As empresas podem acessar seu perfil nas redes sociais? Essa pergunta
foi feita na última enquete realizada pelo Nube, entre os dias 18 e 19 de
abril, com o intuito de avaliar o comportamento das pessoas em relação a uma
mídia relativamente nova, mas presente na vida da maioria. Acompanhe o
resultado e conheça o pensamento e postura tomada pelos jovens.
A pesquisa , feita no site do Nube, englobou internautas entre 15 e 26
anos e contou com mais de dois mil votantes. Diante das cinco alternativas,
três delas, bem diferentes entre si, ficaram equilibradas. São elas: “Sim,
permito o acesso, pois é uma forma de melhorar a seleção”, com 35,18%; “Não, a
minha vida pessoal é diferente da profissional”, com 29,09% dos votos e
“Depende dos objetivos dessa observação”, com 20,97%.
Tal resultado demonstra o fato de ainda haver muita polêmica envolta do
uso das redes sociais como ferramenta complementar para os processos
seletivos.“Os dados da enquete mostram essa divisão de opiniões. No entanto, a
utilização dos sites de relacionamento para aprimorar as seleções nas empresas
é uma realidade internacional e, por aqui, também já é tendência”, afirma
Henrique Ohl, analista de treinamento do Nube.
Para ele, independentemente de a vida pessoal ser, ou não, separada da profissional, devemos ficar
atentos. Afinal, do outro lado do
computador, nem sempre encontraremos uma pessoa com uma opinião igual a
nossa. “Consequentemente, a melhor estratégia é cuidar da nossa imagem nas
mídias sociais, de forma a ambos os grupos observarem nosso perfil e terem boas
impressões”, comenta.
O analista não enxerga necessariamente o bloqueio do perfil como ponto
negativo. Segundo ele, a escolha é do
candidato e a imagem deixada vai depender muito da área de atuação. Por
exemplo, para segmentos relacionados à comunicação, a ferramenta pode servir
como portfólio. “Uma dica é fazer um perfil em redes sociais corporativas”,
aconselha Ohl. Já para outros ramos, ter ou não um perfil acessível digitalmente,
por enquanto, costuma ser indiferente.
Na enquete ainda foram citadas as opções: “Sim, se estou em uma rede
social, quero ser visto”, com 8,21%, e, em último lugar, com 6,55%, “Não, isso
é invasão de privacidade”.
Apesar dos diferentes pensamentos, é preciso sempre não exagerar e
adotar uma postura "cuidadosa".
As redes sociais devem ser vista como uma ferramenta e, como tal,
precisam ser utilizadas de maneira adequada.
Redação AdNews