte de um aparelho político, com sede em Washington.

O monitoramento das mensagens de correio eletrônico e nas redes sociais, previsto no programa Prism, pode chegar à identificação de textos pessoais, mas seu objetivo principal é identificar tendências para combatê-las antes que se manifestem. O processamento dos conteúdos monitorados é feito por meio dos instrumentos de análise de correlações probabilísticas estabelecidas a partir da análise de grandes massas de dados. O caso Prism éuma aplicação militar da teoria dos Grandes Dados. [Para mais detalhes sobre os Grandes Dados (Big Data), clique aqui.]

Nossas mensagens de correio eletrônico, no Facebook, Twitter, Yahoo,torpedos trocados pelas operadoras de telefonia celular e vídeos fazem parte da chamada guerra cibernética deflagrada pelos Estados Unidos e que tem dois alvos prioritários: o terrorismo e a economia chinesa. Muita gente vai lamentar ter passado a usar a internet praticamente para tudo e outros ainda, mais assustados, podem até deixar de usar o correio eletrônico.

Mas estamos num processo sem volta. É impossível voltar para o correio postal ou para a economia analógica. O caso Prism mostrouque a tecnologia pode ser usada para inúmeros fins, inclusive aqueles que ignoramos ou detestamos. Como não podemos mais abrir mão dela, o nosso dilema, que agora se tornou mais claro, é como vamos administrar o seu uso.

E aí surge uma série de perguntas bem complexas. Qual o grau de controle que podemos ter sobre os dados que entregamos a empresas como a Google? Compromissos verbais não impediram que o projeto Prism esteja funcionando desde 2007. É possível confiar nos governos como guardiães dos nossos dados? É viável a formação de bancos comunitários de dados em que os cidadãos possam controlar o uso dos mesmos?


Artigo escrito por Carlos Castilho, originalmente publicado no Observatório de Imprensa


Publicidade móvel no Brasil quase quadruplica em 1 ano

Um relatório da Opera MediWorks com foco especial no Brasil revela números da publicidade móvel no país. O estudo, divulgado nesta quarta-feira, 5, diz que o número de pedidos por ads no mobile cresceu 11% em um ano. Até o fim de abril, o volume era quase quatro vezes maior que em 2012 (3.72%).

Aparelhos construídos em plataforma J2ME (Java) lideram as impressões de anúncio. Porém, este tipo de celular teve queda de 12% no último ano. Segundo o relatório, os aparelhos Android devem ir para o topo da lista no fim de 2013.

Quando o assunto é publicidade mobile no Brasil, o iOS aparece em terceiro lugar, com 17% das impressões, a maioria com iPhone (12%).

Ainda segundo o estudo, a categoria que mais dá visualizações à publicidade é a de entretenimento. Mais até que em Social.

Vale lembrar que os dados se baseiam nos dados gerados pela plataforma de publicidade móvel da empresa, que atualmente serve mais de 60 bilhões de impressões por mês, alcançando 300 milhões de consumidores através de 13.000 sites e aplicativos móveis.

Via G1
Redação Adnews 

A evolução da mídia social

“As pessoas amam um palco onde podem se exibir”, afirma Shyam Sundar, diretor do Laboratório de Efeitos de Mídia, na Universidade da Pensilvânia. “É muito sedutor para usuários [de redes sociais] a oportunidade de ser a fonte do conteúdo, não só um consumidor passivo”. Este é o apelo de sites como o Tumblr, onde milhões de pessoas criaram blogs personalizados, ou o Reddit, agregador de notícias que também encoraja usuários a produzir e compartilhar conteúdo em vídeo.

A aquisição do Tumblr pelo Yahoo por 1,1 bilhão de dólares é, assim, uma ação renovadora de Marissa Mayer para agitar sua companhia, além de prenunciar uma mudança maior na mídia social. O Facebook discutivelmente inventou as modernas redes sociais e continua reinando sobre elas. Mas sua abordagem é cada vez mais vista como passiva e retrógrada enquanto pessoas migram para aplicativos como o Tumblr.

Outros aplicativos seguem o mesmo caminho: o Vine permite a produção e compartilhamento de vídeos de seis segundos, e é incrivelmente popular desde sua estreia, em janeiro. Um de seus criadores, Dom Hofmann, disse que seu sucesso inicial ocorreu por conta da “simplicidade da ferramenta”.

