Você sabe a importância do Marketing para sua empresa?



:: Por Rachel Fernandez ::

Muitos empreendedores iniciam suas empresas preocupados com a criação do tipo de negócio. Cuidam da contabilidade, gerenciam funcionários, atendem clientes, mas esquecem do principal, o marketing.

Para muitos empreendedores, o marketing não costuma ser considerado importante. E esse é o maior problema quando vivemos em um mundo globalizado e temos cada vez mais que lidar com concorrentes extremamente estratégicos e ávidos para roubar seu mercado.

O marketing de um modo geral, não é apenas a criação de um comercial para vender um produto, como muitos acreditam. O marketing é parte importante para gerenciar a comunicação interna da empresa, criar ações para melhorar a satisfação dos clientes, cuidar da imagem da empresa/marca em canais para garantir uma boa reputação para evitar perder novos clientes, e principalmente é através do marketing que são definidas as ações para gerar novas vendas, leads ou contratos de uma empresa. 

É através do marketing que ações estratégicas são criadas para manter o fluxo de receita da empresa de forma sustentável e também garantir que a empresa se mantenha durante os próximos anos.

O marketing precisa ter acesso a informações importantes da empresa, como por exemplo, saber a margem de lucro dos produtos, definição clara das vantagens e funcionalidades do produto, recursos que poderão ser realocados em campanhas mensais para que se monte um planejamento de longo prazo, deficiências dos concorrentes, deve entender como é feito o atendimento pós-venda, além de ter no mínimo algum recurso mensal para montar ações de comunicação.

Uma outra observação importante é que, não existe marketing de graça. Qualquer que seja a tentativa de implementar ações, gera um custo do funcionário para que realize tais ações, e isso também faz parte do investimento em marketing.

Uma empresa precisa entender que não está no mercado para brincar de lego, onde você monta as peças, derruba e pode começar tudo de novo. Muitas vezes dar espaço a concorrentes mais preparados pode custar o oxigênio que a mantém viva e isso pode não ter volta.

Manter o oxigênio é manter o marketing e isso existe expertise, visão de negócios, metas, planejamento e principalmente algum tipo de investimento. Isso sim, vai garantir que sua empresa possa se manter no longo prazo.



Publicado originalmente no site Administradores
Redação AdNews


A Copa do Mundo no universo da propaganda

A cada dia que passa o maior evento esportivo da terra fica mais próximo de seu inicio, fator que é suficiente para esfriar a barriga e aquecer o coração de torcedores e apaixonados por futebol em todos os cantos do mundo. É nessa época que várias marcas gigantes lançam campanhas globais épicas. Outras empresas, entretanto, apostam no calor e emoção do público local para promover sua comunicação. Abaixo você vai conferir um timaço, com dez comerciais especialmente criados para incentivar as seleções que vão disputar a Copa do Mundo.

Argentina (link)
A Coca-Cola remontou o emocionante “abraço da alma” na Copa de 78. A agência David foi resgatar uma das imagens mais incríveis da história do esporte para promover a marca e empurrar a seleção argentina .

Uruguai (link)
Para incentivar o Uruguai, a Puma preferiu provocar o Brasil com o fantasma do Maracanazo, no filme abaixo. A marca criou um divertido vídeo que brinca com o fato de a seleção celeste ter vencido a última Copa do Mundo realizada no Brasil, em 1950, em cima da equipe da casa.

Brasil (link)
A campanha “Ouse ser brasileiro” é estrelada por estrelada por Neymar, Thiago Silva, David Luiz, Paulinho e Bernard. A jornada contempla um filme para TV, vídeos e uma série de ações nas redes sociais, mídia online, impressa e externa em todo o país. Em destaque, a autenticidade, a diversidade e a criatividade do “futebol canarinho”.

Chile (link)
Que tal relembrar umas das imagens mais marcantes do país nos últimos anos; o resgate de 33 trabalhadores que ficaram quase 70 dias soterrados na Mina de San José a 668 de profundidade, em 2010? Com o mote “Para um chileno nada é impossível”, foi exatamente isso que fez o Banco Chileno, patrocinador da “La Roja”, como é chamada a equipe local.

Portugal (link)
No comercial da companhia de energia Galp, o “Portugal é Mundial”. O filme foi criado pela JWT e traduz em imagens a frase chave da campanha “Somos muito mais que 10 milhoes”, que decora o ônibus do time que tem Cristiano Ronaldo.

Espanha (link)
Nem a elevada confiança da mais recente campeã mundial foi capaz de animar os torcedores espanhóis, que procuraram poucos ingressos para assistir a Copa do Mundo no Brasil. Entretanto, pelo menos no comercial da cerveja espanhola Cruzcampo, os apaixonados pela “fúria espanhola” doaram seus corações ao time.

Itália (link)
Já imaginou misturar capoeira com ópera? A emissora italiana de televisão acha que é uma boa combinação e vai dar certo para a Copa do Mundo no Brasil. Além disso, entre outras coisas, brasileiros e italianos são movidos por uma mesma paixão: o futebol.

Japão (link)
Os japoneses costumam ser mais introspectivos no aspecto comunicacional. Mas será que a torcida nipônica também é retraída ou explode de emoção com a seleção nacional? Veja nesse comercial da Adidas.

