O IBGE divulgou em 31 de agosto de 2012, as estimativas das populações residentes nos 5.565 municípios brasileiros com data de referência em 1º de julho de 2012. Estima-se que o Brasil tenha 193.946.886 habitantes, 3.191.087 a mais do que em 2010, quando a população chegou a 190.755.799. São Paulo continua sendo a cidade mais populosa, com 11,37 milhões de habitantes, seguida por Rio de Janeiro (6,39 milhões), Salvador (2,71 milhões), Brasília (2,64 milhões) e Fortaleza (2,50 milhões). Em relação a 2010, não houve mudança na lista dos 15 municípios mais populosos. Juntos, esses municípios somam 40,75 milhões de habitantes, representando 21,02% da população.
Em 2005 a ANJ - Associação Nacional de Jornais divulgou uma pesquisa que eu particularmente considero triste demais, e para mim, ainda, justifica tamanha desinformação que existe entre o povo brasileiro, e tem como consequencia infeliz e significativa, quando o Leitor vira Eleitor, a cada pleito.
Neste ano, 2005, o IBGE estava na metade do Censo que em 2010 nos apresentou uma população estatística de 190.775.799. No Censo de 2000, eramos em 169.799.170. Vamos tirar uma média entre 2000 e 2010 então calculamos que em 2005 eramos em 180.287.480 brasileiros. Pois bem. A pesquisa ANJ informava então que 33% da população brasileira tinha o hábito de "ler" alguma coisa. Ou seja, 59.494.868 de 'leitores'. Deste 'universo', 17% lia jornais, portanto, 10.141.127 pessoas buscavam informações, notícias, ou só o resto (classificados, horóscopo, obituário...etc.). Esse número em 2005 espelhava o anseio do brasileiro por informação e assim gerar opinião. Triste? Voce acha que mudou muita coisa?
Em 2009 o Brasil ocupava a 95ª colocação entre países com identificação à leitura de jornais. Ranking: ... 92º Filipinas, 93º Portugal, 94º Jamaica, 95º BRASIL, 96º Paquistão, 97º Uruguai, 98º Guiana Francesa....
O papel das redes sociais com a informação:
Agora temos uma influencia maciça das redes sociais que multiplicam informações - fatos - notícias, e o que temos já em andamento quanto a pesquisa de predileções, é que os assuntos de maior interesse são: piadas, deboches, auto ajuda, e fofocas pessoais e de celebridades. Uma população ainda ínfima utiliza das redes sociais para leitura de conhecimento e informação.
Moeda forte para o mundo político:
O hábito de "Ler" ainda é para poucos, pois a TV e o Rádio de certa forma facilitam a vida das pessoas que colhem informações quaisquer que sejam. Mas já é um bom 'negócio' para o ouvinte que quer de fato formar opinião a respeito 'de' (pouco importa), mas acaba formando. Prova de tamanha influencia áudio e visual, é que em ano de eleições os veiculos impressos privam-se e são privados por lei, a exibir 'santinhos', apenas. Já o poder do rádio e tv são obrigatoriamente utilizados por uma lei que não há parlamentar que pense em derrubar, até porque toda e qualquer emissora de rádio e de tv ainda são instrumentos de concessão e automaticamente, objetos de permuta. Não existe o 'dono' de uma rádio ou uma tv, são apenas concessionários com empresa constituída para transmissão.
O mundo com a Internet:
São comuns as reclamações do desgoverno que não proporciona Educação e Cultura, entre outras faltas, mas a culpa começa pela população que não busca de forma livre, desarbitrária, as veracidades do mundo em que vivemos. E hoje, bem diferente de 10 anos atrás, a rede mundial de computadores nos proporciona conhecimentos dos mais diversificados, até mesmo na hora de votar.
Em segundos temos notícias do outro lado do planeta. Confortavelmente dentro dos lares que possuem internet e banda larga (mesmo que precária) é possível manter-se comunicado com um ou milhares ao mesmo tempo, obter notícias pessoais e familiares.
Uma questão de segundos, é só pensar em querer.
Fernando Luigi
fontes: ANJ http://www.anj.org.br/a-industria-jornalistica/leitura-de-jornais-no-mundo; IBGE http://www.ibge.gov.br/home/