O Snapchat, aplicativo para mensagens, que permite adicionar textos ou desenhos em cima de fotos ou vídeos, processa mais de 150 milhões de imagens por dia. O Instagram, comprado pelo Facebook no ano passado, atraiu mais de 100 milhões de usuários em um curto período de tempo ao adicionar filtros retrô sobre fotos tiradas por telefones celulares.

Aposta

Quanto mais serviços como o Vine ou o Tumblr “inventarem formas de permitir o controle e a produção de conteúdo, mais bem sucedidos eles serão”, prevê Sundar. Mesmo assim, esses jovens sites ainda não se mostraram lucrativos, o que torna a ação do Yahoo uma grande aposta.

Pessoas possuem tantos feeds de notícias, sites e aplicativos competindo por seu tempo, diz Kim Celestre, analista da Forrester Research, que sites e serviços onde são mais ativos prendem sua atenção por mais tempo, atraindo mais dinheiro. O Tumblr diz que seus usuários gastam 24 bilhões de minutos no site por mês. “Grandes campanhas de marketing buscam trazer pessoas para a sua marca e imergi-las”, diz Celestre.

O Tumblr, entretanto, ainda não descobriu o caminho para o lucro. O mesmo acontece com outros serviços populares como o Path, Foursquare e o Quora. Não está claro como qualquer um desses sites ganhará dinheiro, a não ser que também sejam comprados por uma grande companhia que queira revitalizar sua imagem.

Em baixa

O Facebook, por outro lado, ainda é uma força para se reconhecer. A empresa tem bilhões de usuários e gerou 5 bilhões de dólares no último ano. Mas, apesar da compra do Instagram, tem sido devagar para introduzir ferramentas que permitam seus membros criar conteúdo além de vídeos e fotos. O resultado é que evoluiu para um diretório social, onde pessoas gastam seu tempo cuidando de sua imagem pública e buscando ferramentas de privacidade para esconder suas fotos de desconhecidos curiosos.

Os sinais de que seus usuários estão entediados já começaram a aparecer: uma pesquisa recente entre cinco mil adolescentes americanos mostrou que a popularidade do Facebook caiu 9% desde 2012. Gene Munster, um dos analistas da pesquisa, diz que os resultados revelam que o interesse de jovens usuários da internet é inconstante e passageiro. “Não é uma questão se o Facebook continuará a ser relevante. À margem, ele continuará a ser revelante”, analisa Munster. “A questão é o potencial de queda de envolvimento e o impacto na receita a longo prazo”.

Pessoas como Kyle Williams, designer de 32 anos, estão se distanciando do Facebook e se aproximando de ferramentas criativas. “O Facebook está morrendo no meu calendário. Eu raramente entro nele. É sempre o esperado e sobre o que meus amigos estão fazendo. Existe algo de criativo nos estranhos das outras plataformas, mais interessante que as pessoas que conheço pessoalmente”, diz Williams.

David Karp, fundador do Tumblr, disse em uma entrevista que não via seu site como uma rede social. Em vez disso, Karp, que tem 26 anos, o vê como uma “tecnologia criativa”. “Existe uma obsessão com o social agora, mas a maior parte da mídia de que gostamos é abastecida por um exército de criadores independentes”, afirma. “Os 300 milhões de usuários mensais não querem fazer amigos, mas consumir e fazer conteúdo”.


Tradução: Rodrigo Neves, edição de Leticia Nunes. Com informações de Jenna Wortham [“A Flashy Bet for Yahoo on a Shift in Social Media”, The New York Times, 21/5/13] - Reproduzido do Observatório da Imprensa
Redação AdNews

Marketing: valor e resultado

A contínua melhoria da eficácia das iniciativas de marketing está diretamente interligada a outras atividades direta ou indiretamente relacionadas, formando uma cadeia de ações e reações com resultados que irão ou não entregar os objetivos estratégicos de vendas e de criação de valor que uma empresa espera de suas incursões mercadológicas.

Na busca por resultados tangíveis e intangíveis, a atividade de marketing tem como algumas de suas atribuições: construir marcas, posicionar produtos e serviços, identificar prospects e mercados mais promissores, estabelecer canais de comunicação, relacionamento e vendas adequados a seus targets e clientes, fidelizar clientes, gerir o ciclo de vida do cliente, otimizar a distribuição dos produtos e, mais objetivamente, gerar incrementos de vendas e receitas com o menor investimento e no menor prazo possível.