Alemanha (link)
O filme abaixo, feito pela Volkswagen, mostra Pelé como "ministro do futebol brasileiro" sugerindo que a equipe de futebol alemã jogue menos para que o Brasil vença a Copa de 2014.

Croácia (link)
Os nossos adversários no primeiro jogo da Copa do Mundo fizeram um comercial que simula como será esse jogo. É claro que eles venceram a partida na propaganda de uma cerveja local. O gol da vitória foi marcado pelo astro do time Mario Mandzukic, que não jogará a abertura da Copa do Mundo. Ainda bem.

E aí? Quem vence a Copa do Mundo da propaganda em sua opinião?



Redação Adnews

O futuro do atendimento ao cliente

Observando as mudanças que aconteceram nos últimos anos na área de atendimento ao consumidor, eu tenho uma preocupação. Vou dormir todos os dias pensando em como melhorar o atendimento das empresas que trabalham com a plataforma que comercializo. Mas a minha preocupação não é somente como eles podem atender melhor os clientes hoje, mas sim com o médio e longo prazo também.

Atualmente, o grande desafio é se diferenciar dos concorrentes e oferecer maior qualidade para que os usuários entrem em contato com o SAC e finalizem os atendimentos satisfeitos. Diversas soluções são desenvolvidas para eliminar essas possíveis barreiras. Um exemplo trivial é a possibilidade do operador rediscar caso a ligação caia no meio do atendimento. Assim, além de evitar um aborrecimento por parte do cliente, que teria que repetir todo o assunto para outros atendentes, a empresa consegue economizar em custo e tempo de ligação.

Mas o que imaginar a médio e longo prazo? Recentemente surgiu o módulo de central de atendimento para o mobile. É fato que hoje em dia há mais vendas de tablets do que de desktops. Outro fator importante é que a nova geração só conhece a web pelos dispositivos móveis. Quantas empresas já estão preparadas para atender esses clientes através do mobile? Não é mais uma tendência, mas sim uma realidade e pouquíssimas companhias estão aptas para realizar esse atendimento.

Algumas já disponibilizam aplicativos para compra via smartphone ou tablet, mas a vantagem de utilizar esse serviço se perde quando é necessário entrar em contato com o SAC e não existir essa mesma opção.

E se falarmos dos aparelhos que já saem com Internet de fábrica, como as novas geladeiras plugadas na rede? Já paramos para pensar que se o cliente tiver problemas com o item, ele não vai querer pegar o telefone e ligar para o SAC e sim realizar o atendimento direto pelo produto?

Quando o assunto é o relacionamento entre a empresa e consumidor, estamos falando essencialmente de pessoas que evoluem a cada dia com o acesso à informação e às novas tecnologias. Ter essa percepção é fundamental para que o atendimento consiga evoluir junto com as necessidades do usuário.

Por que não se antecipar a essas necessidades? Conhecer as novidades do mercado e investir nas soluções tecnológicas são atitudes de empresas que querem criar o futuro e não ficar esperando ele chegar.

Enquanto vejo no mercado uma corrida por mais posições de atendimento e pouco investimento em tecnologia, minha preocupação constante é como estar sempre à frente do mercado para oferecer tecnologia suficiente para que o atendimento seja realizado na forma e na velocidade que o cliente desejar.

Diante disso, lanço uma reflexão: o SAC da sua empresa já pensa no futuro ou está acomodado no presente? Se a resposta for a segunda opção, repense suas estratégias e amplie a visão para que o risco de ficar no passado não esteja no seu negócio. 


Por Albert Deweik - diretor comercial da NeoAssist
Redação AdNews


Marketing: Você enxerga no atacado distribuidor?

Naquilo que não enxergamos, é difícil acreditar. Naquilo que não nos dá retorno imediato, é difícil investir. Aquilo que não entendemos, é difícil administrar. Então, por que depositar recursos e expectativas em algo tão intangível, subjetivo e enigmático, como as ações de marketing? Lamentável, porém compreensível. É devido a esta perspectiva de raciocínio que muitos ainda não dão valor ao marketing. Aliás, envoltos nesse contexto, muitas figuras renomadas e alguns figurantes emergentes falam em valor agregado, mas que valor é esse que ninguém vê?

Quando olhamos para um dos segmentos mais antigos da cadeia de fornecimento, percebemos que a sua extremidade final, o varejo, é o que menos sente a dores da incompreensão. E não é difícil entender o porquê. Eles precisam chegar ao consumidor final e sabem que têm muitos outros querendo o mesmo. Precisam ser rápidos, eficientes e criativos para sair à frente ou, no mínimo, acompanhar os demais. O marketing, para eles, não é tão surreal assim. Pelo contrario, é ele que permite a realidade. A realidade da estratégia, a realidade do diferencial da compra, a realidade da efetivação da venda.

Na extremidade oposta, a visualização do valor também é menos míope. Afinal, a indústria tem que ter a mesma rapidez, eficiência e criatividade parta vender não somente para um público “B”, mas muitas vezes para “Bs” diferentes: B2B e B2C. E alguém que vende para públicos tão distintos e peculiares, de diferentes times da cadeia, além de lidar com uma infinidade de competidores, compreende, sem tanta dor, a relevância de um investimento institucional, de retorno a médio e longo prazos, de expressões importantes como “branding” ou “share of mind”.

