Embora seja algo novo por aqui, já podemos falar sobre a aceitação do público brasileiro. Segundo dados do Our Mobile Planet, os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso e o Distrito Federal já possuem um número de celulares maior que o número de habitantes.
Há estudos, como da eMarketer, que mostram estão sendo investidos no País mais de US$ 41 milhões com publicidade móvel. A prova de que isso funciona está na efetividade das ações e nos resultados, claro.
Mas afinal, o que leva as agências de publicidade e de marketing a investirem em campanhas de Mobile Marketing? Razões não faltam para apostar nessa modalidade de comunicação empresarial, ainda em busca de crescimento do serviço no País.
A segmentação no mundo mobile é uma realidade e potencializa os resultados dos anunciantes. Atualmente é possível impactar o consumidor de acordo com o perfil de consumo nas diversas plataformas móveis, seja desde o consumidor que possui um smartphone que acaba de ser lançado até um “feature phone” – celulares que não são smartphones, porém possui diversas funções.
Utilizando a inteligência mobile sabemos quem são os consumidores, o que acessam e onde estão. Desta forma, conseguimos impactá-los de maneira assertiva, apresentando bons resultados às agências de publicidade/marketing. A hipersegmentação pode ser aplicada em diferentes meios, do SMS ao uso de aplicativos.
Outros fatores importantes são a agilidade e a instantaneidade. As campanhas mobile off deck – anúncios em portais que aparecem apenas quando acessados de aparelhos moveis e que normalmente direcionaram o usuário para um site otimizado para o celular – seguem a agilidade das ações on line e em poucas horas o anunciante estará no ar, “conversando” diretamente com milhares de pessoas. É possível programar campanhas de advertising “Display Mobile” em portais e adnetworks de forma rápida e eficiente. Já as campanhas que necessitam de aprovação das operadoras, como por exemplo uma ação de SMS Marketing, demanda em média dois dias úteis para liberação.
Quando falamos de personalização, é importante mencionar que ações de mobile marketing não são mensagens publicitárias, são diálogos. O sucesso de cada campanha de mobile marketing depende da forma pessoal e individual como são tratados os públicos-alvos. Sem esquecer que os celulares são itens pessoais, sendo assim não podemos ser invasivos. A personalização é fundamental para se ter bons resultados.
E como mensurar resultados? Um dos maiores problemas que empresas e agências encontram ao investirem em uma nova mídia – como o mobile marketing – é de conseguir medir a efetividade das campanhas. Em mobile marketing isso já é possível, principalmente se comparado a outras mídias de marketing direto. Vamos usar como exemplo o envio de SMS.
Hoje, existem ferramentas específicas que ajudam a mensurar os resultados e entregar relatórios valiosos para os clientes e anunciantes, recebendo feedbacks sobre: quando houve o acesso, onde foi realizado, em que modelo de aparelho, quantas vezes o consumidor visualizou o conteúdo, além de outras importantes informações que ajudam na análise e mensuração das campanhas.
Mobile não é caro: quanto custa para o anunciante atingir o publico certo na hora certa e ainda ter 97% de taxa de visualização? Quanto custa para desenvolver um aplicativo? Pois bem, esse tipo custo pode ser muito mais barato do que se imagina. Comparado-se às tradicionais mídias de marketing direto, o mobile marketing chega a custar 1/3 do valor investido, e tem taxas de retorno que podem atingir três vezes mais do que outras mídias. O desenvolvimento de aplicativos podem variar de preço, dependendo da complexidade, porém podemos fazer um cálculo inverso. Quan to custa para a sua empresa estar presente no dia-a-dia dos clientes / consumidores e poder se relacionar o momento que desejar? Basta fazer essa análise e irá verificar que o custo para o desenvolvimento de um aplicativo não é tão caro como se pensava.
Artigo encaminhado por Gustavo Luveira, sócio e diretor de Marketing da Kanamobi e professor da São Paulo Digital School.
Redação AdNews