Um dos maiores desafios enfrentados pelos profissionais da área se refere à capacidade de construir e justificar uma visão de gestão estratégica de marketing que traga simultaneamente modelos de relacionamento, de credibilidade e de geração de inteligência de marketing com dados, análises e métricas capazes de garantir tanto a busca pela visão de longo prazo da empresa, como a urgência de resultados do próximo quarter.

Tal pressão por resultados é justificada pelo interesse e responsabilidades de diversos atores, tais como o CEO, que deve entregar resultados, os investidores, que querem os melhores resultados no curto prazo e os analistas, que projetam o sucesso futuro da empresa com base em resultados passados, imediatos e da estratégia futura da empresa e suas possibilidades. Enfim, a construção de valor e de uma posição sustentável da empresa em seu ambiente competitivo precisa de tempo para dar frutos.

O Marketing, como atividade meio cujas atribuições estão muito mais focadas no planejamento, análise e no papel de influenciador de mercado para a construção de um posicionamento relevante e eficaz para as atividades fim da empresa, traz características de mensuração de resultados que são afetadas por variáveis indiretas à sua atividade. Qualidade dos produtos vendidos, eficácia dos serviços prestados, competência da força de vendas, eficiência logística, consistência dos processos de suporte ao cliente, relacionamento com fornecedores, disponibilidade de capital para investimentos, dentre outras, são variáveis cujo desempenho acaba por afetar a percepção de clientes, prospects e do mercado, geralmente acarretando um fator de depreciação nos possíveis resultados planejados pelo Marketing.

Não obstante, resultados incrementais decorrentes das ações de marketing podem e devem ser mensurados, mais facilmente em campanhas pontuais do que, por exemplo, em construção de um posicionamento corporativo; afinal, investimentos são realizados com objetivos definidos e com foco em resultados previstos não apenas qualitativamente, mas quantitativamente, com números.

Vale ressaltar que a mensuração dos resultados muitas vezes provém de um composto de ações, estratégias e canais para um determinado fim; porém, os resultados devem ser monitorados e comparados com bases históricas e análogas com a finalidade de se desenvolver análises relevantes.

A fim de destacarmos os aspectos mais tangíveis de resultados do marketing, podemos dizer que, via de regra, o que se espera é um aumento de receita decorrente de alguma ação ou estratégia de venda ou divulgação, que irá derivar de seus atuais clientes ou prospects (convertidos em clientes, consumidores).

Em case famoso recente, a Nissan, ao lançar a marca Sentra com uma campanha que envolveu TV, mídia impressa, marketing direto e internet, tinha como objetivo apresentar a nova plataforma e o novo posicionamento irreverente para o produto. Como resultado, a ação triplicou o número de visitas às revendas no Brasil e aumentou o contato com o público através do site e das ligações. Resultados suficientes? Tudo depende da estratégia da empresa, de seus objetivos e das métricas escolhidas para avaliar tal conjunto de iniciativas.

Para cada caso, deve-se ter em mente qual o objetivo desejado com a ação, se é de curto, médio ou longo prazo, se o resultado é para criação de valor intangível, se é promocional, de vendas, aumento de mindshare, posicionamento de mercado, etc… independente do caso, um fator não se discute mais: seja qual for a conta, o resultado tem que aparecer e tem que estar alinhado aos objetivos estratégicos da empresa.


Por Daniel Domeneghetti, publicado originalmente no Administradores
Redação AdNews


O Valor da marca

O capitalismo, derivado da Revolução Industrial, é o principal responsável pela existência das marcas tais como as conhecemos hoje. Devido às tecnologias aplicadas na época, como a produção em escala, os produtos passaram a adotar novas estratégias para manter-se no mercado, desenvolvendo vantagens competitivas que estimulassem o consumidor a comprar seu produto ou serviços.

Atualmente, com produtos alinhados no quesito qualidade, as marcas tornaram-se a principal diferenciação para agregar valor ao negócio das organizações. Visando atender aos desejos e necessidades dos clientes, elas são as responsáveis por disseminar suas convicções e fazer com que eles enxerguem a posse do produto como ganho de status. Todo esse cenário mercadológico fez com que as marcas se tornassem o principal rendimento das empresas, chegando a valer bilhões de dólares no mercado. 