Mas e o meio? Os intermediários da cadeia sabem que são necessários. E de fato são. Tendem a acreditar que os esforços de marketing devem ser menores, quando não, indispensáveis. Um bom networking com as duas pontas, bons compradores e bons vendedores são suficientes. Três iniciativas vitais para o atacado distribuidor. Porém, de tão básicas, são quase commodity. Precisa encontrar possibilidades de diferenciação, ao contrário se acomoda. E nisso o marketing pode ser útil.

Hoje, no entanto, nota-se que esta perspectiva intermediária da cadeia tem tratado com mais atenção dessa miopia diagnosticada há alguns anos. Não é à toa que, além de estocar e distribuir, o segmento vem agregando valor (e, acima de tudo, enxergando valor) aos tradicionais serviços prestados, como, por exemplo, oferecendo pessoal de venda, promoção e merchandising; ações promocionais no PDV; ações de geração e troca de informações nas pontas. Portanto, trabalho de conhecimento e reconhecimento da marca são iniciativas cada vez mais presentes nos circuitos estratégicos do segmento atacado distribuidor.

Alguns, motivados unicamente a ampliar suas praças de atuação ou mix de produtos, outros, motivados a se diferenciar dos demais. No final, naturalmente, ambos querem a mesma coisa: uma carreira estável, com índice crescente de clientes satisfeitos, maior rentabilidade e significativo prestígio no mercado. E, no final, para se chegar lá, ambos usufruem do marketing. Talvez e, inclusive, sem saber disso.

O favorável e o que nos mantém confiantes na contínua evolução da cadeia de abastecimento nacional é a conscientização do conceito do marketing, que tem sido amadurecido diariamente, a cada nova geração X, Y ou Z. A cada sucessor dos negócios atacadistas distribuidores. A cada sucessor das doutrinas de marketing. A cada aplicação prática da teoria. A cada concorrente que nasce e tira os demais da zona de conforto. Aquilo que era difícil de enxergar passa a ser visto e confiado. Aquilo que não trazia retorno imediato passa a ser um investimento para o futuro. E, aquilo, enfim, passa a ser compreendido e administrado.

Um cenário de conscientização absoluta sobre a aplicação do marketing no universo atacado distribuidor ou, pelo menos, o mesmo grau de conscientização das extremidades da cadeia, ainda pode parecer distante, mas o caminho para a evolução já está acontecendo. Pelo menos 45% dos atacadistas distribuidores já enxergam o departamento de marketing como uma área aliada às estratégias das empresas. E, portanto, fundamental.

Artigo encaminhado por Selva Tassara, diretora de Comunicação & Marketing da PC Sistemas, companhia líder em solução de gestão para o atacado distribuidor

Redação AdNews

Entre o valor da comunicação e o da commodity

As grandes transformações trazidas pela tecnologia, com a utilização de múltiplas mídias e plataformas de forma integrada, mudaram radicalmente a forma de fazer comunicação, de trabalhar e pensar as ações e as estratégias. Mas uma coisa não se alterou: a criatividade e as boas ideias continuam sendo a essência das agências de comunicação, sejam elas de publicidade, promoção, eventos, live marketing, digital ou de outras disciplinas relacionadas.

Ao mesmo tempo em que a tecnologia criou novas ferramentas de comunicação e rompeu barreiras de contato com os diversos públicos, trouxe novos desafios às agências, como integrar e lidar com todo esse novo universo. A complexidade deste cenário, mais uma vez, exige o que as agências de propaganda e de comunicação sabem fazer de melhor: ter boas ideias, criatividade, planejar com base no conhecimento de mercado, entender os consumidores e os clientes, e responder a eles com ações que os informem, cativem e fidelizem.

Este é o maior valor do trabalho das agências de propaganda, e que nada tem de simples, fácil e (tampouco deveria ter) de barato. Das agências, saem ideias e criações que nenhuma relação tem com a negociação das commodities - estes produtos básicos que alimentam a pauta de exportação brasileira, mas que, caso tivessem maior valor agregado em termos de produção, poderiam contribuir ainda mais para o desenvolvimento econômico brasileiro.

Nós, publicitários, temos como missão gerar valor para o cliente, para os seus produtos e serviços, para a construção de sua imagem e, principalmente, para os consumidores e clientes. Em uma economia na qual os custos são hoje fortemente pressionados, os preços enfrentam resistência para acompanhar essa alta de custos, e a globalização ainda gera forte impacto em termos de concorrência, tornou-se mais difícil alcançar a remuneração devida para a nossa atividade - embora as centenas de prêmios conquistados pelas agências brasileiras em Cannes e em outros festivais estejam aí para mostrar que qualidade e reconhecimento não nos faltam.

Dentro da nova lógica da sociedade contemporânea, sabemos que o caminho para superar os desafios em geral é o da cooperação e do entendimento. No setor da propaganda, isto se traduz no estabelecimento de relações equilibradas entre agências e clientes, que permitam encontrar os melhores caminhos, os mais criativos e eficazes. Esta integração de ideias, conhecimentos e recursos, a busca da evolução e do desenvolvimento maior da nossa atividade pode trazer benefícios evidentes para as marcas, para o mercado e os consumidores, que hoje também não querem apenas uma commodity. Até mesmo as classes emergentes exigem seus direitos de escolher o que consideram o melhor produto. E cativar esse consumidor é um desafio cada vez maior, face à diversidade de produtos e à avalanche de informações que tornam suas escolhas mais complexas.