De olho no mercado consumidor, é necessário que os detentores das marcas tenham um cuidado especial com a comunicação realizada. Isto porque se as mensagens não forem bem direcionadas para os públicos definidos previamente, podem acabar sofrendo do fenômeno chamado “entropia marcária”.  Este termo refere-se à dificuldade de compreensão das pessoas perante alguma comunicação ou dado disponibilizado pelas organizações. Esse efeito pode ser prejudicial para as empresas, causando desgastes para sua imagem institucional, o que pode impactar no fim da cadeia comercial.

O ranking BrandZ ,divulgado pela consultoria Millward Brown, lista a valorização das principais marcas mundiais em 2012 e serve de base para demonstrar o quanto as empresas são afetadas por esse fator institucional.  Uma das maiores redes de fast food mundial, o Mc Donald’s, teve uma desvalorização de 5%, enquanto empresas de tecnologia como Google e Apple tiveram taxas de crescimento elevadas. Mas como uma marca alimentícia, com mais de 50 anos de existência, tem queda acentuada e marcas relativamente novas no mercado têm crescido todos os anos?

Isto pode ser explicado por duas grandes tendências que vêm afetando a vida das pessoas no mundo inteiro: a conquista de uma vida mais saudável e a ampliação da conectividade das pessoas na Internet. No primeiro caso, relacionado ao Mc Donald’s, a busca por uma alimentação correta e o combate de doenças como diabetes, hipertensão e obesidade, são alguns dos fatores que afastam os consumidores do fast food. No segundo caso, que aborda as empresas de tecnologia, a disseminação do uso de Internet nos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos e o aumento dos aplicativos que facilitam a vida das pessoas, minimizando o tempo gasto em atividades diárias, são as principais causas da valorização de marcas como Google e Apple.

Essas novas tendências vieram para ficar e cabe às empresas se adaptarem a esse novo mercado, sem que isso mude seu core business. Prova disso é a Coca-Cola, que vem se mantendo na sexta posição do ranking, investe pesado em produtos de baixa caloria e amplifica suas categorias, criando novos produtos como sucos e até mesmo roupas.

Em uma época na qual a concorrência chega quase a ser desleal, empresas que não criam uma identidade com a qual seus consumidores se identificam estão fadadas ao decrescimento. É necessário criar estratégias que foquem em relacionamento, mídia, comunicação, e investir pesado na marca institucional, pois só assim as empresas podem criar uma sobrevida no mercado competitivo conquistando maior fatia de share. Além disso, é necessário que o desempenho dessas estratégias seja analisado no dia a dia, pois, qualquer deslize pode ser fatal para as organizações, criando lascas em sua imagem e reputação.

Por Aline Terras, formada em Relações Públicas pela Universidade Metodista de São Paulo, e pós-graduanda em Comunicação e Marketing.
Redação AdNews



Tecnologia 4G: quando será a hora de migrar?

As cidades de Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador, já contam com a tecnologia 4G, implantada pelas operadoras de telefonia móvel no Brasil conforme determinação da Anatel em todas as cidades sede da Copa das Confederações. Embora a meta de implantação da Anatel, a priori, haja sido cumprida pelas operadoras, o serviço ainda precisa de milhares de antenas como afirmou Eduardo Levy, diretor da SinditeleBrasil, entidade que congrega as operadoras de telefonia móvel em operação no território brasileiro. Ainda segundo a SinditeleBrasil, existem em todo o país cerca de 60 mil antenas instaladas, sendo a grande maioria delas 2G e 3G.

Mas qual a real diferença entre 3G e 4G? Basicamente são duas: a velocidade na conexão de dados que pode variar de 5 a 12 mbps dependendo da operadora, sendo que hoje no 3G o máximo é de 3 mbps e a dificuldade de comunicação em ambientes indoor, tais como prédios, garagens e espaços fechados em geral por conta da faixa de frequência de 2,5 MHZ licitada pela Anatel para o serviço. 

Sendo assim, para o usuário que não possui smartphone ou pacote de dados via modem, não haverá diferença alguma. No tocante aos aparelhos, considerando que o único diferencial positivo da tecnologia é a velocidade de conexão de banda larga, o acesso somente pode ser feito via smartphone ou modem adequado à tecnologia 4G, sendo necessário o upgrade, mesmo para os assinantes de planos com pacote de dados, a substituição do aparelho ou modem. Quanto aos preços, o pacote de 5 mbps varia de R$ 100 a R$ 120.