As agências de publicidade, como um braço de inteligência das marcas, devem se renovar constantemente, discutir e buscar soluções para fazer frente a esses novos desafios, que, uma vez solucionados, irão gerar valor para todos. Nesse sentido, entidades do setor têm buscado estimular esse debate e a difusão de novos conhecimentos.

Foi nesse contexto que, recentemente, em Porto Alegre, foi realizado o ENAA (1º Encontro Nacional de Anunciantes e Agências), o qual debateu essas e outras questões relevantes para o setor. O evento, que reuniu 800 pessoas, discutiu estratégias inovadoras para alavancar os negócios através da comunicação, assim como ampliar o debate entre esta cadeia, que envolve anunciantes, agências, veículos e fornecedores especializados. Um dos pontos importantes apresentados é que, em um mundo cada vez mais digital, a mídia tradicional vai coexistir com as novas mídias, e as agências têm um papel importante na definição dessas estratégias.

Nosso setor se fortalecerá e crescerá ainda mais com iniciativas como esta, que promovam o debate e o conhecimento, e principalmente se as agências e anunciantes trabalharem juntos. Esta postura construtiva elevará a percepção das agências como parceiras estratégicas para as marcas e os anunciantes.


Por Gláucio Binder - presidente da  FENAPRO (Federação Nacional das Agências de Propaganda)
Redação AdNews

Sebrae-SP promove seminário da ONU para empresários do Vale e Litoral Norte

Empretec tem o objetivo de aprimorar características empreendedoras de empresários; São José, Taubaté, Jacareí e Caraguatatuba terão turmas


O Sebrae-SP vai promover o Empretec para seis turmas de quatro cidades da região em 2014. O seminário, criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) baseado em 10 características apontadas pela organização como fundamentais para empreendedores de sucesso, vai ser realizado em São José dos Campos (três turmas), Taubaté, Jacareí e Caraguatatuba.

A primeira atividade do ano será uma palestra de sensibilização, no dia 18 de fevereiro em Taubaté. Na ocasião, os interessados vão obter detalhes sobre o programa, que vai trabalhar características como a persistência, planejamento e autoconfiança. O Empretec ocorre em Taubaté entre 24 e 29 de março.

Os interessados em participar do seminário em alguma das quatro cidades devem preencher a ficha de inscrição e passar por entrevista. O investimento é de R$ 1.300, que podem ser divididos em cinco parcelas. Os empresários aprovados na entrevista terão 60 horas de atividades em seis dias consecutivos.

Benefícios
O Empretec é uma atividade de desenvolvimento comportamental e capacitação gerencial que estimula os participantes a conhecerem e estimularem suas características empreendedoras, como estratégia para a condução dos negócios de maneira competitiva.

Cerca de 130 mil empresários já participaram do Empretec no país. Segundo pesquisa do Sebrae, após o seminário 71% das empresas cresceram, em média, 64% cresceram e 62% aumentaram a renda. O estudo apontou ainda que 54% dos participantes disseram se sentir mais seguros para tomar decisões e 99% dos alunos indicariam o Empretec para outros empresários.

O empresário Alex Figueiredo, da Seomys Comunicação, de Taubaté, participou do seminário no ano passado e está colhendo resultados desde então, pondo em prática ações que vinha adiando na empresa.

“O Empretec foi um divisor de águas na minha vida, não só na parte profissional. Já fiz muitos treinamentos, mas esse foi o mais marcante. Todos nós temos áreas de desconforto e nas dinâmicas a gente aprende que tem que encarar essas dificuldades, não adianta protelar. O curso é uma imersão que te faz mudar de atitude”, disse.

Figueiredo já indicou o seminário para amigos e familiares e escolheu dois funcionários que também participarão das próximas turmas. “Todo mundo deveria fazer, é um investimento pequeno, considerando tudo o que aprendemos e podemos aplicar na nossa vida”, completou.

No Brasil, o Empretec é conduzido pelo Sebrae, em parceria com o PNDU (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e a UNCTAD (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento).

Palestra de sensibilização do Empretec em Taubaté
Data: 18 de fevereiro
Horário: 19h
Local: Sincovat (Rua Visconde do Rio Branco, 51 – 6º andar, Centro)
Mais informações e inscrições pelo telefone 0800-570-0800

Agenda Empretec 2014
Taubaté – 24 a 29 de março
São José dos Campos
– 26 a 31 de maio
- 25 a 30 de agosto
- 24 a 29 de novembro
Jacareí – 15 a 20 de setembro
Caraguatatuba – 6 a 11 de outubro

Os interessados em participar podem obter mais informações pelos telefones 0800-570-0800 ou (12) 3922-2977 e e-mail rosangelat@sebraesp.com.br




Por que as empresas só sobrevivem com inovação?

O contrário de sobreviver é morrer. Inovação é uma característica daquilo que está vivo. Basta ver uma planta. Como distinguimos uma planta viva, da morta? As vivas se renovam diariamente. Sempre há algo novo nelas que não havia ontem: um broto, uma folha que nasceu, cresceu ou caiu, um botão que abriu, etc. 

Uma planta viva é aquela que está sempre se renovando. Não inovar significa estar morto. Desta forma uma pessoa ou empresa que não se inova é como se estivesse morta. Na realidade já está na UTI, aguardando o fim. 

Renovação é o ressurgimento de alguma coisa que já existia. Portanto não há a criação de coisa nova. Renovação significa novidade. Inovação é geralmente algo bem simples do tipo: Como não fiz isso antes? Para inovar, basta mudar a maneira de fazer a limpeza ou o modo de expor os produtos. Então, por que as pessoas tem dificuldade de inovar?

Porque negligenciam pensando que são coisas insignificantes, tem preguiça de fazer direito. Até para fazer limpeza ou expor um produto devemos prestar atenção, cuidado para fazer um pouco melhor do que ontem e amanhã mais do que hoje. “Sou cada dia melhor” deve ser o lema do trabalho para ser inovador.

É preciso desmistificar alguns conceitos para ser inovador. Um deles é que a inovação depende da tecnologia. Outra é associar a inovação ao surgimento de um novo produto, uma invenção revolucionária. Estes conceitos errados inibem a inovação porque faz pensar que precisa dominar novas tecnologias ou ter talento nato de um inventor.

A inovação pode ser apenas uma nova forma de realizar uma tarefa, simplificar um processo, agregar uma facilidade a um produto existente. Por exemplo: um inconveniente da saboneteira era que juntava água, deixando o sabonete úmido. Demorou muito tempo para que alguém fizesse um pequeno furo e hoje todas as saboneteiras são vazadas.

Peter Drucker, o  pensador reconhecido mundialmete afirma:  “Todas as inovações eficazes são surpreendentemente simples. Na verdade, o maior elogio que uma inovação pode receber é haver quem diga: isto é óbvio. Por que não pensei nisso antes?” Exemplos de inovação não faltam: Walkman, da Sony, Circo du Soleil,  Sistema operacional  DOS, de Bill Gates.

Bill Gates não inventou o computador, não criou aparelho de TV. No início da década de 80 a comunicação do homem com o computador era muito difícil. Só um especialista podia operar um computador. Para facilitar a vida do usuário, colocou-se entre o homem e o computador uma tela da TV e aperfeiçoou-se a linguagem de comunicação. É a essência do DOS que evoluiu depois para o Windows. Inovação é recriar uma nova forma de utilizar algo que já existia.

A inovação que permite o Circu du Soleil navegar no Oceano Azul foi eliminar do espetáculo a presença de animais, buscar profissionais que podiam fazer diferente, de forma excepcional as mesmas apresentações circenses. Por que ninguém pensou nisso antes?

Walkman, o aparelho para ouvir fitas musicais lançado em 1979 é a maior “desinvenção” da história que vendeu cerca de 200 milhões de unidades. Um dos produtos responsáveis pela ascenção da Sony no topo do mercado mundial. É “desinvenção” porque é um gravador de fita cassete portátil sem dispositivo de gravação e alto falante. Com isso, o gravador ficou mais leve, menor, mais fácil de transportar e mais barato.

Akio Morita, da Sony, conta que a idéia do Walkman veio de uma observação: um engenheiro andando ouvindo música no gravador portátil. A ideia foi rejeitada por quase todos: “Parece uma ideia boa, mas será que as pessoas vão comprar se não tem um gravador?”. Incapaz de covencer o pessoal, propôs um desafio. Se não vendesse cem mil unidades em dois anos, ele renunciaria à presidência da Sony..  Morita ganhou a aposta. Vendeu cerca de  1,5 milhões de aparelhos.

Edmund Phelps, ganhador do prêmio Nobel, considera home office prejudicial à inovação porque estando em casa não há interação entre as pessoas.  As ideias para a inovação surgem no dia a dia, observando coisas insignificantes nas conversas rotineiras, da percepção de uma necessidade para ajudar o próximo, sejam colegas de trabalho, fornecedores ou clientes. 

Só não consegue ser inovador aquele que vê apenas a sua própria necessidade, não está nem aí para as necessidades dos outros.  Enxerga  apenas a aparência das coisas, não dá importância ou vê tudo pelo lado negativo.  Basta ser um pouco mais ingênuo e prestativo para ver que existem muitas oportunidades de inovação. Você ou sua empresa está vivo ou morto? Vai inovar ou vai morrer?

Artigo encaminhado por Orlando Oda, administrador de empresas, mestrado em administração financeira pela FGV e presidente do Grupo AfixCode.
Redação AdNews

A inclusão social pelo consumo

:: Por Renato Janine Ribeiro - publicado originalmente no Valor Econômico ::



A sociedade brasileira projetou a realização social no conforto, no luxo, em bens de consumo prestigiosos. Há melhor símbolo disso do que a profusão de iPhones? Eles não se limitam a dar prazer. Eles nos realizam. Melhor dizendo: é o prazer que nos realiza. Mas esta visão do mundo, tão frequente no Brasil, não é nada óbvia. Um francês imbuído do valor da educação, um alemão formado na convicção do dever, um inglês convencido do valor ético do trabalho dificilmente enxergariam as coisas assim. Mas, aqui, é muito forte a ideia de que pelo prazer se vence. Basta ligar a rede Globo, qualquer dia deste mês, em torno das 23 horas, para ver isso, parte ao vivo, tudo em cores.

Volto a comentar os rolezinhos. Eles foram uma surpresa pelo timing e pela dimensão, mas prolongam algumas tendências de nossa sociedade que não deveriam nos surpreender. As manifestações de 2013 foram uma exceção, como as Diretas-Já em 1984 e o impeachment de Collor, em 1992, espaçados momentos em que a cidadania toma o espaço público para defender a coisa pública. O rolezinho é político, mas porque tem um significado político, não porque se expresse em termos políticos. Ele responde a uma nossa tendência, para o mal – e para o bem –, que é carnavalizar.