Uma novidade que merece atenção é a incompatibilidade de aparelhos adquiridos fora do Brasil com a faixa de frequências do LTE (Long Term Evolution), nome técnico do 4G que adotou a banda LTE 7. Os EUA usam outras bandas (4, 13, 25), enquanto países da Europa se concentram nas bandas 3 e 20. Alguns países europeus também usam o LTE 7, mas são minoria. Dessa forma, para aqueles que pretendem migrar para a nova tecnologia, o mais confiável é adquirir o aparelho na loja da operadora, uma vez que tanto na Europa - na maioria dos países - como nos Estados Unidos, as bandas de frequências são outras. 

Afora isso, aparelhos brasileiros em roaming nesses países não poderão usufruir da tecnologia 4G, sendo que poderão utilizar as redes 2G e 3G normalmente nas localidades onde houver roaming disponível, conforme acordos entre operadoras. Para os consumidores de produtos da Apple, os Iphones e Ipads importados são incompatíveis também, portanto, a menos que esteja pensando em trazer de fora um desse para uso em casa via Wifi, economize seu tempo e dinheiro.

Vale salientar que os aparelhos importados continuarão utilizando a rede 3G normalmente, que atualmente suporta a absoluta maioria do tráfego, não só no Brasil, mas na maioria dos países do mundo, havendo restrição de acesso somente quanto às redes 4G. Portanto, para aqueles que moram em outras capitais e diferentes cidades do interior dos estados não muda nada porque só possuem o 3G ou 2G, haja vista que não se sabe ao certo quando a tecnologia chegará às localidades mais distantes das capitais brasileiras, por conta inclusive de legislações ambientais que restringem em muitos municípios as instalações de torres. 

Nesse sentido, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que criará um procedimento único para o licenciamento ambiental de torres, que promete equalizar as diferentes legislações de municípios e estados, sendo, entretanto, garantido a todos os entes federativos legislar sob a matéria.

Outra missão um tanto quanto difícil para a Anatel é a de estimular a concorrência das operadoras de modo a equilibrar tarifas e qualidade. Penso que a regulação justa para ambas as partes, operadoras e consumidores, passa por um planejamento de investimentos e fiscalização de metas de implantação com critérios mais objetivos e tangíveis atrelados a objetivos mais focados no desenvolvimento real da economia brasileira. Por exemplo: não basta exigir que nas cidades sedes da Copa da Confederação haja o sinal implantado até tal data, mas sim exigir que tenha efetividade e qualidade na disponibilização do serviço, ainda que as metas sejam mais modestas em termos de expansão da rede 4G.

Outrossim, em que pese a preocupação com os grandes eventos esportivos, que duram 30 dias, seja a Copa do Mundo ou Olimpíadas, tem que se pensar em fazer bem feito e uma vez só, não por causa do evento, mas porque o país precisa do recurso para se desenvolver. Assim afirmo que muitas operadoras que lançaram o 4G ainda sequer resolveram o problema do 3G, cuja velocidade na prática em algumas localidades é zero ou de conexão discada. 

Outro fator que não podemos nos esquecer é que a rede 3G, presente em todo o país, não pode ser abandonada, pois hoje é ela que suporta a maioria quase absoluta do acesso aos consumidores, e, dessa forma, os investimentos das operadoras devem contemplar duas frentes distintas: a instalação de novas antenas 4G e “pari passu”, a manutenção da rede 3G que deve ser substituída aos poucos, juntamente com os aparelhos da quase absoluta maioria dos brasileiros.

Por Dane Avanzi, advogado, empresário do Setor de Engenharia Civil, Elétrica e de Telecomunicações e Diretor Superintendente do Instituto Avanzi, ONG de defesa dos direitos do Consumidor de Telecomunicações.
Redação AdNews


Cafeteria aceita beijos como pagamento

O Dia dos Namorados está chegando e o amor está no ar, e também nas ações das marcas por todo o mundo. Uma cafeteria em Sydney, na Austrália, por exemplo, vai realizar todos os dias no mês de junho, entre as entre 9h e 11h, a promoção "Pay with a kiss" ou "Pague com um beijo".

Para promover a campanha em sua página no Facebook, a cafeteria Metro St James convida o cliente a pedir seu café e surpreender sua companhia com um longo e apaixonado beijo. "Nós não vamos aceitar seu dinheiro, apenas seus beijos", informa a empresa.