Na sua melhor versão, é Oswald de Andrade, no Manifesto Antropófago, de 1929: “A alegria é a prova dos nove”. Naquela época, dizia-se que o Brasil era fruto de “três raças tristes”, o português, o negro e o indígena. Oswald rompia com esse mito de uma tristeza originária. Contestava a herança jesuítica e religiosa da colônia. Abria lugar para o carnaval, a festa, as paixões alegres.

Rolês mostram que a ideologia do shopping venceu

Mas o fato é que carnavalizamos. Não é só o Big Brother que propõe o sucesso pela exibição do corpo. É quase toda a mídia popular que, sempre que vai contrastar esforço e lazer, estudo e diversão, mente e corpo, opta decididamente pelo segundo termo. Nossa cultura é sobrecarregada de hedonismo.

Já observei aqui que prazer não é felicidade, ao contrário do que se ouve todos os dias. O prazer é breve, instantâneo, intenso; a felicidade é um estado simples e permanente, modesto. Só é feliz quem reduz sua demanda de prazeres. Mas nossa sociedade construiu um sistema em que o prazer é requerido o tempo todo, com sua consequência, apontada pelos filósofos desde a Antiguidade: os prazeres não levam à satisfação. Eles formam uma adição. Uma sociedade que valoriza a este ponto o consumo, seja na Miami de classe média, seja no rolezinho de periferia, tem dificuldades de ir além do prazer. Porque ser feliz é viver ao máximo o que se tem, não é buscar o máximo fora de si. Ser feliz não é depender do consumo. Mais que isso: ser feliz é não depender do consumo.

Mas é o consumo que tem marcado a inclusão social, no Brasil. A inclusão dos últimos anos foi em boa medida um aumento do poder de compra a crédito. Os pobres compram mais – o que é ótimo, porque eles tinham e ainda têm acesso limitado a vários dentre os bens que asseguram o conforto. Mas esse foi o eixo mais marcante da inclusão. Embora a educação esteja melhorando, a dupla do bem – que seriam o mix de educação e cultura, e o de saúde e atividade física – não desperta igual atenção nem gera resultados rápidos. Aliás, se fosse outra a prioridade dos governos petistas, eles se teriam defrontado com uma oposição ainda maior. Aumentar o poder aquisitivo injeta dinheiro na veia da economia. Já melhorar o que chamei dupla do bem exigiria mais investimentos públicos, isto é, mais impostos. Não seria fácil nem, talvez, politicamente possível.

Estamos no limite do que pode ser a inclusão social pelo consumo. Beira o ridículo negar a inclusão social promovida pelo PT. Foi substancial. Mas se deu pelo que nossa sociedade consumista mais valoriza. Melhorar radicalmente as escolas teria exigido mais verbas e protagonismo do poder público. O mesmo vale para a saúde, o transporte e a segurança públicos. O choque com as classes mais ricas teria sido forte, porque a exigência tributária teria aumentado. Basta ver como é difícil a Prefeitura de São Paulo arrecadar o necessário a fim de melhorar um pouco os ônibus, para se ter o tamanho do problema.

Com o consumo, o PT escolheu a via do possível. Dificilmente seus adversários teriam feito melhor. Mas a trilha do consumo significa: a ideologia que ganhou foi a do shopping center. Dizia-se há alguns anos que a ideologia dominante numa sociedade é a ideologia de sua classe dominante. Se for verdade, os rolês mostram que a ideologia da classe média, seu “way of life”, seduziram os mais pobres. O que muitos deles querem é estar no mundo da classe média. Não querem romper com ela nem eliminá-la. Querem fazer parte dela, claro que com os ajustes necessários.

Se a classe média não gosta disso, é outra coisa (essa batalha, a “velha classe média” vai perder, e as chances do PSDB estão – como bem entendeu Aécio, mas não os jornalistas favoráveis ao partido – em conseguir ser o partido de todas as classes médias, não só da antiga). Mas a classe média, ou sua maioria consumista, poderia ficar contente. Porque isso significa que os movimentos dos jovens chamados rolezinhos não acreditam que um outro mundo seja possível. O problema é que a inclusão pelo consumo tem um alcance limitado, chega uma hora em que você tem de produzir e não só consumir, e a produção requer hoje competências cada vez maiores, que se chamam educação, cultura, ciência. O engraçado é que também elas podem dar (algum) prazer, mas nossa sociedade, independentemente da classe social, não sabe disso. Prefere o shopping.



Google Adwords ou Facebook Ads, onde anunciar?

Sempre me perguntam qual tipo de anúncio na internet é o melhor: O Google com seu sistema de busca e sua gigantesca rede de displays ou o Facebook Ads e suas ferramentas de segmentação de público? Não é possível dar uma resposta a essa pergunta sem antes entender qual é o objetivo desejado na ação. Neste artigo tentarei explicar de uma forma simplificada como funcionam esses dois tipos de publicidade digital e o retorno que se pode esperar com cada um deles.

Definindo qual é o objetivo.
A maioria das empresas que investem em marketing digital têm o mesmo interesse: aumentar o faturamento.