Além disso, num vídeo do YouTube, a cafeteria mostra casais sendo surpreendidos com a promoção. No caixa, um funcionário informa sobre a promoção e incentiva o casal a dar um "beijo verdadeiro" para “pagar” a conta.

Veja o vídeo:





Redação AdNews

O Marketing de canal e relacionamento

Hoje vivemos em um mercado totalmente competitivo. O objetivo do departamento de marketing é gerar o aumento de leads para a equipe comercial, realizando campanhas de incentivo, eventos, participação em feiras, entre outras ações. Nesse cenário, enfrentamos vários submarketings, como web marketing, trade marketing, nichos e assim por diante. Um dos mais importantes é o marketing de canal, utilizado pela maioria das empresas, independentemente do nível de canal que executa, seja direto ou por distribuidores.

Quando o departamento de marketing atua como distribuidor dos produtos ou serviços, o canal se torna ainda mais complexo. Afinal, o escoamento não depende totalmente do fabricante ou do distribuidor, mas de terceiros envolvidos na operação. Quando estamos na função de distribuidores, temos de acompanhar todo o trajeto dos produtos/serviços, sempre buscando o feedback dos envolvidos na operação para que o canal passe por constantes aperfeiçoamentos. Em qualquer ramo de atividade, o cenário é dinâmico e fazer o follow-up é essencial. Como distribuidores, temos de dar competência aos varejistas ou revendas em PRODUTOS, PREÇOS e PROMOÇÕES, pois qualquer falha na operação prejudica todos os envolvidos pela distribuição.

Dentro do composto de marketing (4P), o preço é fundamental para o desenvolvimento dos canais. Precisamos garantir que nossas revendas tenham preços competitivos, que garantam volume e rentabilidade. Porém, temos de tomar muito cuidado com a política imposta pelos canais em que atuamos. Ainda dentro do composto de marketing, quando falamos em canais, logicamente estamos atuando dentro da PRAÇA, e estar bem colocado no mercado é essencial para obter um bom escoamento dos produtos.

Marketing de relacionamento

Com a concorrência cada vez mais agressiva, o departamento de marketing deve buscar diferenciais para fidelizar os envolvidos na distribuição. Sabemos que não é tarefa fácil. Por isso, acredito que, quando falamos de relacionamento, não nos referimos apenas ao dos vendedores com seus clientes. O departamento de marketing também tem de se interar com a equipe de vendas. Afinal, quem está sempre em contato com o cliente e entende o dia a dia dele são os vendedores.

Uma vez que o marketing tem um bom relacionamento com a equipe de vendas, as ações de marketing certamente terão sucesso. Não podemos desperdiçar verbas direcionadas para o marketing, então a união com o departamento de vendas é essencial. O relacionamento com o cliente é o mais importante para fidelizar o canal. Dentro da empresa em que trabalho, sempre bato nessa tecla.

Construir um bom relacionamento demanda tempo, paciência e dedicação. Precisamos ouvir mais do que falar e resolver possíveis obstáculos que possam aparecer, sempre trocando informações e deixando os envolvidos a par do que está acontecendo. Nessa hora, devemos ser realmente parceiros e entender as necessidades do canal. Qualquer tipo de ação que o marketing fizer, as empresas da concorrência poderão copiar, mas quando temos um bom relacionamento com os envolvidos na operação, temos um trunfo. É uma ação que, quando bem feita, fideliza qualquer canal.


Por Danilo Munhós, Coordenador de Marketing da Gomaq, empresa de tecnologia de impressão. 
Redação AdNews

Sua imagem na internet não é responsabilidade do estagiário

Em uma década a internet revolucionou a maneira como temos acesso à informação e como podemos desfrutá-la. Em especial, as mídias sociais nos bombardeiam diariamente com milhares de notícias, imagens, vídeos, sons: por hora, são publicados 200 milhões de tuítes; a cada minuto, são disponibilizadas 48 horas de vídeo no YouTube e, cada segundo, um novo blog é criado.

O público brasileiro é sem dúvida, apaixonado pelo mundo das redes sociais. Segundo pesquisa publicada na revista Galileu, mais de 90% dos usuários está nas redes sociais, sendo o Facebook o mais acessado, com 94% da preferência, seguido do Orkut com 75% e do Twitter com 73%.

Hoje, as empresas já entenderam esse novo cenário e estão tentando – de qualquer maneira – se fazerem presentes nessas mídias e estabelecer, assim, um contato mais direto com o cliente. Mas, ao colocar uma marca na internet, independente da rede social escolhida, é preciso preparo, pesquisa e estratégia. Fatores muitas vezes deixados de lado.

Na ânsia de criarem seus perfis ou páginas, muitas empresas optam pelo rápido e barato e confiam sua imagem online na mão de estagiários ou outros profissionais que ainda estão em formação e não reúnem a experiência necessária para o relacionamento com o cliente ou a manutenção adequada da marca. O resultado são coletâneas de posts errados, mal escritos, falta de informações, contatos não respondidos ou respondidos de forma inadequada.

Não se pode esquecer que no ambiente virtual a comunicação deixa de ser boca a boca e passa a ser da boca para o mundo. Um erro pode se espalhar rapidamente, antes mesmo que seja identificado e corrigido. É a imagem e a reputação da sua empresa que estão em jogo e, por isso, esse importante canal de comunicação não pode ser tratado com menor importância. Sem apoio, estrutura adequada e orientação, os resultados podem ser desastrosos, desde erros gramaticais ou de imagem, até mesmo, em casos mais graves, ofensa aos clientes.

Ao entrar nas mídias sociais, a empresa está abrindo um novo canal de comunicação, que assim como os outros, precisa de conteúdos de relevância para um determinado público alvo; que apresente a empresa, seus produtos, serviços, missão, entre outros, e que tenha uma linha de comunicação condizente sua imagem, criando empatia ao público. A interatividade é a palavra-chave desta ferramenta e por isso deve-se ter extremo cuidado ao falar na internet.

Por ser uma área recente e em constante mudança, não existem fórmulas de sucesso totalmente confiáveis e até mesmo as maiores empresas costumam falhar na comunicação com seu público. Mas uma coisa é certa: a pressa é mesmo inimiga da perfeição. É imprescindível estar presente nas redes sociais? Sim! Mas se não houver uma estrutura adequada para manter essa presença, é melhor esperar até que a estratégia de atuação em mídias sociais seja uma das prioridades no planejamento de comunicação de sua empresa.


Por Camila Galvão, social media da Redsuns.
Redação AdNews

Comunicar é deixar marcas

Sabemos que um dos objetivos da propaganda é persuadir o consumidor, chamando a atenção para uma determinada mensagem através de imagem e texto. Campanhas mais chocantes são muitas vezes opção para garantir maior impacto. Mas não podemos nos esquecer de que sentimentos como repúdio, medo e indignação podem acompanhar a comunicação dependendo de quem for atingido por ela.

É preciso entender os valores do público alvo, antes de definir a linguagem e a partir daí tentar levar algo novo e, quem sabe, até ampliar a mentalidade da população. No final de 2012 o Ministério de Transporte de Londres veiculou peças sobre atenção na hora de atravessar a rua e evitar acidentes. Um dos anúncios mostrava o rosto de um jovem atropelado, caído no chão com um fone de ouvido e a mensagem “Meu amigo ouviu a música, mas ele não ouviu a van”. Em outro, um jovem aparecia com um celular e o texto: “Ele viu o SMS mas não viu o caminhão”.

O Ministério da Saúde Britânico fez um comercial falando sobre os males que o cigarro causa. As imagens mostravam um rapaz fumando, ao mesmo tempo, em que um tumor ia se desenvolvendo. Outro tipo de publicidade que seria considerada “fora dos padrões brasileiros”.

Estes são exemplos de campanhas que, provavelmente, escandalizariam o público brasileiro, que não tem o costume de receber uma publicidade tão direta. Ao meu ver, falta ousadia por parte das agências e principalmente para os clientes. Uma campanha, se não é bem recebida, é teoricamente “desperdício de verba”, por outro lado, acabamos não produzindo campanhas marcantes como as citadas.

Entendo que a cultura de um país deve ser levada em conta na hora de produzir uma campanha. Mas essa “cultura” também deve ser desafiada, com o bom senso, para que a publicidade tenha formas de surpreender e impactar o público de diferentes formas. Resta-nos convencer nossos clientes a apostar em uma publicidade fora da caixa, aquela mais forte, que realmente marque as pessoas.


Victor Assis, atendimento da fri.to
Redação AdNews

Postagens

Perfil

Minha foto
fernandoluigi57@gmail.com

Contatos:

Celular (TIM):
35 991 531 100

E-mail:
fernandoluigi57@gmail.com

Skype: fluigi2000