Quando se faz uma ação de venda, de produtos ou serviços, o raciocínio do empresário é simples: gastei X com publicidade e vendi 2X, então valeu a pena. Se a conta não fechar, quer dizer que o investimento não foi bom.

Mas também pode se ter a intenção de fortalecimento e/ou posicionamento da marca no mercado. Esse tipo de ação é chamada de “Brand Marketing”. Quando o objetivo é esse, não é possível fazer com tanta facilidade a conta “retorno VS. investimento”.

O importante é definir qual tipo de ação será executada, afinal, somente assim, é possível planejar e decidir os próximos passos.

Facebook Ads e Google AdWords: quando eu quero é vender.
O Google consegue, por meio de seu sistema, entregar os anúncios a um público que está interessado naquele momento por algo similar ou igual ao produto ou serviço que o contratante quer oferecer.

Por exemplo: você está pesquisando sobre uma viagem que irá fazer, buscando pontos turísticos, opções de lazer etc.. O Google, já sabendo em que você está interessado, irá lhe oferecer anúncios relacionados a sua busca. Pela lógica, alguém que procura informações sobre viagens e turismo pode ter interesse em alugar um carro, comprar passagens aéreas, fazer reservas em hotéis e por aí vai.  As empresas conseguem oferecer seus produtos e serviços diretamente ao público interessado. E isso dá muito retorno.

Em pouco tempo é possível calcular quanto está sendo gasto em anúncios por cada geração de novos negócios e vendas, e a conta “investimento VS. retorno” fica fácil de ser feita.

Já o Facebook Ads não consegue ter esse mesmo retorno quando a intenção é “vender mais”. A ferramenta conhece as pessoas que estão vendo os anúncios muito melhor do que o Google, mas não sabe o que os usuários estão querendo naquele momento.

Gosto de comparar o potencial de venda das duas plataformas da seguinte forma:

O Google funciona como se fosse um “shopping”. As pessoas quando vão até lá, geralmente, estão com a intenção de fazer compras. Sendo assim, quando é oferecido um produto as chances de sucesso são bem maiores.

Já o Facebook se comporta como um “ambulante” quando a intenção é vender. Se alguém está em uma praia, em um bar ou em outro lugar público, não tem necessariamente a intenção de comprar, mas é abordado por “ambulantes” que oferecem os mais variados tipos de produtos e serviços. E eles acabam vendendo, só que bem menos do que uma loja ou um shopping.

Quando queremos executar alguma ação de venda no Facebook, a única coisa que podemos fazer é tentar segmentar o público. É possível selecionar idade, localização, estado civil e outras informações que segmentam os usuários. Mas mesmo que já se tenha um perfil traçado do cliente potencial, o Facebook Ads ainda continua sem saber o que esse internauta quer naquele momento.

Então se o assunto é aumentar as vendas, o melhor serviço para se investir, sem dúvida, é o Google AdWords.

Artigo encaminhado por Pedro Guadalupe, diretor da Satis Marketing Digital e editor do Portal Bhaz
Redação AdNews


Relatório Google AdWords sobre golpistas e falsificadores

Google divulga relatório sobre golpistas e falsificadores identificados e banidos de seu sistema de publicidade


Relatório Google AdWords sobre golpistas


- O Google AdWords enfrenta uma dura batalha para proteger seus usuários de golpistas, falsificadores e da proliferação de malwares. Trata-se de uma batalha diária para garantir que os usuários tenham acesso apenas a anúncios relevantes e que garantam uma boa experiência de navegação. O relatório anual sobre a punição aplicada aos golpistas foi divulgada pelo blog oficial do AdWords. Quais foram alguns dos números apresentados e o que eles representam?

- Segundo o relatório, apenas no ano de 2013, cerca de 350 milhões de Links Patrocinados originados de golpistas foram banidos do sistema. Quando comparamos estes dados com os valores identificados no ano de 2012, percebemos um significativo aumento. No ano anterior, o número de anúncios suspensos foi de 224 milhões. Isto representa um aumento de 59% no último ano.

- Em um primeiro momento, estes números parecem apontar em uma direção desanimadora, como se a quantidade de golpistas atuantes tivesse aumentado. No entanto, o número de anunciantes identificados realizando claras violações das políticas do Google AdWords caiu consideravelmente – de 850 mil em 2012 para cerca de 270 mil em 2013.

- Obviamente, cabe a pergunta: se o número de golpistas caiu, como é que a quantidade deste tipo de anúncio aumentou? Isto se deu especialmente em função de melhorias no sistema de detecção dos Links Patrocinados. O Google AdWords tem utilizado diversos recursos para manter falsificadores e golpistas longe do seu sistema de publicidade digital. A otimização inclui melhorias no sistema envolvendo os recursos técnicos, financeiros e humanos. Uma equipe é constantemente treinada, e se mantém atenta para identificar violações das políticas de publicidade do Google AdWords e tomar as necessárias medidas repreensivas.

- Isto também é percebido quando analisamos os dados sobre anunciantes adeptos das falsificações. O número de falsificadores tentando burlar o sistema e prejudicar os usuários caiu de forma significativa. Em 2013, cerca de 14 mil anunciantes foram banidos por tentar vender produtos falsificados. Isto representa uma queda de 80% em relação a 2012.

- Segundo o Google AdWords, a queda no número de golpistas e falsificadores representam a frustração destas pessoas em relação à segurança encontrada no Google, e que estão migrando para outros sistemas, buscando alvos menos protegidos.

- Segundo o relatório, um dos campeões de reclamações recebidas pelo Google foram os softwares que violam os termos de publicidade por alterar o navegador padrão, instalar barras de ferramenta ou mesmo infiltrar malwares no computador dos usuários.

- Visando proteger seus usuários destes elementos que rondam a internet em busca de vítimas, o Google continua a manter atualizados seus sistemas de prevenção, bem como oferecer treinamento constante à sua equipe de engenheiros responsáveis pela segurança. Para não correr o risco de ter seus anúncios reprovados por violar acidentalmente as diretrizes do Google AdWords, você pode baixar nosso eBook Políticas de Publicidade, e se manter informado sobre quais são estes termos e condições.

- O relatório 2013 sobre anúncios e anunciantes banidos por violações dos termos e condições do Google AdWords pode ser observado no infográfico abaixo, (em inglês).

fonte: Clinks


Cenários para 2014 e os desafios para a gestão das empresas

Saber o que vai acontecer com a economia e os negócios no próximo ano e - se possível também nos anos seguintes - é o sonho de todos nós, empresários e executivos dos diferentes setores da economia. Afinal, de posse dessa informação poderíamos tomar antecipadamente as melhores decisões para nossos negócios.

Como ainda não conseguimos inventar a “bola de cristal”, o mais comum é traçarmos cenários sobre o comportamento mais provável das principais variáveis do ambiente que poderão afetar nossos negócios. O objetivo deste artigo é justamente apresentar as principais tendências para a economia mundial e brasileira. Além disso, vamos discutir os principais desafios do ambiente de negócio no Brasil e como enfrentá-los por meio da gestão.

Com relação à economia mundial, que apresentou forte retração econômica em função da crise de 2008, as tendências apontam para uma lenta retomada do crescimento a partir de 2014. Tal retomada já pode ser observada pelo fim do longo período de recessão da Europa, pela melhoria do quadro econômico dos Estados Unidos e pela manutenção do crescimento da China em patamares de 7% ao ano.

A recuperação da economia mundial, apesar de lenta, deve favorecer os países melhor posicionados para aproveitar essa oportunidade. Na América Latina, o Chile e os países do Pacto Andino, principalmente Colômbia e Peru, podem se beneficiar desse cenário. Tais países adotaram políticas fiscais e econômicas consistentes, além de acordos de livre comércio, que têm sustentado seu forte crescimento econômico.

Quanto ao Brasil, as tendências sinalizam uma baixa taxa de crescimento do PIB nos próximos anos. Tal cenário pode ser explicado em função do esgotamento do modelo de crescimento passado, baseado nos programas de distribuição de renda, no crédito abundante e nas políticas de isenção tributária. No cenário futuro, a capacidade de poupança e investimento do setor público deverá ser a mola propulsora do desenvolvimento. Entretanto, os níveis atuais dos gastos públicos e, principalmente, a ineficiência em sua aplicação, têm sido fatores restritivos de nosso crescimento.

Em termos setoriais, o desempenho negativo se concentra na indústria, cuja participação no PIB foi reduzida a patamares de 17%, menor valor percentual dos últimos cinquenta anos. A construção civil vem sustentando seu crescimento em função do crédito, mas o cenário é nebuloso após a Copa do Mundo de 2014. Quanto ao setor agrícola, após um ano excelente em 2013, as perspectivas são menos promissoras. Resta o setor de serviços, cujos preços internos encontram-se em patamares muito elevados, o que pode restringir seu crescimento futuro.

Além dos fatores acima citados, o ambiente de negócios no Brasil impõe dificuldades e restrições ao crescimento das empresas. Dentre os diversos fatores dificultadores podem-se destacar a elevada carga tribut ária, os altos encargos trabalhistas que oneram o custo do trabalho, a burocracia governamental, a infraestrutura precária e a falta de mão de obra qualificada. Tudo isso contribui para a redução de nossa competitividade internacional.

Entretanto, não se pode utilizar o argumento dos fatores externos, ou do “custo Brasil”, para explicar o mau desempenho de algumas empresas brasileiras. Um estudo publicado pela Harvard Business Review, em 2008, indicou que os fatores externos representam apenas 13% das causas do mau desempenho das empresas.

Esse mesmo estudo apontou que os fatores internos, principalmente os ligados a erros estratégicos e déficit de talentos, são os responsáveis por 87% das causas de fracasso. Isso explica porque dentro de um mesmo setor econômico, cujas empresas enfrentam o mesmo conjunto de fatores externos, é comum se observar empresas de alto desempenho ao lado de outras menos favorecidas.

Que lições podemos tirar desses fatos? Investir nos talentos de forma consistente e gerenciar estratégias de negócios alinhadas às tendências do mercado. Essa é a fórmula do sucesso, pois oportunidades existem para todos. Basta saber explorá-las.


Artigo encaminhado por Estevão Anselmo, mestre e doutor em administração pela FEA-USP, professor associado da Fundação Dom Cabral e sócio diretor da Nexus, empresa especializada na capacitação e gestão estratégica de pequenas e médias empresas. É associado ao CIESP
Redação AdNews



Postagens

Perfil

Minha foto
fernandoluigi57@gmail.com

Contatos:

Celular (TIM):
35 991 531 100

E-mail:
fernandoluigi57@gmail.com

Skype: fluigi2000